A Portela esperou até os últimos minutos foi uma das últimas escolas do Grupo Especial a definir seu enredo. Aguardava a possibilidade de receber verba para desenvolver um tema patrocinado na Sapucaí. Com as dificuldades e as incertezas que ainda pairam sobre o Carnaval 2020, em relação à postura do prefeito e a possibilidade que vem se costurando para a ajuda do Governo do Estado, a Águia teve que ter paciência na hora de escolher seus movimentos para o carnaval do ano que vem.

O presidente Luis Carlos Magalhães justificou a postura da escola pela crise enfrentada por todo o mundo do carnaval, mas se mostrou confiante pela escola ter escolhido um enredo que foi adorado pela comunidade de Oswaldo Cruz e Madureira.

“Na verdade, primeiramente com orçamento apertado nós buscamos um enredo patrocinado. Por conta das dificuldades, esperamos até o último minuto a reposta das empresas, mas não conseguimos pelo mercado apertado. Aí, o Renato surgiu com essa ideia, e, ainda que seja um enredo que não contou com patrocínio, foi o enredo que a princípio encantou a toda a diretoria e depois encantou toda a parte técnica da escola, depois encantou a quadra e depois encantou o mundo do samba. Então, nós estamos felicíssimos”.

Com o enredo “Guajupiá, Terra sem Males” a escola vai retratar a história dos índios que habitavam a cidade do Rio de Janeiro bem antes da chegada dos portugueses. O tema é de autoria dos carnavalescos Renato e Márcia Lage. O presidente Luis Carlos Magalhães se mostrou tranquilo em relação à falta de patrocínio acreditando na capacidade dos dois artistas que vão comandar o carnaval da Portela para encontrar boas soluções.

“Conversamos muito com eles (carnavalescos Renato e Márcia Lage) e vamos adaptar fazer um carnaval possível. Mas, ainda que apertado, nós estamos com um belo orçamento”.

A Portela vai encerrar a noite de domingo do Carnaval do ano que vem, sendo a sétima escola e desfilando já com o raiar do dia.

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