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Salgueiro faz nesta quinta primeiro ensaio de rua rumo ao Carnaval 2024

Após quatro ensaios extremamente vibrantes em sua quadra na Silva Teles, o Acadêmicos do Salgueiro vai levar o canto Yanomami para as ruas. Nesta quinta-feira, a agremiação faz seu primeiro ensaio de rua rumo ao Carnaval 2024. A concentração, marcada para às 20h, acontece em um ponto bastante conhecido pela comunidade salgueirense: rua Maxwell, 115, na altura do Tijolinho.

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Participam do ensaio todos os segmentos, comandados pela voz do intérprete Emerson Dias e a batida Furiosa dos mestres Guilherme e Gustavo e os ritmistas da Academia do Samba.

É fundamental vestir vermelho e branco e, claro, vale a dica: usar roupas leves e frescas, sapatos confortáveis e não esquecer de se hidratar. Os componentes devem levar a carteirinha da escola ou a cópia da identidade.

CET-Rio monta esquema especial

A CET-Rio informa que a a Rua Maxwell será interditada ao tráfego de veiculos– pista sentido Centro –, no trecho compreendido entre a Rua Barão de Mesquita e a Rua Uruguai para a realização do evento.

Neste mesmo período, o tráfego de veículos procedentes da Rua Paula Brito com destino à Rua Maxwell – pista sentido Centro, será desviado pela Rua Barão de Mesquita e Rua Uruguai.

Será proibido o estacionamento de veículos na Rua Doutor Aquino, em toda sua extensão, junto às edificações de numeração par (bordo esquerdo no sentido de circulação viária).

Será implantado duplo sentido de circulação nas seguintes vias:

I – Rua Gomes Braga, no trecho compreendido entre a Rua Maxwell e a Rua Doutor Aquino;
II – Rua Doutor Aquino, em toda sua extensão;
III – Rua Barão de São Francisco, no trecho compreendido entre a Rua Barão de Mesquita e a Rua Doutor Aquino.

RECOMENDAÇÃO IMPORTANTE

A operação contará com o monitoramento de agentes da CET-Rio, GM e orientadores de tráfego.

É muito importante que sejam respeitadas as orientações dos agentes de trânsito e também toda a sinalização implantada na área.

Aos condutores de veículos, é recomendável que optem por rotas alternativas durante o período de realização do evento.

Esquema válido para os dias 30 de novembro; 7 e 14 de dezembro de 2023 – das 19h às 23h

Carnaval 2024

Em 2024, o Acadêmicos do Salgueiro vai levar para a Avenida a história e a luta do povo Yanomami com o enredo Hutukara, de autoria do carnavalesco Edson Pereira. A Academia do Samba faz um alerta em defesa da Amazônia e em particular dos Yanomami, que sofrem efeitos da ação de garimpeiros na sua região. Hutukara significa “a floresta construída dos yanomami”. O enredo é baseado no livro “A Queda do Céu”, de Davi Kopenawa, xamã e líder político do povo yanomami.

Unidos da Tijuca: últimas vagas para alas coreografadas

Chegou a vez da equipe coreográfica da Unidos da Tijuca buscar novos integrantes para completar as alas coreografadas visando o carnaval de 2024. As inscrições são realizadas todas as quintas de 19 às 21h na quadra da agremiação, localizada no Santo Cristo.

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As alas coreografadas estão na responsabilidade dos coreógrafos: Fabio Costa, Dudu Neves, Tony Tara, Ana Rafaela, Edu & Beto e Fabio Figueira. Para realizar a inscrição é necessário levar 1 foto 3×4, comprovante de residência, xerox do RG e se dirigir a um dos coreógrafos para demais informações. Não será exigida experiência com dança. Os candidatos precisam ter disponibilidade para ensaiar e aptidão para execução das coreografias idealizadas.

Os interessados que se encaixarem nesses perfis, podem também entrar em contato com os coreógrafos através dos seguintes telefones (WhatsApp): Fábio Costa (21 99181-4819); Tony Tara (21 99954-4440); Edu & Beto (21 98724-5585) e Fabio Figueira (21 96933-8086).

