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Série Barracões: Apostando no colorido e em história inédita, Viradouro traz mensagem de tolerância religiosa ao falar do culto ao candomblé Jeje

A Viradouro tem batido na trave nos últimos anos. Após a conquista de 2020, a agremiação conseguiu um vice-campeonato e um terceiro lugar. Sempre presente no top 3 desde que voltou ao Grupo Especial em 2019, a Vermelha e Branca do Barreto vai apostar novamente em um enredo profundo, complexo, inédito e carregado de religiosidade para buscar o terceiro título da elite do carnaval carioca. E uma das grandes apostas é o carnavalesco, Tarcisio Zanon, que não perdeu nenhum décimo válido nos quesitos plásticos e em enredo desde curiosamente no ano do título. Produzindo o segundo desfile na escola em voo solo, o artista quer se manter inatingível pela caneta dos jurados para ajudar a Viradouro a conquistar mais um caneco.

Fotos: Rafael Arantes/Divulgação Viradouro

“Eu quero manter esse título aí. Se Deus quiser, estamos trabalhando muito para isso, e estendo esse resultado muito a essa equipe, porque a minha equipe, a equipe da Viradouro, o suporte que nós temos aqui , o suporte muito mais que só financeiro, o suporte organizacional, humano, que faz com que essa equipe se mantenha junto, faz com que esse resultado aconteça. Esse resultado não é só meu, é de uma equipe cada vez mais amadurecida, com um suporte muito grande por trás disso”, aponta o carnavalesco.

Em 2024, a Unidos do Viradouro levará para a avenida o enredo “Arroboboi, Dangbé”, sobre a energia do culto ao vodum serpente. Força que se manifestou desde épicas batalhas na Costa ocidental da África e que influenciou as lutas das guerreiras Mino, do reino de Daomé, iniciadas espiritualmente pelas sacerdotisas voduns, dinastia de mulheres escolhidas por Dangbé. O carnavalesco Tarcisio Zanon explica que o tema chegou até o artista ainda quando produzia o carnaval do ano passado sobre a Rosa Maria Egipcíaca e o conquistou e o levou a pensar como produzir para um desfile.

“Ano passado, quando fizemos a pesquisa da Rosa, a gente descobriu a religiosidade dela que era o Acotundá originário. E o Moacir Maia, que foi o escritor desse livro, foi convidado para desfilar e um dia ele esteve no barracão e a gente apresentou a obra da Rosa para ele, e ele nos contou que ia lançar um livro no ano que vem que era sobre as sacerdotisas voduns. Quando ele falou isso, me acendeu um alerta. Eu pensei em falar de vodu, uma coisa que pode ser interessante. Ele me antecipou a pesquisa antes do lançamento, eu li o livro e foi o estalo para que eu pudesse ir mais a fundo nesta história. Liguei para uma amiga minha da Bahia e perguntei para ela se ela conhecia alguém que tivesse mais conhecimento do assunto, e por uma coincidência, a namorada dela tinha acabado de ser feita na primeira casa de santo vodum na Bahia. E aí ela marcou uma reunião minha com a mãe de santo e com os antropólogos da casa. A partir daí o enredo foi ganhando corpo”, relata o artista.

Por se tratar de uma temática que ainda não possui tantas informações reunidas e organizadas, a equipe de Tarcisio Zanon teve que se virar para construir a narrativa, contando obviamente com a pesquisa de Moacir Maia, mas também desenvolvendo o seu próprio trabalho. Para êxito nesta tarefa, o carnavalesco da Viradouro contou com uma importante ajuda de um pesquisador que já vem fazendo parte da família vermelha e branca de Niterói nos últimos anos.

“O João Gustavo Melo neste sentido foi fundamental para a pesquisa, esteve junto o tempo todo para a gente conseguir fazer essa amarração toda para contar essa saga. E foi se descortinando todas essas informações preciosas que fazem a nossa narrativa. Eu costumo dizer que o nosso enredo ele não tem como você pesquisar no Google, ou colocar na inteligência artificial e pedir como será esse enredo, porque a gente foi cruzando várias informações, informações históricas, registros históricos, documentários, oralidade das pessoas da casa, dos antropólogos para que a gente conseguisse compilar todas essas ideias e traçar essa narrativa”, explicou Tarcisio.

Serpente Sagrada na paleta do arco-íris, uma explosão de cores

Os poucos sortudos que entram no barracão da Viradouro neste pré-carnaval, além de ficarem admirados pela grandiosidade das alegorias como nos últimos anos, percebem uma verdadeira explosão de cor, uma opção por utilizar de forma mais intensa a paleta de cores, mais voltado para o colorido, mas tudo isso tem uma razão.No candomblé Jeje há Dangbé, o culto a serpente, o vodum de proteção, do equilíbrio e do movimento. Nele tudo avança e tudo retorna, nada acaba. Por isso é materializado pela imagem da cobra engolindo a própria cauda. Uma das imagens mais esperadas é justamente a da serpente, como virá presente no desfile da Viradouro. A cobra vai se relacionar de forma bastante destacada pela opção na paleta de cores relatada acima, como explica Tarcisio Zanon.

