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Comprador de NFT de Exu da Grande Rio recebe item de colecionador

Fabrício Villa Flor de Carvalho, fã da escola de samba Grande Rio, teve um dia inesquecível na Cidade do Samba. Comprador do NFT (token não fungível) legendário criado pela IDG – plataforma de desenvolvimento e comercialização de NFTs – em parceria com a agremiação, o carioca teve direito ao produto digital e também a uma memorabilia, neste caso uma peça original do desfile da escola de samba em 2022: uma bandeira original usada em um dos carros a alegóricos. Como bônus, ainda ganhou um encontro com Demerson D’Alvaro, ator que personificou Exu, orixá tema do enredo no desfile da escola campeã do carnaval do Rio de Janeiro.

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Foto: Divulgação

O NFT de categoria “legendário” foi vendido por mil dólares, aproximadamente R$ 5 mil. A memorabilia e a experiência associadas ao colecionável digital funcionaram como forma de agregar ainda mais valor ao token.

No primeiro trimestre de 2022, o mercado de tokens não fungíveis movimentou cerca de US$ 12 bilhões, segundo o relatório da Dapp Radar, e o crescimento em vertentes da cultura brasileira é cada vez mais evidente.

A Grande Rio acompanhou a evolução do mercado e lançou uma coleção inédita de cards colecionáveis em parceria com a IDG, empresa que já possui um portfólio de NFTs voltados para o universo dos aficionados por esportes e entretenimento. A coleção conta com cards exclusivos que representam momentos únicos do desfile da vencedora do Carnaval de 2022 no Grupo Especial do Rio de Janeiro.

Carvalho, 47 anos, conta sobre o processo de compra e relata o momento em que recebeu a peça: “Já estava olhando no mercado sobre ativos digitais e entendi que aquela sobre a comissão de frente da Grande Rio seria bastante impactante, tendo em vista tudo o que representou para o desfile, a forma como foi a apresentação do ator. E foi uma enorme coincidência, comentei com um amigo sobre ativos digitais e chegando em casa fui procurar algo nesse sentido, e na hora que joguei na busca NFT Grande Rio, apareceu justamente esse. Vi que era um item único e não pensei duas vezes, comprei. Eu sou nascido e criado em Duque de Caxias, nasci em 1974 e a Grande Rio é de 1988. Meu pai foi praticamente um dos fundadores da escola junto com a família Soares, então é uma ligação familiar. Quando pensei em NFTs de escola de samba, pensei logo de cara na Grande Rio e quando eu bati o olho e vi que tinha uma, sendo um artigo único e legendário, foi algo inexplicável”.

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A participação do ator que desfilou na Grande Rio personificando Exu foi uma surpresa para o colecionador. “Para mim é uma honra ser eternizado num NFT, assim como foi uma honra desfilar pela Grande Rio representando Exu e conseguir esse campeonato inédito para a escola. Depois do desfile a escola me comunicou sobre essa ação de NFT, pesquisei um pouco mais sobre o tema. Posso dizer que ainda sou garoto nesse assunto, mas estou me informando cada vez mais”, enfatiza Demerson D’Alvaro.

Para Sylmara Multini, CEO da IDG que também estava presente no encontro, a compra deste colecionável digital é um passo importante para a consolidação da cultura de NFTs no Brasil: “Sabemos que esse mercado está em ascensão, principalmente no Brasil, e a criação de NFTs que abrangem diversos meios culturais abre uma porta para a consolidação desse setor. Nós buscamos ao máximo diversificar a cultura de NFTs e eternizar esse momento da Grande Rio foi um grande marco. O mercado de NFTs é global, as pessoas estão deixando de adquirir itens físicos e comprando digitais e o setor de colecionáveis está nesse caminho”.

Sinopse do enredo da União de Jacarepaguá para o Carnaval 2023

Soam os tambores de África – do Reino de Congo – suntuoso e soberano. Das terras da velha Angola, Guiné e Benim, de Dongo, Matamba, Cassange, Cabinda e Quissama. Uma África em berço dourado. Nobre e ancestral em sua raiz. Onde cada aldeia carregava um herdeiro da bravura do seu povo. Terra de heróis e heroínas. Berço de guerreiros e guerreiras. Protegidos e forjados pela espada de ferro de Ogum. O senhor da guerra em tempos de paz.

