Um papo diferente entre dois sambistas. Na noite desta quarta-feira, o site CARNAVALESCO fez mais uma edição da live “A sirene tocou” recebendo mestre Thiago Diogo e a rainha de bateria da Beija-Flor, Raissa de Oliveira. A proposta era contar histórias de bastidor.
Ao falar de 2011, quando a Beija-Flor homenageou o Rei Roberto Carlos, Raissa lembrou de um tombo que levou na Marquês de Sapucaí.
“Parecia que todo mundo estava caindo na pista em 2011. O mais engraçado é que estávamos saindo do setor 1, cai e levantei muito rápido. Óbvio que todo mundo viu e começou a aplaudir. Acontece com todo mundo que dança. Caiu, escorregou, levanta a cabeça e da a volta por cima. São 18 anos como rainha de bateria e não era possível que nunca iria cair. Já aconteceu em ensaio”.
Em sua história, Thiago Diogo de um ensaio técnico da Caprichosos de Pilares, em 2006, quando os ritmistas ensaiaram no Sambódromo sem camisa.
“Sempre fui o cara de estar no meio da galera. Em 2006, eu era auxiliar do Louro na Caprichosos. Passamos sem camisa no ensaio técnico. Aí, nós tiramos a camisa e passamos pela pista no Sambódromo sem camisa. A desculpa do presidente era que a bateria estava fazendo homenagem aos índios, mas não tinha isso. Foi isso, o presidente usou a favor dele. A escola não conseguiu fazer camisa e resolvemos em forma de protesto todos da bateria tiraram a camisa”.
Os dois convidados contaram sobre seus desfiles inesquecíveis.
“O meu primeiro desfile em 2003 como rainha foi marcante. O ano do Roberto Carlos também. Áfricas (2007), eu amo desfile. Agora, a fantasia que amo é 2018. Ali, a escola estava em conjunto, tudo dando certo. Amo esse desfile. A partir daí, eu comecei a vir no personagem, brincar nas fantasias e me achar”, disse Raissa.
“Sem dúvida, foi o da Ivete. Em 2018, se não acontecesse de quebrar o carro, a gente (Grande Rio) ia dar trabalho para Beija-Flor”, contou Thiago Diogo.
Veja abaixo como foi o programa completo: