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Unidos do Jacarezinho leva Maria para Avenida e sonha com vaga na Série Ouro

Décima quarta escola a desfilar no segundo dia de desfiles da Série Prata na Intendente Magalhães, a Unidos do Jacarezinho apresentou o enredo “Ave, Ave Rainha Senhora da Berlinda””, e exaltou a comemoração de uma das maiores celebrações religiosas do país, o Círio de Nazaré. Presidida por José Ignácio Teixeira Junior e com desfile assinado pelo carnavalesco Flávio Lins, a agremiação Rosa, branco e verde se apresentou após às 8h da manhã e com alguns destaques de acabamento nas fantasias de alas da escola. Apesar de bastante simples, o conjunto plástico foi de fácil leitura e facilitou o entendimento do enredo.

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Fotos de José Luiz Moreira/Site CARNAVALESCO

Da autoria de Jorginho Moreira, Odmar do Banjo, Binho Araújo, Márcio Pança e Denis Moraes, o samba foi interpretado por Aílton Santos. Os 700 componentes, divididos em 18 alas, dois carros e dois tripés empolgaram as arquibancadas logo nas primeiras horas do dia. A bateria Show Mil, no comando de mestre Pelezinho apresentou uma boa cadência e representou o boi da pavulagem que é o cortejo realizado pré Círio de Nazaré.

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A comissão de frente do Jacarezinho representou o teatro do milagre de plácido e contou com 12 componentes, oito mulheres e quatro homens. Ricardo Silva e Ana Cecília Landim foram os coreógrafos responsáveis. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Serginho Sorriso e Caroline Santos representou a exuberância amazônica em uma fantasia multicolorida e bem acabada. A dupla realizou uma apresentação segura e correta.

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União do Parque Acari exalta Império Serrano e se credencia por briga na disputa pela Série Ouro

Décima terceira escola a desfilar no segundo dia de desfiles da Série Prata na Intendente Magalhães, a União do Parque Acari apresentou o enredo “A Coroa Imperiana nos Braços da Nação Acariense”, e exaltou as glórias e desfiles inesquecíveis da Serrinha. Presidida por Carlos Eduardo da Silva Farias e com desfile assinado pelo carnavalesco André Tabuquine, a agremiação Rosa, Amarelo e branco apresentou um conjunto de fantasias e alegorias muito caprichadas, com movimento nos carros e iluminação que complementou o visual.

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Fotos de José Luiz Moreira/Site CARNAVALESCO

Da autoria de Antônio Carlos Bastos “Fogueira Basttos”, Maquinhos Beija-Flor, Jota Pê, Ralfe Ribeiro, Frank, Renan Diniz, Wallace Oliveira, Jeferson Oliveira e Turco, o samba foi interpretado por Tainara Martins e Fogueira. Os 850 componentes, divididos em 17 alas, dois carros e dois tripés cantaram a obra do início ao fim. A bateria União de Ritmo, no comando de Marcos Paulos, apresentou convenções que empolgaram o público presente. A fantasia dos ritmistas representou o Reizinho de Madureira, apelido do Império Serrano.

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A comissão de frente da Acari representou a ancestralidade africana por meio de uma dança característica de seus ancestrais. Amanda Rocha foi a coreógrafa responsável. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Wallace Pessoa e Edna Ramos representou a grande nobreza e a riqueza imperial em uma das fantasias mais belas de todos os desfiles da Série Prata.

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Acadêmicos da Abolição empolga público ao levar Alex Escobar para a Avenida

Décima segunda escola a desfilar no segundo dia de desfiles da Série Prata na Intendente Magalhães, o Acadêmicos da Abolição apresentou o enredo “É samba, é popular, é Alex Escobar”, e exaltou as paixões pelo samba e futebol em meio à carreira do apresentador. Presidida por Neto D’oria e com desfile assinado pelos carnavalescos Raquel Faria, Vladimir Rocha, Léo Torres, e Ygor Gusmã, a agremiação Verde e Branco apresentou uma plástica simples e com materiais sem grande impacto visual, entretanto, a alegria dos componentes e do público que resistiu presente fez a diferença.

