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Trabalhar em afiliados casas de apostas seguros em um formato on-line

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Defeito sonoro e ‘flam’ nas caixas. As justificativas para as notas de bateria da Grande Rio

A Grande Rio deixou escapar o título do carnaval no quesito bateria. Os dois 9,9, um no segundo e outro no último módulo de julgamento, impediram que a tricolor de Caxias empatasse com a Beija-Flor e comemorasse o seu segundo título. As notas causaram estranheza nos especialistas, já que a bateria de mestre Fafá é uma das melhores do Grupo Especial.

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Foto: Allan Duffes/CARNAVALESCO

Nas justificativas divulgadas pela Liesa nesta quinta-feira todos vieram a saber os motivos para a perda de um décimo. No segundo módulo de julgamento, Ary Jaime Cohen, alegou “flan”, que no jargão dos ritmistas significa sobra de algum naipe na retomada após nossas.

“Na última convenção apresentada ainda no módulo do julgador no final da bateria com os atabaques, a resposta das caixas sugeriu uma imprecisão com efeito de (flam)”, disse o julgador.

A escola também foi penalizado no último módulo. Para Geiza Carvalho uma falha de sonorização foi a responsável pelo desconto na nota dada. Porém, o manual do julgador é bastante claro quando diz que o jurado deve desconsiderar eventuais falhas sonoras. Veja a explicação da jurada.

“Mestre Fafá, os cuícas soaram baixíssimos na apresentação da Bateria ao módulo 4. – É importante adequar melhor os instrumentos inseridos no arranjo para que a perfeita execução dos eventuais Bossas e Paradinhas possam ser executadas. Não houve projeção sonora do instrumento em questão, por isso já descontada em -0,1”, explicou.

A Grande Rio foi a vice-campeã do Carnaval 2025 com a pontuação de 269,9 pontos.

O Altar do Sol: Portela celebra Milton Nascimento em carro alegórico

O carnaval de 2025 se viu iluminado por uma grandiosa homenagem a um dos maiores ícones da música brasileira, Milton Nascimento. O quinto carro alegórico que a Portela levou para a Avenida, “O Altar do Sol”, não apenas desfilou com requinte e beleza, mas também carregou consigo a carga simbólica e emocional da trajetória de um dos maiores nomes da música popular brasileira, celebrado como o “Sol da Portela”.

Com a majestade de um astro que guia os caminhos, o carro alegórico que levava Milton Nascimento na passarela do samba foi comparado ao sol, aquele que ilumina e aquece, que transforma e inspira.

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“Para mim, é uma emoção muito grande porque eu cresci ouvindo Milton, sou fã do Milton e, depois, consegui me tornar amiga do Milton. Você ser amiga de um ídolo seu é algo muito emocionante. E acho que o Milton merece todas as homenagens, é um dos maiores artistas da história, e a Portela vem coroar esse grande artista, essa joia brasileira que a gente tem. Eu fico emocionada como fã, como amiga, mas também como brasileira, como cidadã brasileira. É um orgulho poder acompanhar ele, com 82 anos, sendo enaltecido à altura que ele merece”, diz Djamila Ribeiro, escritora brasileira e destaque da alegoria.

Em sua trajetória, Milton Nascimento não se limitou a ser apenas um cantor ou compositor, mas se tornou o próprio símbolo de resistência e da busca por um destino glorioso. No carro alegórico, a imagem do povo andarilho, de quem caminha buscando algo maior, foi reverenciada. Assim como o cantor sempre buscou sua voz, sem jamais se submeter às limitações, o povo da Portela fez do desfile uma celebração de superação e da jornada pelo reconhecimento da arte.

“Você pode ver pelas cores da alegoria, pode observar pelas crianças, pelos convidados que aqui estão presentes, que isso vai demonstrar justamente a ideia do carnavalesco dentro do enredo. A gente quer demonstrar a travessia até o caminho do sol com girassóis, com as crianças, com os altares e tudo mais. E os próprios elementos dos Anjos Negros são a demonstração dessa travessia”, declara Samuel, de 44 anos, diretor da alegoria.

A última alegoria da procissão portelense, que contou a saga do povo que marchou até seu ídolo, apresenta seu grande homenageado em seu trono. As referências se misturam entre o barroco mineiro, as fitas e as bandeiras dos folguedos do interior, que também são inspiração para a musicalidade de Bituca.

mestrinho

“A minha emoção é única, porque a Portela é uma grande escola de samba e acho que fizeram a melhor escolha do mundo. Escolher Milton Nascimento, que é um dos maiores da nossa música brasileira, me deixa honrado de fazer parte desse momento histórico. Um grande momento para a música brasileira e, enfim, para a escola de samba Portela também. Eu estou aqui neste momento, e para mim é uma honra. Estou muito emocionado”, declarou Mestrinho, destaque do carro alegórico.