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Eis que tamanha riqueza não seria esquecida. As praias são tomadas por invasores e a costa africana não resiste. A grande calunga navega trazendo os filhos dessa África poderosa para o Brasil com correntes no pescoço e argolas no pés. Um oceano de lamentos e preces… Ao aportar, negros escravizados são expostos na dor em pleno cais do valongo no Rio de Janeiro e feito mercadoria são vendidos e guiados para o Vale do Paraíba do Sul.

Ordens dos barões do café: plantar, colher e servir. Na fonte de ouro verde do Brasil – o cafezal – eram escravos de ganho e mucamas abandonados perante a tanta crueldade. O capitão e senhor das terras Manuel Francisco Xavier e sua esposa Francisca Eliza Xavier enriqueciam por braços negros e nas madrugadas ouvía-se o estalar das chibatas contra qualquer rebeldia. Mas, o ato de um capataz despertou a inssurreição negra. O sangue africano fervia sobre a dor de cada irmão.

Dois heróis surgiriam no Vale do Paraíba do Sul. Quebrem as correntes! Fujam das senzalas! Era o povo preto em rebelião. Vozes libertárias ecoavam e conduziam o sentimento e o ideal de ser livre novamente. Manoel Congo e Marianna Crioula encorajaram e conduziram mata adentro todos aqueles que sonhavam com a liberdade. Resistência. Bravura. Heroísmo. Um quilombo. “Morrer sim, entregar não!”. Lutar em um tempo em que ser livre nunca foi um direito. Acender a centelha da coragem em um tempo onde enfrentar é resistir.

Nas terras do vale do café reside a herança cultural da luta quilombola. Vassouras e Paty do Alferes guardam em seu ventre o legado de dois heróis da liberdade. Hoje, no antigo Lago da Força, atual centro histórico de Vassouras, há o Memorial Manoel do Congo e em Paty do Alferes, encontra-se o Centro de Assessoria Jurídica Popular Marianna Crioula – além de inspirar artistas em obras como o filme “Ngangula, o ferreiro de Paty” de Pedro Sol; o documentário “Marianna Crioula – Um Grito de Resistência” e a peça “A saga de Manoel Congo e Marianna Crioula – Os Heróis da Resistência” de Ricardo Andrade Vassíllievitch. Vassouras e Paty do Alferes também são o berço de manifestações africanas deixadas pelos escravos em sua história no vale do café. Terra de capoeiras, jongueiros e maculelês.

Que a luta e os nomes de Manoel Congo e Marianna Crioula sejam lembrados pra sempre no axé das nossas baianas, na pulsação da nossa bateria, na ancestralidade da nossa velha guarda e na voz de todo componente. Que o ideal de liberdade e igualdade racial viva e viver é resistir. Jacarepaguá evoca suas raízes ancestrais nesta noite de coroação ao rei e a rainha do vale do café. Salve Manoel do Congo e Marianna Crioula! Salve os heróis da liberdade!

CARNAVALESCOS: LUCAS LOPES E RODRIGO MEINERS

Mestre Ciça grava depoimento para acervo audiovisual do Museu do Samba

O Museu do Samba recebeu, no último dia 20 de junho, um dos maiores mestres de bateria do carnaval carioca para gravação de depoimento para o acervo audiovisual da instituição. Mestre Ciça, comandante da bateria da Unidos do Viradouro, foi entrevistado pelo pesquisador Vinicius Natal e pela gerente técnica do museu, Desirrée Reis, dentro da programação do projeto “Memória das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro”, que documenta histórias e memórias de personalidades do samba e do carnaval – cantores, compositores, mestres de bateria, porta-bandeiras, passistas e outros profissionais da folia.

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Foto: Divulgação

Mestre Ciça relembrou o início de sua trajetória, tocando agogô de duas bocas em sua “escola do coração”, a Unidos de São Carlos, hoje Estácio de Sá. O sambista falou sobre momentos marcantes, como o ano em que desfilou na Viradouro com a bateria em cima de um carro alegórico, além de detalhar sua experiência de 34 anos à frente de ritmistas em escolas como Unidos da Tijuca, União da Ilha e Grande Rio.

Os depoimentos para o projeto “Memória das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro” contam com o apoio do Ibram – Instituto Brasileiro de Museus. O acervo possui relatos de mais de 160 nomes, entre eles Nelson Sargento, Monarco, Tia Surica, Haroldo Costa, os mestres de bateria Odilon, Casagrande e Jorjão, o lendário mestre-sala Delegado, e as porta-bandeiras Selminha Sorriso, Dodô da Portela e Vilma Nascimento.

O material está disponível para consulta e pesquisa, mediante agendamento pelo e-mail [email protected].

Marca Rio Carnaval ganha Leão de Ouro em Cannes

A marca do Rio Carnaval foi premiada com o Leão de Ouro, em Cannes, na França, no Festival Internacional de Criatividade. Foram duas premiações nas categorias: Design e Industry Craft. Criado pela agência Tátil, a mesma que desenvolveu a marca dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o Rio Carnaval simbolizou uma mudança de patamar no segmento para os desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro.

“Isso é sem precedente para história do design brasileiro. Essa imagem produzida pelo Rio Carnaval é linda. Estamos na história”, publicou Gabriel David nas redes sociais.

Ao site CARNAVALESCO, o diretor de marketing da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Gabriel David, explicou como surgiu a intenção de criar a marca “Rio Carnaval”. “A marca é criada a partir do bailado de uma porta-bandeira vista de cima. Todo o tracejado dessa marca é criado a partir desse bailado. É a forma da emoção que o carnaval traz para essa marca. Ao longo dos próximos meses, vamos destrinchar todos os detalhes que isso pode proporcionar. É uma marca viva, atual e que representa as escolas como um todo”, disse.

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Ito Melodia: ‘O que eu puder ajudar a Ilha, vou ajudar, presidente chorou comigo, falou que não ia me prender e que nem podia’

Foram 22 carnavais defendendo a União da Ilha. Da estreia ao lado do pai, Aroldo Melodia, em 1996, e no ano seguinte, em 1997, Ito já assumia o microfone principal da tricolor insulana sozinho. Depois de um breve período de três anos na Porto da Pedra, em 2002, Ito voltou para o seu período mais significante na agremiação. Destes, foram 11 seguidos no Grupo Especial, um período dourado para a escola da Ilha do Governador. Mas, em 2023, o cantor vai estar pela segunda vez na carreira defendendo o pavilhão de uma outra escola, o Império Serrano. Ao site CARNAVALESCO, Ito explicou as razões para decidir realizar uma mudança tão significativa em sua carreira. * VEJA AQUI MAIS NOTÍCIAS DO IMPÉRIO SERRANO

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Foto: Pedro Siqueira/Divuglação Império Serrano

“Quando surgiu o primeiro convite, e o primeiro não foi do Império, eu fui conversar com o presidente Ney Filardis, porque todo mundo sabe do amor que eu tenho pela escola do meu pai, pela União da Ilha, só que chegou em um momento que eu precisava dar uma guinada. Falei com o presidente que estava pintando oportunidade, pedi que ele pensasse um pouco no meu lado, o mundo do carnaval passou por uma situação muito difícil, e no Especial eu teria um recurso a mais, para a família. Ele chorou comigo, falou que não ia me prender e que nem podia. Fiquei triste por sair, mas muito feliz de estar indo para o Especial. E o Império mexeu comigo por conta da bandeira, escola de coração pelas raízes que tem, isso me fez lembrar meu pai, ser da antiga, aquela coisa do samba de raiz, escola do povo. Não foi só pelo financeiro, mas pela bandeira”, frisou Ito.

Morador do bairro da Ilha do Governador, Ito sabe que a escolha profissional pode não ter sido bem entendida por parte da torcida da União da Ilha. Mas o cantor acredita que em sua maioria o povo insulano segue tendo carinho por ele e que o restante vai compreender com o tempo.

* LEIA AQUI: Emoção na Serrinha! Império Serrano anuncia Arlindo Cruz como enredo para o Carnaval 2023

“O povo insulano, a maioria entendeu, uma parte não entendeu, porque eles acham que eu fui para uma escola que tirou o lugar da Ilha. E, não é isso, carnaval nós sabemos que chega uma hora que as coisas mudam. A Ilha fez um excelente desfile, eu cantei nela, impecável, mas o Império também não errou. E aí por conta dos quesitos, o Império levou. E quando surgiu essa oportunidade, eu falei ‘eu vou para o Império’. Mas tiveram pessoas que passaram na minha porta de casa e falaram ‘tu largou a Ilha’. Eu falei ‘não larguei a Ilha não, eu moro aqui, estou aqui, e a Ilha pode contar comigo, só não vou cantar’. O que eu puder ajudar a União da Ilha, vou ajudar, só que agora a minha bandeira é o Império Serrano”.

E com relação ao imperiano, ansioso pelo próximo carnaval, Ito promete muita dedicação para ajudar a escola a voltar aos tempos de glória.

‘Todo mundo sabe que toda a minha vida sempre foi muito fiel a tudo que eu faço, seja no amor, na religião, no samba, e ser cantor do maior carnaval do Brasil e do mundo. Eu digo aos insulanos que não fiquem tristes não, o futuro só Deus sabe. Mas hoje sou Império Serrano de camisa e de coração. É uma bandeira muito forte. Eu estou vindo para o Império em um momento que a escola se encontrou, a escola está vindo com fome, com gana, com um chão que sempre existiu, mas que clareou, acendeu e eu vou dar tudo de mim”, promete o cantor.

Para o carnaval 2023, o Império Serrano irá homenagear o cantor e ídolo da escola, Arlindo Cruz, com o enredo intitulado “Lugares de Arlindo”.

Presidente da Liga-SP aposta na retomada de parcerias para o crescimento do carnaval paulistano

A Liga das Escolas de Samba de São Paulo promoveu o evento do sorteio para ordem dos desfiles de 2023. O presidente da entidade, Sidnei Carrioulo, comentou algumas questões em relação ao próximo carnaval e, também, fez um balanço geral de tudo o que aconteceu em 2022.

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Foto: Reprodução/Redes Sociais

“Foi um carnaval atípico. Dentro das dificuldades que tivemos, eu acho que foi um grande espetáculo. Tivemos dois adiamentos, verba trincada, perda de receita, mas eu acho que foi tudo bem sucedido perante às dificuldades que a gente teve. Não só a Liga como todas as escolas. Para 2023, a gente vai retomar parcerias. A parte financeira é muito importante para montar o carnaval. Sem dinheiro, não vamos para lugar nenhum. A gente acredita muito na volta dos parceiros, conseguir vender as arquibancadas, ter um reconhecimento maior da Rede Globo, porque terminou o nosso contrato e estamos para renovar agora. Temos várias situações que eu acho que vamos elaborar para fazer um carnaval muito melhor em 2023”, disse em entrevista ao CARNAVALESCO.

O regulamento e critério de julgamento dos desfiles do carnaval paulistano são sempre grandes temas a serem debatidos pelos sambistas. Segundo o presidente, as escolas devem se adaptar. “Todo ano fazemos mudança do regulamento e critério de julgamento e perdemos a sequência das coisas. A regra tem que ser uma só. As escolas devem tem que se adaptar. Não se pode ficar todo ano se adaptando à uma regra. Fica complicado”.

Festa de lançamento dos sambas em dezembro

Sidnei Carrioulo, também comentou sobre a confecção do tradicional CD dos sambas-enredos. “Estamos vendo alguns parceiros que estão para dar resposta, porque hoje o CD não tem fonte de renda nenhuma. Virou só promocional. Hoje, através da internet, até o próprio CD físico se tornou uma peça decorativa. A agremiação que é campeã sempre está querendo estampar a capa e isso é importante para a escola, mas estamos vendo alguns parceiros para bancar esse CD, fazer uma promoção legal e continuar na mesma pegada dos outros anos. Sobre a festa de lançamento, acontecerá perto do dia 2 de dezembro, que é o Dia Ncional do Samba”.

Por fim, o presidente falou das relações que existe com os mandatários das agremiações ligadas às entidades. “A Liga é uma associação diferenciada. O carnaval é diferenciado. Existe uma situação atípica da Liga para as escolas de samba. Cada um dentro da sua escola de samba, é um líder natural dentro daquela agremiação. Depende muito do trabalho que ele faz e do respeito que os componentes. A Liga não é diferente disso. O que é diferente é a questão de lá dentro ter somente líderes. Quando eu lido com a Liga, só me comunico com presidentes de comunidade. São pessoas trazem uma responsabilidade diferenciada do que os componentes de suas escolas”.

Respeito ao sambista! Tia Nilda será homenageada no prêmio Estrela do Carnaval

É impossível falar sobre a ala das baianas sem citar Tia Nilda, a baluarte da Mocidade Independente de Padre, que comemora bodas de prata (25 anos) no cargo de maior importância da ala, a presidência, foi eleita a “Personalidade do Carnaval 2022”, e ganhou o prêmio Estrela do Carnaval, oferecido pelo site CARNAVALESCO. A festa de premiação acontece no dia 3 de julho, com uma grande feijoada, na quadra da Imperatriz (Saiba aqui como comprar seu ingresso).

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Foto: Nelson Malfacini/site CARNAVALESCO

“É uma surpresa! No início, quando eu li, pensei: Será que isso é fake? Tão brincando comigo? Não falei nada para ninguém, só para minha filha que estava em casa. Depois, ligaram para mim confirmando que eu havia ganhado o prêmio. A gente fica muito feliz, quando nós entramos na Avenida, eu falo que naquele momento seu sangue tem que virar Verde e Branco e se entregar mesmo, que eu falo para as baianas, é esse o recado: se entrega” disse Tia Nilda.