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Fotos de José Luiz Moreira/Site CARNAVALESCO

Da autoria de Orlando Ambrósio, Márcio de Deus, Diego Nicolau, Júnior Fionda, Rafael Prates, Richard Valença, Renan Diniz e Wallace Oliveira, o samba apresentado pela escola e sustentado pelo carro de som no comando de Digão Audaz, possuía melodia simples e rimas que fizessem todos cantarem, principalmente o refrão.

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O homenageado pela escola esteve presente na segunda alegoria e empolgou os presentes. A bateria Feras do Ritmo, comandada pelo mestre Carlos Alexandre, o Lerdão, realizou algumas bossas intercaladas com o refrão principal e deu o tom no arranjo musical. A fantasia dos ritmistas representou o café que todos gostam de consumir, o cafezinho mais popular que nos faz sorrir e gostamos de assistir, referência ao quadro de Escobar em seu programa.

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A comissão de frente da Abolição representou os sonhos do homenageado, uma alusão aos números de jogadores de futebol quando ele era criança. Léo Torres e Daniel Ferrão foram os coreógrafos responsáveis. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Raison Alves e Dandara Luiza se apresentou com muita sintonia e afiados na coreografia idealizada para determinados trechos do samba, como o refrão principal, por exemplo.

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Rosa de Ouro impressiona pela plástica e detalhes de acabamento

Décima primeira escola a desfilar no segundo dia de desfiles da Série Prata na Intendente Magalhães, a Rosa de Ouro apresentou o enredo “Coroaci, a Terra do Sol”, exaltou os costumes e tradições da tribo indígena dos Aimorés, deflagrados pelos imigrantes europeus por volta do século XVI. Presidida por Nilce Fran e com desfile assinado pelos carnavalescos Catia Calixto, Felipe Saldanha e Cesar Portela, a agremiação Azul, amarelo ouro e branco apresentou um belo conjunto estético de alegorias e fantasias muito bem acabados.

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Fotos de José Luiz Moreira/Site CARNAVALESCO

Da autoria de Wanderley Monteiro, Waltinho Botafogo, Victor Rangel, Edson de Jesus, Rafael Gigante, Robson Moratelli, Vinícius Ferreira, Jefferson Oliveira, Rogério Lobo, André do Posto 7 e Edmar Júnior, o samba apresentado pela escola e sustentado pelo carro de som no comando de Edinho Gomes, contagiou os componentes da agremiação que iniciou o seu cortejo às 6h da manhã.

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Apesar do atraso no começo da noite, a comunidade estava animada e cantou a obra do início ao fim. Curta, a letra possui uma melodia que é fácil de aprender. A bateria Swing de Ouro, comandada pelo mestre Wagner Cabral, o Muguinho, também fez bonito. A fantasia dos ritmistas representou a batida dos tambores dos novos guardiões da floresta, dessa forma, eles estavam representados como guardas florestais.

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A comissão de frente da Rosa representou Toré, o ritual dos ancestrais e fez a intersecção entre o Feiticeiro e os demais indígenas ao seu redor insinuando a realização de um ritual. Jan Oliveira foi o coreógrafo responsável. Já o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Willian Miranda e Aline Lima se apresentou com muita segurança e realizou boas apresentações em frente aos módulos de julgamento, sem problemas aparentes que pudessem comprometer.

