InícioGrupo Especial‘Pretendo fazer história na Mocidade’, afirma Bruna Santos

‘Pretendo fazer história na Mocidade’, afirma Bruna Santos

15 de setembro de 2019. Nesta data, Bruna Santos era apresentada como primeira porta-bandeira da Mocidade Independente de Padre Miguel. Em meio aos olhares de uma multidão, que lotava o Maracanã do Samba, a jovem, na época com 22 anos, realizava um sonho que mantinha desde a infância: conduzir o pavilhão principal de sua escola do coração. Em entrevista ao site CARNAVALESCO, Bruna fez um balanço acerca do primeiro ano no cargo e contou o que mudou na sua vida desde então.

“(Este primeiro ano no cargo) foi um período da minha vida que aprendi muito. Aprendi a lidar com críticas, elogios, pressão, confiança, desconfiança, mas acima de tudo aprendi a confiar mais em mim. No início, eu era muito insegura, mas a partir do momento que a escola estava depositando toda a sua confiança em mim, não poderia decepcioná-los. Então passei a confiar e acreditar mais em mim, e foi uma das coisas que mais me ajudou no meu desfile: minha segurança. Óbvio que senti frio na barriga, porém eu estava segura, pois era só fazer o que já estava ensaiando”, afirmou Bruna.

Ao lado do mestre-sala Diogo Jesus, Bruna Santos obteve no primeiro carnaval à frente do quesito três notas dez e duas notas 9,9 na avaliação dos jurados. Além disso, a porta-bandeira faturou o Estrela do Carnaval 2020, na categoria Revelação. Sobre a análise pessoal que faz acerca da estreia, Bruna diz ser positiva, mas não esconde o desejo de crescer e aperfeiçoar a sua dança para os próximos anos.

“Acredito que nesse meu primeiro ano eu fiz um bom desfile. Ao lado do meu mestre-sala Diogo Jesus e minha coreógrafa Vânia Reis, trabalhamos muito e conseguimos realizar tudo o que foi ensaiado. Acredito que temos muitas coisas a melhorar para o próximo carnaval, e vamos seguir em frente com o mesmo foco. Pretendo manter todo treinamento, todas as aulas e ensaios”, declarou.

Questionada se o sucesso do primeiro ano no posto gera um alívio ou aumenta a pressão para o próximo carnaval, Bruna pontua: “Um pouco dos dois. É um alívio, pois era e é uma pressão muito grande você defender a nota em uma escola tão grande como a Mocidade. E agora a pressão aumenta mais ainda, afinal eu já passei um ano, então já não sou mais tão crua. Tenho que focar ainda mais em trazer a nota máxima para a escola”.

Cria da Estrelinha da Mocidade, antes de defender o primeiro pavilhão da escola mãe, Bruna Santos era segunda porta-bandeira da agremiação. No currículo, já acumulava experiências na Série A e na Intendente Magalhães, em escolas como a Acadêmicos do Sossego, a Unidos da Ponte e a Unidos de Bangu. No entanto, segundo a própria, nada se compara ao que viveu neste último ano.

“(Defender o pavilhão da Mocidade) é de uma importância muito grande. A Estrelinha da Mocidade foi uma das primeiras escolas em que desfilei como porta-bandeira e foi onde vivi toda a minha infância. Como todos sabem, a Mocidade é minha escola de coração, então para mim poder defender a minha escola, a minha comunidade, é a realização de um sonho”, garantiu.

Sobre os planos para o futuro, Bruna revelou: “Pretendo fazer história na Mocidade, assim como grandes nomes que passaram por ali. Quero ficar por anos e anos empunhando o pavilhão tão querido da Zona Oeste”.

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