Pelo terceiro ano consecutivo, Marcelinho Calil foi eleito o melhor gestor do carnaval. Ele esteve presente na cerimônia de premiação no Teatro da Biblioteca Parque, no Centro do Rio, e ao discursar lembrou do pai, citando Marcelo Calil como mentor do projeto na Viradouro.
“Esses prêmios aqui são uma alegria imensa, agradecer ao site CARNAVALESCO, é muito importante para gente o reconhecimento. E sobre gestão, a minha obrigação é fazer justiça. Esse projeto da Viradouro começou há alguns anos e passa necessariamente por uma pessoa muito importante que é o meu pai, o mentor desse projeto, que acredita muito nas relações das escolas de samba com suas comunidades”.
O dirigente frisou que o legado da gestão Calil é o resgate da comunidade da Viradouro.
“Quando a gente entra na Viradouro, eu não vou negar que o pensamento competitivo é muito importante. Todos os dias a gente vai para competir. Mas, sem dúvida nenhuma, a parte institucional, o legado da Viradouro, o resgate mais importante foi com a comunidade, seguindo até o exemplo da Beija-Flor, com o Almir aqui presente, já de uma geração um pouco mais velha. Mas, também tem um lado positivo para mim de ter tido a oportunidade de ter aprendido muito com tantas pessoas que estão aqui, assim como tantos baluartes que foram deixando um legado e cabe a gente escutar e tentar pôr em prática tanta coisa importante que a gente aprendeu”, conclui o presidente.
Mestre Ciça e o casal Segredo também expressaram emoção pela escolha do público.
“Eu queria agradecer as pessoas que votaram , ao site, não poderia deixar de agradecer aos meus diretores de bateria que trabalharam comigo lá atrás e que trabalham hoje comigo, fazem parte da minha história. Agradeço ao meu presidente Marcelo, ao meu patrono, a todas as escolas que eu trabalhei. A nossa rivalidade é na Avenida, mas depois que passa a gente é unido, tem amizade no dia a dia com todos”, se manifestou o mestre Ciça.
“É uma honra pra gente estar aqui ao lado desse timaço. Gostaria de agradecer a nossa equipe, porque se não fosse o empenho e a dedicação de todos a gente não estaria aqui”, agradeceu o coreógrafo Rodrigo Negri.
“Jamais imaginei um reconhecimento como esse. Nunca imaginei estar no mesmo palco com tanta gente que eu via quando era uma garotinha, recebendo o mesmo prêmio. Para mim é um sonho. Por onde a gente passa a gente aprende, deixa um pouquinho da nossa história. Eu aprendi muito com o Elmo(José), com a garra, com olhar para o componente, tento aplicar isso nas minhas comissões de frente. E agora, escrevendo um capítulo novo na Viradouro, é um sentimento de como se a gente estivesse começando de novo, a gente está se reinventando como artistas em uma nova escola”, finalizou Priscilla Mota.