A Unidos da Tijuca será a quinta escola a desfilar no domingo de carnaval, dia 11 de fevereiro, pelo Grupo Especial com o enredo “O Conto de Fados”, de autoria e desenvolvimento do carnavalesco Alexandre Louzada. A quadra de ensaios fica localizada na Avenida Francisco Bicalho nº 47 – Santo Cristo. Há estacionamento no local.

Carnaval e samba perdem Serginho do Pandeiro, passista da Mangueira

A Estação Primeira de Mangueira informou o falecimento de Sérgio Murilo Rosa, o Serginho do Pandeiro, de 63 anos, um dos passistas mais brilhantes do carnaval. A causa da morte não foi divulgada Veja abaixo o comunicado da escola.

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Arte: Orádia Porciúncula

“A Estação Primeira de Mangueira lamenta o falecimento de um dos seus passistas mais brilhantes, destaque na escola em inúmeros carnavais o eterno Serginho do Pandeiro. Sérgio Murilo Rosa, nome de batismo, chegou na escola no carnaval de 1989 – Trinca de Reis – e eternizou seu nome na verde e rosa com seu inseparável pandeiro.

A Mangueira, em nome da presidenta Guanayra Firmino e sua diretoria lamentam a morte e deseja força para família e os amigos neste momento. Serginho do Pandeiro brilhará sempre no céu verde e rosa”.

Projeto lança livro ‘Histórias da Portela: 100 anos de Glórias’

O coletivo Carnavalize lança no  dia 9 de dezembro o projeto “Histórias da Portela: 100 anos de Glórias”, no Centro Cultural de Artes Calouste Gulbenkian, no centro do Rio. O projeto engloba o lançamento de um livro, de mesmo nome, com textos inéditos, uma série documental em formato de podcast e um curso livre, que envolve e celebra o centenário da escola de samba.

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Foto: Divulgação

Para dar conta de uma história centenária, o projeto selecionou cinco desfiles marcantes da história da agremiação e cinco baluartes que ajudam a sintetizar a trajetória da azul e branco. Os desfiles atravessam períodos diferentes, servindo para falar das inovações e marcos históricos, além das contribuições da Portela para o carnaval como um todo. Todo o time que escreveu sobre os cortejos é formado por portelenses, torcedores da agremiação.

O desfile de 1939 (Teste ao samba) ficou para o editor e curador do projeto, o pesquisador Leonardo Antan. Ex-presidente da agremiação, Luiz Carlos Magalhães é o autor do texto sobre o histórico cortejo de 1970 (Lendas e Mistérios da Amazônia). Autor de diversos livros sobre a folia, Leonardo Bruno destrinchou o desfile campeão da inauguração do sambódromo, de 1984 (Contos de Areia). O jornalista Lucas Prata Fortes escreveu os bastidores de 1995 (Gosto que me enrosco), enquanto o atual diretor cultural da azul e branco, Rogério Rodrigues, fecha o time ao escrever sobre 2017, título mais recente da agremiação.

Além desses desfiles memoráveis, o livro, de 304 páginas, ainda conta com ensaios biográficos de cinco baluartes que fizeram história, são eles: Paulo da Portela, Tia Dodô, Vilma Nascimento, Natal da Portela e Monarco, que ficaram a cargo dos pesquisadores Angélica Ferrarez, Beatriz Freire, João Vitor Silveira, Karen Garcia Pêgas e Thomas Reis. Há ainda o ensaio de abertura de Luise Campos, que aborda a presença feminina na fundação do grupo carnavalesco em 1923, também explicando por que a data de fundação da escola tem esse marco, quase dez anos antes do primeiro concurso oficial das escolas de samba. Foram produzidos também um material visual de ilustrações inéditas pelo carnavalesco atual da Portela, o artista Antônio Gonzaga, além de Theo Neves, Osmar Filho e Juliana Lemos.