No desfile deste ano, as baianas da Mocidade homenagearam todas as Ialorixás, as mães de santo e sacerdotisas dos terreiros. A fantasia foi apresentada nas cores da escola e com bastantes itens que remetesse a riqueza e a importância das mães para quem segue a religião do Candomblé. Ao site CARNAVALESCO, Tia Nilda ressaltou a importância do desfile após dois anos sem carnaval.

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Foto: Allan Duffes/site CARNAVALESCO

“Muita gratidão. A gente celebrou a vida. Agradecemos a Deus por nos dar mais essa oportunidade de pisarmos no solo sagrado do samba”.

História de Tia Nilda com a Mocidade

O ano era 1979 e a Mocidade Independente de Padre Miguel conquistava o campeonato com o enredo “Descobrimento do Brasil”. Ali, surgia o amor de Nilda da Silva com a verde e branco da Zona Oeste do Rio. Carinhosamente chamada por todos de Tia Nilda, nascida e criada nos arredores da escola do coração, ela nunca teve contato direto com a agremiação no seu tempo de criança e adolescência, tendo a única memória afetiva com carnaval quando seu pai a levava com seus irmãos para assistirem aos desfiles na Presidente Vargas.

Depois de casada, uma de suas filhas, Rosimere, pediu para que a levasse para ver o samba e foi no ensaio da Mocidade, no Bangu Atlético Clube, o destino para tal admiração e o ponta pé que daria início na vida carnavalesca da famosa baluarte do carnaval.

Aos 78 anos, ela continua a presidir a ala das matriarcas do samba e conta com uma equipe de dez pessoas para gerir o trabalho. No último carnaval (2020) – Tia Nilda passou a desfilar no carro alegórico devido sua idade e recomendações médicas, contando com a ajuda de sua filha à frente das 70 baianas da Mocidade Independente de Padre Miguel.

Liga-SP define ordem dos desfiles do Carnaval 2023 e abre venda dos ingressos

A Liga-SP realizou na noite de segunda-feira, na Fábrica do Samba, o sorteio da ordem dos desfiles do Carnaval 2023 de São Paulo. Foram definidas todos os grupos: Acesso 2 (20 de fevereiro), Acesso 1 (19 de fevereiro) e Grupo Especial (17 e 18 de fevereiro). Os desfiles das campeãs voltam para o sábado, no dia 25 de fevereiro de 2023. Durante o evento, o presidente Sidnei Carriuolo anunciou a abertura da venda dos ingressos para os desfiles do ano que vem.

A compra dos bilhetes já pode ser feito no site Clube do Ingresso (Clique aqui). Os valores para arquibancada são: Setor A (R$ 100), Setor B (R$ 160), Setor C (R$ 160), Setor D (R$ 150), Setor E (R$ 90), Setor F (R$ 90), Setor G (R$ 160) e Setor H (R$ 190). O valor da meia-entrada é a metade de cada setor.

Sexta-feira (17/2)

1ª – Independente Tricolor
2ª – Acadêmicos do Tatuapé
3ª – Barroca Zona Sul
4ª – Vila Maria
5ª – Rosas de Ouro
6ª – Tom Maior
7ª – Gaviões da Fiel

Sábado (18/2)

1ª – Estrela do Terceiro Milênio
2ª – Acadêmicos do Tucuruvi
3ª – Mancha Verde
4ª – Império de Casa Verde
5ª – Mocidade Alegre
6ª – Águia de Ouro
7ª – Dragões da Real

Domingo – Acesso 1 (19/02)

1ª – Nenê de Vila Matilde
2ª – X-9 Paulistana
3ª – Camisa Verde e Branco
4ª – Vai-Vai
5ª – Morro da Casa Verde
6ª – Colorado do Brás
7ª – Pérola Negra
8ª – Mocidade Unida da Mooca

Acesso II (20/02)

1ª – Imperatriz da Pauliceia
2ª – Amizade da Zona Leste
3ª – Brinco da Marquesa
4ª – Primeira da Cidade Líder
5ª – Imperador do Ipiranga
6ª – Uirapuru da Mooca
7ª – Leandro de Itaquera
8ª – Peruche
9ª – Santa Bárbara
10ª – Torcida Jovem
11ª – Camisa 12
12ª – Dom Bosco