A cantora Agnes Nunes também esteve presente na alegoria e finaliza destacando que foi um momento de grande emoção. “Para mim, é muita honra, sim, porque estar ao lado de uma das figuras mais icônicas da nossa música e cultura brasileira é, de fato, uma grande alegria. Estou muito feliz, muito animada e me sentindo muito honrada de estar ao lado de gente tão talentosa e incrível, e ao lado do Bituca, nosso ícone.”

Ausência de setorização no desfile da Viradouro motivou perda de ponto em enredo, aponta jurado

A Viradouro não tirou uma única nota 10 no quesito enredo no Carnaval 2025. Os descontos resultaram na perda de três décimos o que contribuiu sobremaneira para que a escola alcançasse apenas o 4º lugar. De acordo com os jurados posicionados nas quatro cabines de julgamento, a ausência de setorização do enredo e a ausência de clareza na defesa do tema foram as principais responsáveis pelas notas baixas da vermelho e branco.

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Marcelo Filgureira em sua justificativa alegou que a ausência de setorização do desfile foi responsável pela punição. Segundo ele a escola optou por apresentações teatralizadas ao invés de alegorias para marcar a mudança de capitulo do enredo.

“Despontua-se a escola em 1 décimo em realização por certa dificuldade para entendimento de parte do argumento proposto, muito em virtude da opção de não setorização do desfile. Quando se opta por não utilizar os carros alegóricos como abertura e fechamento de setores do enredo, faz-se necessária a substituição por escolha que passe a ideia de que a história tem novo ‘capítulo’ a partir dali. Ao se utilizar de performances teatralizadas para que haja entendimento buscado, é primordial assistir a toda a apresentação. “(…) Apresentações dos grupos performáticos 1 e 2 – a escola estava passando de forma acelerada e muito compacta pelo módulo 4, prejudicando o entendimento da apresentação. É fundamental de que ali se inicie um novo setor. Gostaria de ressaltar o primoroso trabalho de pesquisa que baseou a bela concepção do enredo. Concepção: 5,0 – Realização: 4,9”, detalhou.

Jhonny Soares apontou que a narrativa do enredo focou demasiadamente na dimensão espiritual do homenageado, deixando de esclarecer sua importância histórica e real como líder quilombola. Isso resultou na perda de um décimo na nota de concepção.

“Concepção: Retira-se 1 décimo devido à dificuldade de compreensão da existência humana da figura central do enredo: João Batista – o Malunguinho. A narrativa concentra-se excessivamente na dimensão mística do homenageado, sem esclarecer adequadamente a identidade do personagem histórico do século XIX. Dessa forma, a condição terrena de João Batista, considerado o último dos malungos do Quilombo do Catucá, não é bem elucidada, restrita apenas à abertura, enquanto os aspectos espirituais (a tirada dos mundos) são priorizados, impedindo que o caráter real e terreno do segundo maior líder quilombola do Brasil seja de fato, coincidentemente, enpontuado. A compreensão da relevância histórica do personagem é diluída, reduzindo o potencial educativo do tema. Realização: 5,0”, elucidou.

Arthur Nunes Gomes tirou 0,1 ponto devido à falta de clareza na narrativa do enredo, segundo ele. A crítica principal é a dificuldade de distinguir os diferentes mundos retratados no desfile, especialmente na parte final, o que impactou a compreensão da proposta.

“Concepção: 4,9; Desconta-se 0,1 pela falta de clareza e coesão no recorte e na roteirização apresentados no desenvolvimento do enredo. Não fica claro, em algumas passagens, qual dos três mundos em que se manifesta o personagem central da narrativa está sendo representado. Esse problema fica mais evidente na última parte do cortejo. Na fantasia da ala da Bacamas (16), da personagem de chão que a antecede, e das alas 19 e 21, são retomados argumentos e signos que remontam aos dois mundos anteriores. Essa incerteza contribui sobremaneira para a dificuldade da plena compreensão, em desfile, do que se pretendia comunicar. Realização: 5,0”, explicou.

Camarote King: Pioneirismo e inclusão com 100% de acessibilidade no carnaval

O carnaval tem um histórico papel de luta e inclusão, e no Camarote King não é diferente. Neste ano, o espaço se tornou o primeiro camarote do Brasil com 100% de acessibilidade para pessoas com deficiência. Quem esteve no primeiro dia de desfiles da Série Ouro, na noite desta sexta-feira, pôde conferir as novidades.

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O projeto está sob o comando da ex-capitã da Seleção Brasileira de Futebol Feminino, Carol Basílio. Ela perdeu as duas pernas após sofrer um grave acidente de trânsito em 2010 e, desde então, desenvolve projetos de acessibilidade em eventos. Neste ano, a atleta é coordenadora de acessibilidade do camarote. É a primeira vez que ela desenvolve um trabalho no mundo carnavalesco.