Podcast: O podcast “Histórias da Portela” contará com entrevistas inéditas e será postado semanalmente entre novembro e dezembro, totalizando cinco episódios.

Sobre o curso

O curso livre “Histórias da Portela” tem como objetivo discutir a história da Portela, através dos personagens e desfiles apresentados pelo projeto. Serão realizadas duas aulas temáticas pelos autores do livro de mesmo título, discutindo assim elementos chaves para o entendimento do surgimento da agremiação e sua consolidação com uma das principais escolas de samba do Rio de Janeiro. O curso segue essa programação:

(11h-13h) Os gloriosos desfiles
– Leonardo Antan, Leonardo Bruno, Lucas Prata Frote, Luise Campos e Rogério Rodrigues

A primeira mesa falará dos desfiles de 1939, 1970, 1984, 1995 e 2017.
(14h-17h) Os personagens que estruturaram a trajetória

– Beatriz Freire, João Vitor Silveira, Karen Garcia Pêgas e Thomas Reis
Já a segunda mesa abordará os personagens Paulo da Portela, Dona Dodô, Vilma Nascimento, Natal e Monarco.

“A Portela é uma das maiores instituições culturais do mundo, refletir sobre seu centenário é pensar a produção artística negra e suburbana que deu a identidade cultural do Rio de Janeiro. Dentro dos projetos que o Carnavalize vem realizando, esse é especial por celebrar essa agremiação tão tradicional e importante. No nosso projeto, vamos propor novos olhares para a história da azul e branco e reafirmar sua importância como uma instituição que tá sempre flertando entre o tradicional e o moderno, por isso sua longevidade”, afirma Leonardo Antan.

No dia 6 de janeiro, será realizado um evento duplo em mais uma edição da tradicional Feijoada da Portela para marcar o lançamento dos dois livros do Carnavalize em comemoração ao centenário da Portela, são eles “Escola de samba: árvore que esqueceu a raiz” e “Histórias da Portela”.

Texto de contracapa

Em 1923, um grupo de negros e marginalizados do subúrbio carioca se une para pensar outras formas de existir numa sociedade excludente, nasce assim o Conjunto Oswaldo Cruz. Era, de algum modo, um tipo de modernismo carioca e suburbano, preocupado com um novo projeto de país. Essa semente plantada por Paulo, Caetano e Rufino se tornou uma das instituições culturais mais importantes do nosso país e do mundo: a Portela.

Desde a década de 1930, a azul e branco é responsável por definir os rumos da folia e do que constitui uma “tradicional” escola de samba. Nas tantas páginas belas deste livro, escolhemos cinco desfiles e personalidades que constituíram as características daquilo que forma o “ser Portela”. Todos eles incorporam a máxima “pés e pescoços ocupados”, que define a elegância e pompa daquela que é intitulada a “Majestade do Samba”.

Na canção “Passado de Glória”, o compositor Monarco descreveu que “no livro da nossa história tem conquistas a valer”. Este volume é uma tentativa de fazer jus a essa trajetória centenáriae, também, à paixão e dedicação dos tantos corações que se deixaram levar por esse rio, que ano a ano deságua na Avenida para se tornar mais forte, mais belo e mais majestoso.

O projeto Histórias da Portela: 100 anos de Glórias é patrocinado pelo Programa de Fomento à Cultura Carioca (FOCA), da Secretaria Municipal de Cultura, com apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Serviço: Lançamento “Histórias da Portela: 100 anos de Glórias”
Data: dia 9 de dezembro, sábado, a partir das 11h.
Centro Cultural de Artes Calouste Gulbenkian: Rua Benedito Hipólito. Centro. Rio de Janeiro.

Ensaio de rua da Vila Isabel desta semana será nesta quinta-feira

A Unidos de Vila Isabel volta a realizar nesta semana o ensaio do Boulevard 28 de Setembro, rumo ao Carnaval 2024. A pedido dos órgãos públicos, em função do jogo entre Flamengo e Atlético-MG, no Maracanã, a atividade acontecerá nesta quinta-feira). A concentração está marcada para as 20h, em frente à Basílica Nossa Senhora de Lourdes.