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União do Parque Curicica faz desfile caprichado, mas corre no final

Décima a entrar na Intendente Magalhães, a União do Parque Curicica, da Zona Oeste, apresentou o enredo “Abayomis, o encontro precioso das Yas”, dos carnavalescos Alan Dias e Marco Antônio Faleiros, resgatando uma história ancestral do bairro de Jacarepaguá, onde surgiram as bonecas Abayomi, com relata sua criadora, a artesã Lena Martins, nos anos 1980, que refletiram a redemocratização do país, a Constituição de 1988 e os 100 anos da Abolição da Escravidão. O desfile foi bonito, com belas alegorias e fantasias. Mas, para não estourar o tempo, teve que correr no final.

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Fotos de Anderson Madeira/Site CARNAVALESCO

O samba-enredo, de Macaco Branco, Alexandre Alegria, Carlos Bebeto, Edson Pitimbu, Vagner Silva e Djalma foi bem defendido pelo intérprete Ronaldo Ylê e cantado por boa parte dos componentes, embora em algumas alas houvesse que não cantasse o samba. As fantasias eram simples e mal acabadas em certas alas, com pedaços se soltando. As alegorias eram bonitas, mas, algumas pecaram pelo mau acabamento.

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A harmonia e a evolução iam bem até perto do fim, quando a escola teve que correr, conseguindo terminar o desfile no tempo certo. A bateria, caracterizada de Tambor de Crioula, foi comandada pelo Mestre Yan Hurley “Pac Man”, e apresentou boa cadência. A Comissão de Frente representou as bonecas Abayomi e fez bela e correta apresentação. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Carlos Caettano “Kadu” e Bárbara Verçosa, representaram a ancestralidade africana e fizeram um belo bailado, sendo aplaudidos.

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União de Maricá faz desfile bonito, mas com muitos problemas

Nona escola a entrar na avenida, a União de Maricá fez um desfile bonito e vibrante. Com o enredo “A revolução pela alegria… uma ópera popular”, que segundo o carnavalesco Renato Figueiredo tinha como missão despertar no povo uma conexão profunda com a sua força interior mais poderosa, a alegria, levantou as arquibancadas, que aplaudiram sua apresentação. As fantasias e alegorias também estavam muito bonitas. Porém, o carro abre alas bateu na última cabine de jurados e a última alegoria não conseguiu andar, abrindo um grande buraco na pista, fazendo a escola correr para não estourar o tempo.

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Fotos de Anderson Madeira/Site CARNAVALESCO

O samba-enredo, de Alexandre Valle, Paulo Bispo, Gigi da Estiva e Phabbio Salvat, foi muito bem defendido pelos intérpretes Matheus Gaúcho e Ito Melodia (da União da Ilha), além de cantado a plenos pulmões pelos componentes da agremiação de Maricá.

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As fantasias exploraram bem as cores vermelho, branco, azul e dourado da escola e eram muito alegres, como pedia o enredo. Tudo ia bem no desfile até o carro abre-alas, ao chegar perto do final da avenida, bater na última cabine de jurados, paralisando o desfile. A partir daí, o nervosismo e o desespero tomaram conta dos diretores de harmonia e integrantes.

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A bateria foi obrigada a correr como em uma maratona, assim como todas as alas, deixando a última alegoria, “Revolução pela Alegria” para trás, sem conseguir andar. O que abriu um enorme buraco na pista. Além disso, na parte de trás do abre-alas uma parte da alegoria se soltou, caindo na pista e sendo recolocado pelos empurradores. Evolução e harmonia ficaram comprometidas. A escola começou o desfile sorrindo e terminou chorando.

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A Comissão de Frente estava com o figurino “Tristeza, por favor vá embora”, com os integrantes com roupas bem coloridas e alegres. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Johny Matos e Joana Falcão estava com uma roupa que significava “A alegria em fantasia”. Fez bonita e aplaudida apresentação.

Unidos de Vila Kennedy passa bem na comissão de frente e casal, mas sofre com conjunto de fantasias

Nona a entrar na Passarela do Samba da Intendente, a Unidos de Vila Kennedy apresentou o enredo “I have a dream e os sonhos de liberdade”, baseado no discurso do grande líder do movimento dos direitos civis Martin Luther King, do carnavalesco Fábio Henriques. O tema foi bem mostrado na avenida, embora com um conjunto de fantasias que ficou devendo. O desfile também foi morno e não empolgou o público.