“Ao pensar este carnaval, primeiro que a gente está falando sobre um enredo que trata de um sagrado em que o símbolo dessa serpente é o próprio arco-íris. Isso me trouxe uma liberdade cromática enorme. Eu não poderia deixar de retratar essa serpente sagrada sem utilizar toda a paleta de cores. E fora isso, a gente está tratando de uma África múltipla, uma África que ainda não foi muito difundida na Sapucaí. A gente procurou na pesquisa encontrar essa África colorida, essa África das estampas, das cores novas, por isso, eu acho que, quando o sambista, quando a Marquês de Sapucaí se deparar com essa África vai ter esse impacto que eu acho que vai ser bem favorável para trazer esse novo olhar para essa África”, aposta o profissional.

E, claro, há outro ponto importante que fez com que Tarcisio pensasse no uso das cores, não só olhando pelo prisma do contexto do enredo. Em 2023 já aconteceu bastante, mas em 2024 há uma clara intenção de um uso maior por parte dos carnavalescos da iluminação cênica da Sapucaí. Pela primeira vez, na Passarela do Samba, cada escola do Grupo Especial do Rio de Janeiro, terá o controle total do sistema de iluminação de toda a Avenida nos desfiles de 2024. Desde dezembro, as agremiações estão em contato com a equipe que opera o sistema e já iniciaram os testes oficiais, principalmente, em seus tripés e integrantes da comissão de frente. A Viradouro é mais uma escola que vai explorar essa tecnologia.

“A gente está trabalhando também uma materialidade nova que o mercado está trazendo. A gente tem o recurso da iluminação, esse ano está muito mais próximo da gente, porque a gente está conseguindo pautar muito mais isso e estudar muito mais. Eu procurei utilizar materiais que pudessem causar contrastes com essa luz. Vocês podem esperar um refletivo muito maior, um contraste muito maior, essa matéria que a gente utiliza na estrada que é o ‘olho de gato’, a gente está utilizando para refletir a luz. A gente vai ter um jogo de luzes com o trabalho feito muito interessante, acho que na Marquês ainda não se pode explorar e agora a gente da nova geração está tendo essa oportunidade”, analisa Zanon.

Nos dois últimos anos, a iluminação vem sendo utilizada na Avenida, mas com reclamações dos artistas e do público, muito no sentido de que o foco de luz em alguns casos poderia esconder os componentes, além da questão da escuridão nas arquibancadas. Agora, o clima na maioria das escolas de samba é de encantamento com uma possibilidade artística. Ciente das críticas pela forma que o recurso foi utilizado recentemente, Tarcisio entende que a iluminação cênica deve ser aproveitada com parcimônia, procurando valorizar ainda mais o espetáculo e os componentes que são os protagonistas dos desfiles.

“Eu pretendo, vou usar, mas eu me preocupo muito com não perder as características do artesanal popular. O carnaval é feito disso. O carnaval tem como alma o artista, o brilho, o volume, o exagero, isso é o que faz a nossa arte ser tão diferenciada. E o detalhismo, não é utilizar a luz para esconder isso, é utilizar a luz para enaltecer esse trabalho”.

Arte cinética mais presente este ano e outras surpresas

Um aspecto que a Viradouro trouxe em sua estética no carnaval passado foi a chamada arte cinética, que é nada mais, nada menos, que o estilo que explora a ilusão de ótica e o movimento. Quem não se lembra, no carnaval passado, da pequena gota no abre-alas que subia e descia, ou do São Miguel que parecia voar sem estar preso a nada, e também do carro do Sagrado Coração de Jesus em que havia muito movimento de giro nas estruturas como que gerando uma hipnose. Pois bem, para 2024, a promessa do carnavalesco Tarcisio Zanon é de que será ainda maior o uso deste recurso, inclusive em outros lugares do desfile, não só nas alegorias.

“A arte cinética vai estar presente muito mais até do que foi ano passado. Agora vamos ter nas fantasias também. Foi uma aposta que deu certo e a equipe que eu trabalho com cinético, que é de Parintins, cada vez mais está amadurecida neste trabalho, então eu venho trazendo propostas mais revolucionárias ainda esse ano, como deu resultado no ano passado, acredito que tem potencial para dar resultado esse ano também e tem outros aperitivos que a gente vai implantar e estamos apostando que dará muito certo também “, promete o artista.

