A oitava ala do Paraíso do Tuiuti representou a expedição amazônica na missão de demarcação de terras no norte do país, João viveu onze meses na floresta amazônica e participou de luta armada na mata. João Cândido se candidata para uma missão de demarcação de terras no norte do país, quando o Brasil disputava com a Bolívia a posse do território do Acre. De Manaus ruma para o Acre, terra boliviana na época, onde o jovem marinheiro viveu onze meses na floresta amazônica, presenciou e participou de luta armada na mata.
A ala trouxe dois núcleos de fantasias: o primeiro núcleo representa as águas dos rios amazônicos navegados por João Cândido onde o figurino estiliza o “espelho d’água” dos rios com a influência da cultura indígena. O segundo núcleo traz três variações de formas arbóreas para, em conjunto com o primeiro núcleo, comporem as duas experiências de João Cândido na expedição amazônica: a aquática e a terrestre.
“As fantasias estão bem acabadas, elas estão com um movimento legal, porque a gente vai representar as águas da Guanabara. E apesar delas serem grandes, mas foi usado um material reciclável e leve. Então deu para gente evoluir bastante. A coreografia foi fácil, que a gente estava representando mesmo o balanço das águas da Guanabara. Foi fácil para pegar, a gente conseguiu três ensaios e a expectativa mesmo é o primeiro campeonato da Tuiuti. Porque a gente já está esses anos todos no Grupo Especial. E eu acho que a gente estreou no terceiro lugar. E eu acho que a gente está preparada. A gente já tem chão de escola pra descer o Morro do Tuiti e ser campeão de 2024” pontuou Déia de Botafogo de 42 anos.
Rodrigo Sattler de 29 anos e assistente coreográfico da equipe Rodrigo Velar, responsável pela ala, contou ao site CARNAVALESCO como foi a preparação da ala e todo processo até chegar na Sapucaí: “Foi muito legal a preparação desse ala porque assim, as pessoas abraçaram a ala, abraçaram o Tuiuti, a gente marcava ensaio, as pessoas estavam lá no ensaio cansadas de trabalho, as pessoas iam ensaiar de mochila por diversas vezes, então assim, graças a Deus, a gente tem a nossa ala, nossos componentes do nosso lado. A fantasia estava linda com um efeito incrível, um efeito maravilhoso”
“A fantasia estava linda, eu adorei, a fantasia é grande, mas mesmo assim foi tranquilo de levar, tem o pesinho dela, mas ela estava bem tranquila. Eu adorei os ensaios os coreógrafos, foram muito maneiros, foram muito legais. A gente ficou legal, tanto no treinamento que a gente foi fazendo, no ensaio de rua. Foi bem legal, foi bem divertido”, contou Juliana Oliveira de 36 anos.