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Fotos de Anderson Madeira/Site CARNAVALESCO

O samba-enredo, de Flavinho Bento, De Paula, Jailton Russo, Maguinho VNB, Claudinho Russo, Julio Cillio, Aguinaldo Medina, Adalberto Lobo, Gilson Rangel, Flavinho Ribeiro e Yago Rodrigo, teve o refrão “Pra ter direitos humanos, sem discriminação” e o trecho “liberdade…liberdade”, bem cantados pelos componentes. O restante do samba não conseguiu um bom rendimento. O conjunto de fantasias era bem simples. As alegorias vieram bonitas, mas com problemas de acabamento. Uma delas veio com um componente a menos. A evolução foi morna, assim como a harmonia.

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A Comissão de Frente veio fantasiada de guerreiros da tribo pantera negra. Fez uma apresentação muito bonita e recebeu aplausos do público. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Hugo César Nome e Débora Santos representou a paz e retratou o movimento dos hippies e o Festival de Woodstock nos anos 1960. Também se apresentou bem e chamou a atenção pela beleza da fantasia.

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Vila de Santa Tereza fez belo desfile, mas pode ser penalizada por ter menos baianas

Sétima a entrar na Intendente Magalhães, a Unidos de Vila de Santa Tereza fez um bonito desfile com o enredo “Obinrin Agbara – A saga das guerreiras”, do carnavalesco Caio Araújo, sobre quatro princesas que chegaram ao Brasil escravizadas. Belas Fantasias e alegorias, além de passar bem animada, embora não tenha empolgado o público. A escola do bairro de Coelho Neto também sentiu a falta de vários componentes. A escola pode ter desfilado sem o número mínimo de baianas que é de 35 e isso ainda precisa ser apontado pela comissão de obrigatoriedades da Superliga. A direção da escola informou ao site CARNAVALESCO que cumpriu a obrigatoriedade com o número obrigatório de baianas.

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Fotos de Anderson Madeira/Site CARNAVALESCO

O samba-enredo, de autoria de Amaro Poeta, Milton Carvalho, Fagundinho, Ney do Cavaco, Antônio Conceição, Carolina Abreu, Zé Paulo Mirada, Alexandre Costa e Antônio Brant, foi bem defendido pelos intérpretes Carolina Abreu e Alessandro Tinagá, sendo cantado pelos componentes, embora em algumas alas, os integrantes não cantassem.

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Se a harmonia não estava perfeita, a evolução foi tranquila e a escola encerrou o desfile dentro do tempo. A bateria, dos mestres Marlon Celestino, Jhow Yuri e Darllan Nascimento, estava fantasiada de capatazes de escravos, se apresentou de forma cadenciada e recebeu aplausos. A Comissão de Frente apresentou 12 bailarinos divididos em Exus, Yabás e uma mulher negra amordaçada, representando a entidade da escrava Anastacia. Ela era açoitada por um capataz e retirava a mordaça durante o desfile. A apresentação foi impactante e mereceu aplausos do público.

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O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Francisco Alves e Giselly Assumpção, cuja fantasia representava as heranças africanas, fez uma apresentação correta.

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Leão de Nova Iguaçu empolga, mas enfrenta problemas

Sexta a desfilar na Avenida Intendente Magalhães, a escola de samba Leão de Nova Iguaçu estava animada e levantou as arquibancadas, arrancando aplausos do público, ao apresentar o enredo “Dedé da Portela – Fez da vida poesia e cantou sua alegria em tempo de carnaval”, em homenagem ao cantor e compositor brasileiro e um dos principais intérpretes da Portela, desenvolvido pelo carnavalesco Leo Midia “In Memorian”. Mas, teve dificuldades em alegorias e fantasias com problemas de acabamento.