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Após o ensaio, os componentes e torcedores poderão acompanhar uma roda de banjo, que acontecerá gratuitamente na quadra.

A azul e branca do bairro de Noel será a terceira escola a desfilar na segunda-feira de Carnaval, dia 12 de fevereiro, no Sambódromo carioca, com a reedição do enredo “Gbalá – Viagem ao Templo da Criação”, que está sendo desenvolvida pelo carnavalesco Paulo Barros.

Finalistas do Drag Race Brasil vão desfilar na Beija-Flor no Carnaval 2024

Após homenagearem a Beija-Flor de Nilópolis no Drag Race Brasil, Betina Polaroid e Miranda Lebrão foram convidadas pela agremiação para desfilar no Carnaval de 2024. Na última terça-feira, as finalistas visitaram o barracão da Beija-Flor no Rio de Janeiro para conhecer detalhes sobre o enredo “Um Delírio de Carnaval na Maceió de Rás Gonguila”.

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Foto: Eduardo Hollanda/Beija-Flor

O carnavalesco João Vitor Araújo destacou a importância das finalistas: “Após a homenagem que fizeram, a Beija-Flor não poderia deixar de convidar essas duas beldades para o nosso próximo desfile. Elas são Beija-Flor de coração, e será incrível tê-las conosco.”

Durante a visita, a direção da escola surpreendeu Betina e Miranda com o convite oficial para participarem do Carnaval 2024. Aceitando imediatamente, as finalistas tiraram as medidas das fantasias e conheceram o local onde desfilarão, além de detalhes do enredo e das fantasias que a escola vai apresentar no próximo ano.

“Emocionante! Fiquei arrepiada e chorei ao ver o desenho da fantasia. Estou realizando um sonho de infância”, disse Betina, que costumava assistir aos desfiles da Beija-Flor com sua família quando criança. Durante a visita, ela levou a cabeça da fantasia de Beija-Flor que usou para homenagear a agremiação durante o reality.

Miranda, que no programa usou uma fantasia inspirada na icônica alegoria do “Cristo Mendigo”, do Carnaval de 1989, “Ratos e Urubus, Larguem Minha Fantasia”, também expressou emoção ao receber o convite. Em 2020, ela ajudou a produzir a fantasia da comissão de frente da agremiação em um ateliê. Dessa vez, fará a estreia como desfilante na escola de coração: “Que convite mais especial! Poder participar da maior festa do mundo com a Beija é uma honra. Ainda mais nesse ano em que celebramos mais uma realeza do Brasil! Meu coração tá do tamanho da Sapucaí”, declarou.

A Beija-Flor será a segunda a desfilar no Grupo Especial em 2024, no domingo, dia 11 de fevereiro.

Presidentes da Superliga aprovam troca do dia dos desfiles da Série Prata do sábado das campeãs para terça de carnaval

Em plenária realizada na noite de terça-feira, na sede da Superliga Carnavalesca do Brasil, foi decretada com a aprovação unânime dos presidentes das agremiações a mudança de data da segunda noite de desfiles da Série Prata que seriam realizados no sábado da campeãs (17/02), para a terça-feira (13/02) na Intendente Magalhães. Não houve mudança sobre os desfiles na sexta-feira após a quarta de cinzas. Também não haverá alteração da ordem dos desfiles.

