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Ritmistas da São Clemente comentam irreverente fantasia da bateria no desfile de 2022

No carnaval de 2022 a São Clemente passou na avenida homenageando o ator e humorista Paulo Gustavo. No coração da escola, a ‘Fiel bateria’ veio representando a mais famosa personagem de Paulo, a Dona Hermínia. Surgida nos palcos do teatro com o espetáculo ‘Minha mãe é uma peça’, a personagem caiu no gosto do público e ganhou novas dimensões ao ver sua história adaptada para as telas do cinema. Com três filmes de sucesso na bilheteria, Dona Hermínia voltou a aparecer nas telas através do programa 220 voltz do Multishow. Criado por Paulo Gustavo, o programa trazia diversos personagens de diferentes personalidades que falavam sobre temas polêmicos da sociedade com o humor leve e provocativo característico do trabalho de Paulo. O programa foi sucesso enquanto esteve no ar e a personagem fazia parte de uma das esquetes mais esperadas pelo telespectador.

O que muitos não sabem, é que Dona Hermínia nasce de uma leitura do humorista a respeito da própria mãe, a Dona Déia. Paulo sempre que podia, mencionava como a mãe era figura fundamental para a formação do ser que ele era, portanto, nada mais justo que a ‘Fiel bateria’ que nunca abandona a São Clemente e é responsável por dar o ritmo a comunidade, vir homenageando a mãe do Paulo, ou melhor, a mãe de todos os brasileiros. Lembra o mestre Caliquinho.

“Hoje o coração está batendo forte, é muito bom estar de volta na avenida e homenagear a Dona Deia, que representa a mãe de todo o Brasil. Ela é aquela mãe que grita e que dá carinho, quando conheceu nossa comunidade e nossa quadra contagiou todo mundo”.

Além da alegria que marca a figura de Dona Déia, a bateria usou uma fantasia que trazia clara referência à Dona Hermínia. Os ritmistas usavam um vestido longo na cor amarela e detalhes em preto e branco. Na parte da frente da fantasia, um avental que remetia ao avental que sempre estava “grudado” na personagem de Paulo Gustavo. Na cabeça uma peruca cheia de bobs e um lenço preto. Bonita e bem acabada, a fantasia esteve bela, porém, despertou incômodo nos ritmistas.

“Embora a fantasia esteja bonita, ela está com muito tecido. O tecido não deixou a fantasia pesada não, mas ela está bastante volumosa para uma bateria”, contou Mônica Jordão.

Ainda que a fantasia tenha causada incômodo, Mônica ressaltou para a equipe do site CARNAVALESCO que está muito feliz com o enredo e a homenagem.

“Esse ano me sinto muito feliz em vir na bateria, porque a dona Deia é a cara da mãe brasileira. Fora isso, eu sou a única mulher desfilando no repique, então eu sei a importância de você ser representado. Vai ser muito bom ver os homens sabendo como é estar de vestido”.

Sentimentos compreendidos e compartilhados pelo colega de bateria, Miguel Lino. Tocador do surdo de segunda, Miguel comentou o seguinte para o site CARNAVALESCO.

“Estou feliz de vestir uma homenagem a dona deia. Como diz no samba, ‘anunciando a mãe de todo brasileiro’. Assisti a todos os filmes do Paulo, eu era fã dele e agora da mãe dele. É uma honra participar dessa homenagem”.

“A fantasia está leve, mas está abafada. Na medida do possível eu acredito que ela esteja dentro da proposta do enredo e pela São Clemente a gente faz até o impossível”.

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