Conhecido por um estilo bem atento aos detalhes, que procura fazer com que as alegorias não só sejam formadas por grandes esculturas, ou grandes estruturas e a ornamentação, mas trazendo para cada mínima parte do elemento alegórico uma atração diferente, Tarcisio esclarece que quer que o público se impressione com os carros não só de longe mas que esteja atento a tudo que acontece também no mais próximo que estejam do elemento.

“Eu sempre, em toda a minha carreira, procurei trabalhar cada vez mais e mais esse detalhismo, mas é claro que existe um pensamento de limpeza macro da forma, por mais que você tenha aquele micro visual, este micro tem que estar casado com o macro. Não tem como. Eu penso sempre essa colorimetria, esse artesanal, esse adereço, que faça com que esse conjunto visual se torne uma massa única, mas se você olhar de perto você vai se entreter visualmente também. É muito detalhe para poder captar”, argumenta o carnavalesco.

E com o trabalho quase todo pronto, o artista não consegue eleger uma alegoria preferida, ou dizer qual será a que mais vai se destacar e impactar o público. Para Tarcisio Zanon, o conjunto da Viradouro em sua totalidade é onde residirá toda a força do desfile.

“Para mim esse ano é uma questão extremamente difícil. Porque eu trabalhei esse carnaval para o conjunto. Acho que o que tem força de fato no carnaval da Viradouro de 2024 é o conjunto, o todo da obra, eu não consigo dizer qual será a melhor alegoria porque cada alegoria tem uma característica artística, tem uma identidade artística, tem uma pesquisa diferente. Se você gosta do teatral, você vai ter o teatral, se você gosta de se emocionar, você vai se emocionar com alguma, se você gosta de algo mais forte você vai ter algo mais forte, se você gosta de tecnologia, você vai ter. Vai muito do gosto de cada um. Para o meu gosto , eu falo do conjunto da obra. Espero atender. Primeiro a gente faz para a gente, eu como espectador, espero atender também o grande público e se você estiver ali atento vai ter um pouquinho para cada gosto”.

Mensagem sobre respeito às religiões de matriz africana e desmistificação do culto Jeje

Com o ineditismo presente no enredo deste ano, e por se tratar de um tema que não é, infelizmente, de forma tão recorrente apresentado às pessoas, é natural haver a preocupação em como o público vai receber o desfile, se ficará clara a compreensão. O carnavalesco Tarcisio Zanon conta que vai trazer símbolos e representações que sejam mais orgânicos ao grande público. Este desafio pode ser inspirador a um artista que trabalha de forma mais direta com as artes visuais.

“A gente sempre tem que pensar nos signos visuais que atendem ao senso comum. Quando você fala de vodum, a primeira imagem que se vem à cabeça, o senso comum, são os bonequinhos espetados para o mal. A ideia da Viradouro não é se desfazer deste signo, mas desconstruir essa imagem. Todas as pessoas vão entender ou pelo menos é o que se pretende fazer, é que as pessoas saiam transformadas da Avenida e ao mesmo tempo, eu tenho uma oportunidade que é muito única, de contar uma religião que é completamente fechada, que você não tem muitas referências visuais e fazer com que as pessoas passem a ter uma imagem do que é o candomblé Jeje, do que é o vodu. Assim também aconteceu com Rosa Maria. A liberdade criativa foi muito maior. As pessoas não sabiam quem era a Rosa. Para o imaginário do público hoje, imageticamente foi o que eu consegui captar e transformar ali na Marquês de Sapucaí. E assim também será com esse enredo. Para o artista, é muito mais gostoso, muito mais desafiador quando você traz algo novo e você precisa construir esse imaginário na cabeça das pessoas e desconstruir também”, conta o carnavalesco bastante animado.

Com uma samba que tem sido bastante elogiada neste pré-carnaval, a Viradouro pretende mais do que garantir a nota em quesito, mas impulsionar a evolução, harmonia e abrilhantar ainda mais a bateria. Com um concurso extremamente acirrado, com a obra sendo escolhida verdadeiramente na final, os compositores proporcionaram alguns meses de intensa disputa, que teve em suas consequências muito mais do que apenas um bom samba, ou espetaculares noites de boa música. O conhecimento dos poetas da Viradouro sobre o tema também foram fundamentais para o trabalho do carnavalesco Tarcisio Zanon.

“No processo de tirar dúvidas aconteceu muita troca. Nosso receio, meu e do Gustavo(Melo), era que os compositores não tivessem entendimento, até por ser uma coisa muito limitada para pesquisa, muito longe do palpável nosso, da nossa realidade. E os compositores chegaram com informações novas, muitos já eram feitos no candomblé Jeje e a gente ficou impressionado como eles entenderam e como eles contribuíram para a pesquisa. Os sambas que não ganharam também contribuíram, tanto que nomes dados a alas, nomes dados a alegorias foram retirados de composições que não chegaram nem à final. Essa troca foi muito legal, muito importante para o nosso conhecimento e para o conhecimento dos compositores”.