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Fotos: Nelson Malfacini/CARNAVALESCO

Segue abaixo o novo calendário:
11/02 – Grupo de Avaliação (Domingo)
12/02 – Série Bronze (Segunda-Feira)
13/02 – Série Prata (Terça-Feira)
16/02 – Série Prata (Sexta-Feira)
17/02 – Série Bronze (Sábado das Campeãs)
20/02 – Apuração

Série Prata

Terça-feira (13 de fevereiro)
1 – Feitiço Carioca
2 – Praça da Bandeira
3 – Santa Marta
4 – Botafogo Samba Clube
5 – Santa Cruz
6 – Lucas
7 – Arrastão de Cascadura
8 – Vizinha Faladeira
9 – Império da Uva
10 – Barra da Tijuca
11 – União de Jacarepaguá
12 – Acadêmicos de Jacarepaguá
13 – Caprichosos
14 – Flamanguaça
15 – Rocinha
16 – Arame de Ricardo

Sexta-feira (16 de fevereiro)
1 – Tubarão de Mesquita
2 – Independentes de Olaria
3 – Abolição
4 – Vila Santa Tereza
5 – Renascer de Jacarepaguá
6 – União Cruzmaltina
7 – Tradição
8 – Lins Imperial
9 – Engenho da Rainha
10 – Acadêmicos do Cubango
11 – Alegria da Zona Sul
12 – Flor da Mina
13 – Leão de Nova Iguaçu
14 – Concentra Imperial
15 – Jacarezinho
16 – Dendê

Série Bronze

Segunda-feira (12 de fevereiro)
1 – Raça Rubro-Negra
2 – Villa Rica
3 – Brás de Pina
4 – Bangay
5 – Império Ricardense
6 – Império de Nova Iguaçu
7 – Difícil é o Nome
8 – Alegria do Vilar
9 – Rosa de Ouro
10 – Cosmos
11 – Cidade de Deus
12 – Gato de Bonsucesso
13 – Unidos do Cabuçu

Sábado (17 de fevereiro)
1 – União do Parque Curicica
2 – Diversidade
3 – Jardim Bangu
4 – Siri de Ramos
5 – Imperadores Rubro-Negros
6 – Chatuba de Mesquita
7 – São Cristovão
8 – TPM
9º – Vicente de Carvalho
10 – Peixe
11 – Boi da Ilha
12 – Guerreiros Tricolores

Fabíola de Andrade é a nova rainha de bateria da Mocidade para o Carnaval 2024

A “Não existe mais quente” terá uma nova rainha de bateria para o Carnaval 2024. A escola anunciou que Fabíola de Andrade substituirá Giovanna Angélica. Veja abaixo o anúncio da escola.

“A NEMQ terá a sua frente uma Independente que já conhece bem os caminhos de Padre Miguel. Fabíola foi Musa no carnaval em 2016 e por diversas vezes já esteve ao nosso lado. Bem-vinda, Fabíola de Andrade”.

Confirmado! Em segunda discussão, Alerj aprova incentivo anual do Estado para escolas de samba

As escolas de samba do Carnaval carioca podem receber um incentivo financeiro do Governo do Estado. A determinação é do Projeto de Lei 331/23, de autoria original do deputado Vitor Júnior (PDT), que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta terça-feira, em segunda discussão. Cada agremiação do Grupo Especial, por exemplo, pode receber aproximadamente R$ 3 milhões por ano. A medida segue para o governador Cláudio Castro, que tem até 15 dias úteis para sancioná-lo ou vetá-lo.

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Foto: Diego Mendes/Rio Carnaval

A proposta contempla as escolas de samba do Grupo Especial, das Séries Ouro, Prata e Bronze e do Grupo Mirim, com o objetivo de incentivar e promover o turismo, a cultura popular e a geração de emprego por meio do fomento ao Carnaval.Os valores anuais de fomento às escolas de samba são os seguintes:

I – Grupo Especial: 690 mil UFIRs-RJ, aproximadamente R$ 3 milhões;
II – Grupo Série Ouro: 115 mil UFIRs-RJ, aproximadamente R$ 498,3 mil;
III – Grupo Série Prata: 90 mil UFIRs-RJ, aproximadamente R$ 390 mil;
IV – Grupo Série Bronze: 80 mil UFIRs-RJ, aproximadamente R$ 346,6 mil;
V – Grupo Mirim: 24 mil UFIRs-RJ, aproximadamente R$ 104 mil.

