Enfim, aconteceram os tão sonhados desfiles das escolas de samba de Brasília. Datas marcantes ficam para a história, mas este último final de semana é aquele que se pendura em um quadro. É assim que Sol Montes, subsecretária de difusão e diversidade cultural, está sentindo. É claro que ninguém faz nada sozinho. Os apoios, parceiros e projetos são de suma importância. Mas quem toma as rédeas, liderança e iniciativas, tenha um reconhecimento maior no futuro.

Sol Montes  expressou seus sentimentos em relação aos desfiles das escolas de samba de Brasília. No final de tudo, após o fim do desfile da grande campeã, Asa Norte, era nítida a felicidade e emoção estampada no rosto da idealizadora. “Foi tudo lindo. Até superou as expectativas. O comprometimento, o brilho nos olhos e o capricho das escolas fez com que a gente acreditasse que ano que vem vai ser muito melhor”, disse.

Sonho realizado

Sol é reconhecida como a ‘guerreira’ por ter corrido atrás e ter colocado tudo em prática. Recebeu grandes homenagens e realizou discursos antes e depois dos desfiles, além de ter sido a inauguradora da passarela no ritual de lavagem, realizado na última sexta-feira. “Eu só carrego sonhos, mas ninguém faz nada sozinho. A gente vai construindo um tijolinho de cada vez e por isso que deu esse resultado”

O próximo ano

Vale ressaltar que os desfiles aconteceram em um lugar improvisado. Já foi falado que o sonho dos desfilantes de Brasília é construir um Sambódromo próprio. Antigamente, havia o ‘Ceilambódromo’, na região de Ceilândia (DF). Mas por algumas questões deixou de existir. Entretanto, para Sol Montes, o sucesso foi tanto que se deve pensar em outro local para realizar os desfiles de 2024. “Eu tenho certeza que não vai caber esse tamanho ano que vem (passarela Marcelo Sena). A gente vai ter que pensar em um lugar muito maior, porque as pessoas vão acreditar ainda mais que é possível”, completou.

De fato, a passarela Marcelo Sena é relativamente pequena, apesar de ter sido bem estruturada e em um local provisório. É um lugar que comporta 6 mil pessoas e tem uma pista de 220 metros. Foi improvisada no Eixo Cultural Ibero-americano de Brasília.