“Estou muito feliz de estar recebendo essa demanda de maneira plena, com dignidade e autonomia. A gente trouxe vários recursos e, hoje, podemos receber não só cadeirantes, como também cegos, surdos, neurodivergentes e autistas. Hoje, o Carnaval tem um espaço democrático e acessível para ser chamado de seu. É a pessoa com deficiência com dignidade para curtir o Carnaval”, ressaltou Carol.

Entre os recursos de inclusão, o King fornece sinalização em braile, rampas de acesso, espaço PCD com vista privilegiada para a Avenida, elevador exclusivo e até um cardápio audiodescritivo que disponibiliza tudo o que o espaço tem a oferecer. Para o público neurodivergente, o camarote tem abafadores, parede sensorial e espaço reservado.

Carol contou ter recebido diversos retornos positivos somente no primeiro dia de desfiles. Exemplo de superação, ela destacou a importância da luta e, acima de tudo, da inclusão no Carnaval.

“Primeiro dia e já tivemos mais de 15 pessoas com deficiência frequentando esse espaço. Num passado muito próximo, isso parecia uma realidade muito distante. Com esse projeto na prática, isso está sendo cada vez mais viável. Estou muito feliz. Se todo mundo conseguir transformar o luto em luta, com certeza amanhã teremos um mundo melhor. Essa é a mensagem”, disse.

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Uma das frequentadoras da última sexta-feira foi a atleta de canoagem Joelma Teles, de 50 anos. Pelo segundo ano no Camarote King, ela aprovou a acessibilidade e o projeto desenvolvido por Carol Basílio.

“Achei o máximo ter esse espaço. Além de eu ser deficiente, tenho um filho autista. É fazer a gente participar. Nós também somos humanos e precisamos participar. Eu amo o Carnaval, e isso (acessibilidade) está sendo maravilhoso”, contou Joelma.

Dudu Falcão sobre notas para o casal da Ilha: ‘Foram massacrados!’

Longe do Grupo Especial desde o carnaval de 2020, ainda não será em 2025 que a União da Ilha do Governador retornará a elite do Carnaval Carioca. Após a leitura das notas da Série Ouro a tricolor ficou na quarta colocação, com 268,9 pontos. Seis décimos atrás da campeã Acadêmicos de Niterói.

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Insatisfeito com algumas notas atribuídas aos quesitos da Ilha, Dudu Falcão conversou com a equipe do CARNAVALESCO e afirmou que é preciso analisar a apuração e aguardar as justificativas. Dudu ainda afirmou que o casal da agremiação foi massacrado pelos jurados.

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“Está tudo muito recente, não dá para analisar friamente no momento. Precisamos aguardar justificativas. Tivemos notas que temos consciência que foram merecidas, outras não. As de casal, por exemplo. Eles foram massacrados no processo de julgamento. Mas vamos esperar. Não dá para negar que estamos tristes. O povo insulano aguardava muito o título. Nos próximos dias nosso presidente deve sentar conversar para sabermos o futuro tanto da escola quanto dos profissionais”, declarou o diretor de carnaval da Ilha.

Presidente Edson Marinho afirma que vai aguardar justificativas para comentar resultado da Estácio de Sá

Foi uma disputa acirrada durante toda apuração. E, em vários momentos, a Estácio de Sá figurou entre as três primeiras. Ao final da leitura das notas, Acadêmicos de Niterói consagrou-se a grande campeã da Série Ouro, seguida por Estácio de Sá e Porto da Pedra respectivamente.

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Ainda sem ter muito o que dizer, o presidente da vice-campeã, Estácio de Sá, Edson Marinho, conversou com a equipe do CARNAVALESCO e não descartou a possibilidade de possíveis reclamações com a Liga RJ caso as justificativas não sejam plausíveis.

“Nós trabalhamos muito para o título. Temos que ver as justificativas para depois fazer qualquer tipo de comentário. Perdemos décimos em alegorias e fantasias. No nosso entendimento estava perfeito. É preciso ver o que o jurado vai colocar para ver se concordamos ou não. Se a gente não concordar, vamos reclamar, fazer algum tipo de manifesto, conversar com a administração da Liga para ver o que pode ser feito e, se for o caso, substituir algo”, desabafou Edson.

Em 2025 a Estácio de Sá desfilou com o enredo “O Leão se engerou em encantado amazônico” e terminou a leitura das notas com 269,3 pontos, ficando na segunda colocação. Em 2026 a vermelho e branco desfilará novamente na Série Ouro do Carnaval do Rio de Janeiro.