Esses valores serão distribuídos às escolas de samba ao longo de cada ano, sempre durante os últimos seis meses – entre julho e dezembro. Segundo o texto, os recursos do fomento deverão ser utilizados em contratos com empresas fluminenses. Já a prestação de contas deverá ser entregue pelas escolas de samba ao órgão estadual responsável pelo fomento até 30 de março do ano subsequente ao repasse. Além disso, na prestação de contas, deverá constar nota fiscal com discriminação do serviço prestado ou produto adquirido. A escola de samba poderá utilizar até 20% do total do recurso com mão de obra de serviço.

As despesas do financiamento deverão ser custeadas pelo Fundo Estadual de Cultura e aberto à captação. A norma deverá ser regulamentada pelo Poder Executivo através de decretos.O deputado Vitor Júnior alegou que o Carnaval do Rio é um dos maiores ativos culturais e de fomento ao turismo e geração de emprego.

“Em 2023, a RioTur estima que o Carnaval movimentou R$ 4,5 bilhões na cidade do Rio. Um terço da movimentação econômica no país inteiro durante os quatro dias do feriado vem da cidade do Rio de Janeiro, segundo a prefeitura. O total de vagas de emprego criadas temporariamente para o Carnaval 2023 foi de 24,6 mil”, afirmou o parlamentar.

Também assinam o texto como coautores os seguintes deputados: Rodrigo Amorim (PTB), Rafael Nobre (União), Luiz Claudio Ribeiro (PSD), Zeidan (PT), Verônica Lima (PT), Yuri (PSol), Dani Balbi (PCdoB), Índia Armelau (PL), Dionísio Lins (PP), Carla Machado (PT), Júlio Rocha (Agir), Dani Monteiro (PSol), Elika Takimoto (PT), Jari Oliveira (PSB) e Lucinha (PSD).

Especial gravações: Com atabaques e tom místico, Viradouro tem Wander como destaque em faixa do álbum de 2024

Principal contratação da Viradouro para o próximo carnaval, Wander Pires fez sucesso na gravação realizada na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca. Com um figurino luxuoso, mas também característico, fazendo alusão ao enredo, o intérprete mostrou-se bastante à vontade na nova escola. Mostrou entrosamento com Ciça, com abraços, dança e muito carinho que ficará nítido para quem assistir o vídeo que vai acompanhar a divulgação da faixa. Campeã em 2020, terceira colocada em 2022, e vice-campeã nos anos de 2019, ano da volta ao Especial, e 2023, a Viradouro tem sempre sido colocada entre as favoritas quando se começa a falar de carnaval. Com mais um enredo profundo, com a assinatura de Tarcisio Zanon, “Arroboboi, Dangbé” fala sobre a energia do culto ao vodum serpente. O tema busca representar a força que se manifestou desde as épicas batalhas na Costa ocidental da África e que influenciou as lutas das guerreiras Mino, do reino de Daomé, iniciadas espiritualmente pelas sacerdotisas voduns, dinastia de mulheres escolhidas por Dangbé. Com mais um samba elogiado, Wander falou que a obra tem facilitado o trabalho e crescido a cada atividade que a Vermelha e Branca de Niterói realiza.

“É um momento especial em que começamos a parte de áudio, com a gravação. O samba é um grande samba, tem grandes assinaturas, e além de mim, os patrões, a escola está muito feliz com a obra, e graças a Deus as coisas correram muito bem. O público vai encontrar nesta faixa muito amor, muita dedicação, e com certeza, com a vibração do canto do intérprete de vocês, podem ter certeza que vão se sentir na Sapucaí. O meu objetivo foi passar essa emoção e foi trazer um caminho para a gente buscar a vitória. Como já falei, temos uma grande obra e isso facilita o trabalho. Este samba da Viradouro foi feito por pessoas que são colecionadoras de hinos que fizeram várias escolas serem campeãs. É um dos melhores da safra deste ano, e a cada ensaio, a cada atividade, a gente consegue perceber isso e a tendência dele é crescer cada vez mais”, projeta o cantor.