Por fim, o carnavalesco Tarcisio Zanon frisa que mais do que tudo esse enredo pretende desmistificar e “desdemonizar” alguns conceitos equivocados e preconceituosos que surgem sobre as religiões de matriz africana, e especificamente, sobre o vodu, sobre o candomblé Jeje. O desfile da Viradouro é sobretudo um pedido de respeito a esses cultos e a esses sagrados.

“A importância desse enredo é transformar as pessoas. Se as pessoas saírem da Avenida com a simples informação na mente de que o candomblé Jeje, sem a água e sem a folha não vive, para mim já vai ser um ganho enorme porque as pessoas não terão mais aquela ideia negativa relacionada a esse sagrado. É essa a nossa missão”, finaliza Tarcisio.

Conheça o desfile

A Viradouro vai encerrar a segunda noite de apresentações do Grupo Especial e levará para a Marquês de Sapucaí seis alegorias, dois tripés e o elemento alegórico da comissão de frente. Ao todo são 23 alas. O carnavalesco Tarcisio Zanon destacou que a divisão dos cinco setores está de acordo com o abordado na sinopse. Confira um breve resumo baseado no texto da sinopse de João Gustavo Melo:

DANGBÉ – O CULTO À SERPENTE

“Um facho sinuoso desliza sobre o chão, chacoalha as folhas, estremece a terra e borbulha as águas. É Dangbé, o vodum da proteção, do equilíbrio e do movimento. Nele, nada principia nem finda, tudo avança, tudo retorna. É o constante rodopio do universo, o círculo fechado, sentido materializado pela imagem da cobra engolindo a própria cauda.Foi assim que resplandeceu Dangbé entre os povos de Uidá, na Costa da Mina, após a épica batalha contra o reino vizinho de Aladá”.

O PACTO MÍSTICO DAS GUERREIRAS MINO

As guerreiras Mino, as mulheres mais temidas do mundo, eram esposas e guardiãs do palácio do Rei do Daomé, além de audazes caçadoras de elefantes, cujos marfins eram utilizados como matéria-prima em cerimônias oficiais e religiosas. Ao serem recrutadas, participavam de um ritual de iniciação conduzido pelas sacerdotisas voduns, senhoras do trono da magia e dos encantes. Nessa sagrada assembleia, realizavam um pacto místico para que nunca traíssem umas às outras. O espírito de coletividade forjava a arma mais poderosa de que dispunham: o valor inegociável da lealdade”.

LUDOVINA PESSOA E A HERANÇA VODUM NA BAHIA

“Com a missão de perpetuar os cultos voduns no Brasil, Ludovina Pessoa ondeou pelo imenso oceano com a companhia mística dos seus antepassados. Tornou-se o pilar de terreiros consagrados aos voduns, entre eles o Seja Hundé, na cidade de Cidade da Cachoeira, no Recôncavo Baiano, e o terreiro de Bogum, erguido no coração de Salvador. No Bogum, casa centenária de liderança feminina, foram plantadas sementes de liberdade, tornando-se importante local de apoio à Revolta dos Malês, ocorrida em Salvador na primeira metade do Século XIX”.

ENTRE A CRUZ E A SERPENTE: TEMPLOS SINCRÉTICOS

“Agora não só os voduns protegiam as mulheres. Com as irmandades, as mulheres também protegiam os voduns. Assim, tornaram-se senhoras da cura, da fortuna, da fertilidade, das adivinhações, dos conselhos e do destino. Orientações espirituais feitas inclusive a brancos e brancas que repudiavam publicamente o culto aos espíritos, mas que rogavam auxílio à magia nos fundos dos templos de adoração católicos. Em Cachoeira, no terreiro do Seja Hundé, Ludovina foi o elo entre muitas das sacerdotisas reunidas em irmandades, estabelecendo laços de pertencimento entre os clãs. Unidas, teciam uma rede matriarcal associativa, erguida com devoção e lealdade, pacto firmado sob a cruz e a serpente para que nunca abandonassem umas às outras”.

TERRA, TERREIRO CÓSMICO

“E cá estamos nós, Viradouro e Jeje, cruzando energias e tambores. A formação do Candomblé na Bahia passa pelo legado da crença vodum, manifestada no aguidavi, que comanda o toque de guerra do adarrum. Está nos ritos e nas divindades que se religaram a outras matrizes religiosas africanas, fluindo como rio serpenteando pela mata, rumo ao mar. E, assim como as ofídicas, sobrevivem e se expandem em peles que se renovam”.

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