Presidente da Liga RJ analisa primeiro ano de mandato: ‘Temos a atenção da imprensa, do poder público e, principalmente, o respeito de todos’

No dia 25 de abril de 2024, Hugo Júnior foi aclamado em plenária realizada na Liga RJ para ser o novo presidente da Instituição. Menos de um ano depois, entregou um carnaval da Série Ouro, segundo ele, que pode ser considerado um sucesso em todos os aspectos. Tanto de audiência, quanto de credibilidade e de confiança com do poder público.

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Foto: Divulgação/Liga-RJ

Ao CARNAVALESCO, Hugo avaliou o início do mandato até os desfiles.

“Meu balanço é positivo. Tivemos duas noites maravilhosas na Sapucaí. Foi muito bonito ver que o planejamento que fizemos durante o ano, desde quando colocamos ingresso a venda com tempo hábil para o publico, para que todos sambistas pudessem comprar, até o esgotamento nos dias que antecederam o carnaval. A gente alcançou o que precisava. Elevar a Série Ouro ao patamar que ela está hoje. Temos atenção de toda imprensa, poder público e principalmente o respeito de todos”, afirmou.

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O presidente da Liga RJ finalizou parabenizando as agremiações, incluindo aquelas que não participaram da competição.

“Parabéns para todas 16 agremiações que se apresentaram e as 13 que foram julgadas. Parabéns a Niterói, campeã. Foi um carnaval equilibrado, com qualidade e que ela venceu. Agora vai para o especial, desejo boa sorte. 2025 está finalizando hoje e 2026 começa amanhã. Mas tiro como 99,9% de aprovação esse nosso primeiro ano de mandato”, finalizou.

 

Elenco da campeã Acadêmicos de Niterói comemora o acesso e projeta grande desfile no Grupo Especial

Por Matheus Morais e Juliana Henrik

Em 2026 o Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro terá uma nova escola. Com 269,5 pontos, a Acadêmicos de Niterói chega pela primeira vez a elite dos desfiles na Sapucaí. A apuração foi acirrada e apenas dois décimos separaram a campeã da vice, Estácio de Sá. Ao CARNAVALESCO, a diretora de carnaval da azul e branco de Niterói, Amanda, demonstrou felicidade e atribuiu o título ao trabalho feito em conjunto pela escola.

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“Meu coração está a mil, minha estreia como diretora de carnaval e muita gente fala que sou pé quente, mas teve é muito trabalho, muitos meses de trabalho. Uma apresentação grandiosa. Estou muito feliz com esse título e agora é rumo ao Grupo Especial”, disse a dirigente. E continuou, dizendo os pontos altos do desfile.

“Acho que o julgamento foi coerente, não vi discrepância do que foi visto na avenida. Nosso ponto alto realmente foram alegorias, fantasias, baterias. Acho que Thiago conseguiu levar bem o desenvolvimento do enredo. As pessoas tem um carinho muito grande pela festa junina. Tinha tudo para dar certo e o resultado veio.”, finalizou.

Wallace Palhares, presidente da escola, confessou que ao ver o projeto apresentado pelo carnavalesco, meses atrás, se assustou com a grandiosidade e já apostava no acesso.

“Quando olhei os carros e fantasias perguntei para o Thiago: como a gente vai executar isso? Tem nível de especial! Claro, se não tivéssemos apoio da prefeitura de Niterói, não seria possível. E pra ter ajuda, também é preciso ter credibilidade. Nós fomos atrás, conseguimos e executamos o projeto”, explicou.

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A respeito do momento que vive a escola e do sonho realizado de ir ao especial, Wallace disse que ainda está processando a vitória, com muita felicidade.

“Estou processando ainda. Nem nos meus melhores sonhos eu pensei em ser campeão. Estar no Grupo Especial, com a escola, representando toda cidade de Niterói, eu sou o bilhete premiado. Não vou cansar de parafrasear a presidente Solange, da Mocidade Alegre em São Paulo. “Passar como campeão é uma obrigação, ganhar é consequência”, finalizou Wallace.

O artista responsável pela concepção e execução do desfile da Niterói, Thiago Martins, também conversou com nossa equipe.

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“Estou muito feliz e realizado. Acho que isso é a prova de tudo que passei lá atrás. Eu venho das quadrilhas, cheguei no carnaval através disso. Trazer para Sapucaí, contar um pouco da origem, é muito satisfatório. Duas festas culturais, folclóricas, que se misturaram dentro de uma só e trouxeram esse campeonato, levando a gente para o Especial.”

Sobre o “descanso” pós carnaval, Thiago afirmou que pretende tentar parar uma semana, mas que a cabeça já está com várias ideias.

“Agora é trabalhar pensando no especial. Temos que chegar bem no grupo. Teremos uma semana de descanso para começar a pensar. Falo uma semana mas acho que minha cabeça não vai conseguir parar. Tenho enredos em mente, agora é parar, sentar, estudar muito e construir algo muito bacana. Assim como a quadrilha era um sonho, tenho vários outros”, finalizou.