Dançando juntos desde a preparação para o carnaval de 2020, Diogo Jesus e Bruna Santos renovaram como o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da Mocidade para o Carnaval 2025. Em entrevista ao site CARNAVALESCO, o casal fez o balanço sobre o desfile de 2024, a expectativa com a chegada do casal Lage, a busca por alguém para ocupar o lugar da coreógrafa, que acaba de sair, além de falarem sobre a abordagem mais tradicional do quesito.
Ao avaliar o Carnaval 2024, Bruna Santos, primeira porta-bandeira da Mocidade, compartilhou: “Para mim e para o Diogo foi um carnaval maravilhoso, nós conseguimos obter as notas para a escola, fizemos um bom desfile e espero que 2025 seja a mesma caminhada, que dê tudo certo para Mocidade e que seja um carnaval glorioso”.
O mestre-sala, Diogo Jesus, complementou: “A gente vem numa crescente muito boa e eu só tenho a agradecer toda essa parceria. Tenho certeza de que 2024 foi um ano de muito aprendizado e para 2025 vai ser mais ainda. Cada ano que a gente passa nossa parceria vai só aumentando os objetivos de conquistar coisas boas”.
Com o objetivo de obter um resultado melhor no Carnaval 2025 e recuperar a identidade da escola, a Mocidade está de volta com os carnavalescos Renato Lage e Márcia Lage. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira comentou a expectativa para esse trabalho.
“A expectativa está grande, é um novo carnavalesco, ele já fez história na Mocidade, estamos bem ansiosos para ver nossas fantasias e temos certeza de que virá um belo trabalho”, afirmou Bruna.
“Até agora a gente conseguiu se adaptar a todos os carnavalescos que passaram e com o Renato a gente tem certeza de que a gente vai se preparar mais ainda, mais do que a gente se prepara, para estar apto ao que ele for mandar para gente”, garantiu Diogo.
Em relação à saída da coreógrafa Vânia e como será daqui para frente, Bruna disse: “A Vânia teve um papel primordial para gente no início do carnaval, em 2020 e ela fez um trabalho incrível para gente, apesar de termos nosso próprio estilo de dança e nossa conduta, mas a Vânia fez muito pela gente. Sou eternamente grata a ela por tudo que ela faz comigo, eu sou da academia dela, eu sou professora de ballet da academia dela, então nosso contato sempre vai permanecer. gente tem um carinho e agradecimento por ela. Até o momento, não temos uma nova coreógrafa em vista, mas tanto a escola quanto nós estamos em busca disso”.
Para Diogo, o sentimento nesse momento é de gratidão e otimismo: “A Vânia foi muito importante para o meu crescimento como mestre-sala. Quando a Bruna chegou, eu estava num momento abaixo do nível, e ela nivelou a minha dança com a da Bruna, formando esse casal encantador na avenida. Só posso ficar feliz por tudo que ela fez, triste por ela ter saído, mas precisamos seguir em frente, o carnaval é assim. Estamos aguardando a nova coreógrafa, ou o novo coreógrafo. Tenho certeza de que a escola fará uma grande escolha junto conosco, e vamos encantar novamente”.
O casal também expressou opinião sobre os jurados terem justificado que esperam que as próximas apresentações venham com uma dança mais tradicional.
“Eu acredito que a dança tradicional realmente nunca deve morrer, quando os jurados destacam isso, estão apontando algo importante, porque às vezes vemos casais muito coreografados. Acredito que precisa ter a medida certa, nem muito coreografado, nem muito tradicional. O tradicional a gente sempre vai fazer, até porque tem os passos obrigatórios, então o tradicional é uma marca do casal e é muito bonito dançar a dança tradicional do mestre-sala e da porta-bandeira, que é nossa tradição, nossa arte, mas sempre com uma pitada de inovação”.
“Eu sou fã da dança tradicional e trabalho muito nisso com a Bruna. Estamos sempre fazendo uma dança tradicional, mas também adicionamos uma pitada de coreografia para enriquecer ainda mais a apresentação. Fazíamos isso com a Vânia. Tenho certeza de que os jurados estão certos, o tradicional é bonito, mas também é interessante trazer um diferencial na dança e os jurados gostam também”.