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O samba-enredo, de autoria Renan Paixão, Cacau do Alecrim, John Douglas, Vinícius Campos, Rafael Lima, Rosangela Mendes, Bill e Sandro Jta R., com participação especial de Nego Lourenço, foi cantado pelos componentes da agremiação e contagiou o público nas arquibancadas. Se o chão da Ouro, Vermelho e Branco da Baixada foi bom, a parte plástica deixou a desejar.

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A 2ª alegoria, “Consagração do Poeta Salve o Poeta!” mostrou o busto de Dedé com uma das mãos faltando três dedos, o que fará a escola perder ponto em Alegorias e Adereços. Várias alas estavam com pedaços de fantasia caindo na pista.

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A escola apresentou boa evolução e harmonia. A bateria, fantasiada de procissão do samba e em homenagem aos ritmistas da Portela, comandada por Mestre Michel Silva, foi outro ponto alto do desfile.

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A Comissão de Frente representou o começo do sonho de Dedé da Portela, quando ele se encantou com a folia e a boemia. Apresentou-se bem diante dos jurados. O primeiro casal de mestre-sala, Jorge Vinícius e Amanda Palhares, também fez belo bailado e foi aplaudido pelo público.

Samba se destaca e União de Jacarepaguá mostra força em desfile na Intendente Magalhães

Quinta escola a desfilar na segunda noite de desfiles da Série Prata, a União de Jacarepaguá apresentou o enredo “De ventres Africanos, os sonhos de liberdade!”, desenvolvido pelo carnavalesco Lucas Lopes, que propunha uma reflexão crítica sobre os 150 anos da promulgação da Lei do Ventre Livre. Com destaque para seu bom conjunto estético, a escola mostrou força na Intendente Magalhães. Além disso, o samba da escola, composto por Diego Nicolau e parceiros, se destacou no desfile, impulsionando o canto. Com uma letra forte, o samba da escola, composto por Diego Nicolau, Ribeirinho e parceiros, foi um dos principais destaques do desfile da União de Jacarepaguá. De sua bela letra, se destaca o trecho “Tira Essa Mordaça Do Seu Coração / União É Raça, É
Consagração”, muito cantado pelo chão da escola.

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Fotos de Gabriel Gomes/Site CARNAVALESCO

Impulsionada pelo samba, a Harmonia da escola também teve desempenho satisfatório na noite, com muitas alas cantando a obra, sobretudo seu refrão principal. A se destacar, a ala de baianas da escola, que, com uma fantasia branca e laranja representando a Ancestralidade Africana, cantou bastante na avenida Intendente Magalhães. A evolução da escola, assim como a Harmonia, também não apresentou graves problemas.

Comandada por mestre Marquinhos, a bateria da União de Jacarepaguá teve bom desempenho na noite. Representando os Soldados Capoeiras na Guerra do Paraguai, os ritmistas sustentam com maestria o desfile da escola.

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Esteticamente, a escola passou bem na avenida, com um bom conjunto de fantasias e alegorias. De destaque, o abre-alas da escola que, com muita criatividade e materiais remetentes à estética africana, passou a mensagem que propunha no enredo. Além dele, os outros elementos alegóricos da escola também passavam, de forma muito clara, o enredo.

Representando “Os negros guerreiros guardiões da mãe África”, a Comissão de Frente da União fez bela apresentação na Intendente Magalhães. Com roupa e coreografia bastante africanizadas, a Comissão cumpriu bem seu papel na avenida.

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O primeiro casal da escola, Rogério Júnior e Natália Monteiro, também passou bem na avenida. Com uma roupa represetando “Negros e negras que carregam o sangue nobre africano”, o casal demonstrou muita fibra e garra na coreografia. Em sua roupa, a porta-bandeira trazia uma boneca nas costas, como um bebê.

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