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Fotos: Lucas Santos/CARNAVALESCO

Já mais adaptado a comunidade do Barreto, após terem transcorridos alguns meses da sua contratação pela Viradouro, o intérprete explicou à reportagem do site CARNAVALESCO que a agremiação teve muito cuidado e se planejou para a gravação realizada na Cidade das Artes. Wander também fez questão de ressaltar sua felicidade por cada etapa que tem vivido na escola, sejam os ensaios, feijoadas ou o próprio momento de colocar a voz no álbum oficial da Liesa.

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“A preparação foi muito grande, apesar do tempo curto que tivemos. Temos uma agenda lotada, Viradouro é dia sim, dia não trabalhando. Eu sou um profissional muito cuidadoso com a minha voz. Não só porque eu tenho amor pelo meu trabalho, a minha carreira, mas também porque hoje tenho uma paixão muito grande pela Viradouro, desde 2010. E pelos meus patrões o seu Marcelo Kalil e o seu Marcelinho Kalil. Tenho dedicado todo o meu carinho, o meu amor, muita vontade de cantar , de mostrar o que não pude dar continuidade em 2010. É a minha gratidão pela Viradouro que me ajudou muito em 2010 quando vivi um momento muito difícil. E fora isso, temos que ter essa responsabilidade e cuidado para poder manter a nossa elevada condição de intérprete. Tento sempre ser um dos que se prepara mais, manter essa meta, até porque tem gente vindo atrás, a garotada, e a gente tem que conseguir alcançá-los”, explica o intérprete.

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Definida após uma acirrada disputa finalizada no início de outubro, a obra que vai embalar o carnaval da Viradouro em 2024, é de autoria de Claudio Mattos, Claudio Russo, Julio Alves, Thiago Meiners, Manolo, Anderson Lemos, Vinicius Xavier, Celino Dias, Bertolo e Marco Moreno. Presente a gravação na Barra da Tijuca, o compositor Celino Dias, que anteriormente fez parte do carro de som da Vermelha e Branca do Barreto, falou mais sobre o processo de confecção da obra e a relação com a escola e com o time de poetas que produziram esta composição.

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“O processo é gratificante, porque a gente reunir a rapaziada toda, trocar uma ideia, ler sinopse, e ver o que é melhor de letra, o que é melhor de melodia,é muito prazeroso. O que mais me emociona é quando tem uma parte no samba que te faz arrepiar. E eu me emociono com a segunda parte do samba, ‘ Vive em mim a irmandade que venceu a dor, a força Eder unde e da luta Mino’. Acho isso bonito demais. A construção em geral do samba nos fez ficar muito emocionados, a gente acha que acertou. Quando vemos a comunidade na quadra, comprando o barulho, comprando a ideia nossa do samba, a gente fica muito feliz. Tem uns craques na nossa parceria. Facilita a nossa vida. Eu entrei já tá no finalzinho, mas deu para dar uns pitacos e estou muito feliz de fazer parte desta parceria”, conta o poeta.

Ciça buscou acomodar bateria a características da obra

Desde o carnaval de 2019 de volta a Vermelha e Branca de Niterói, mestre Ciça tem sido uma importante engrenagem deste novo momento vitorioso da Viradouro. Experiente em gravações, o comandante da Furacão Vermelho e Branco revela que fez alguns treinos com os ritmistas antes do dia oficial de gravação do álbum da Liesa.

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“Fizemos dois ensaios antes de fazer a gravação. E o ensaio da gravação é diferente daquilo que estamos fazendo rotineiramente. Apesar de que o que nós estamos apresentando aqui na faixa, vai para a Avenida também. Algumas coisas. Tivemos pouco tempo de ensaio após a escolha, mas a proposta é esta que estamos gravando. Andamento é um 138 BPM aqui, e também será na Avenida. Isso será respeitado. Quem diria mestre Ciça tocando 138 (risos). Mas vai ser isso. Vamos ter atabaques, algumas convenções dentro do samba. Nós temos também uma paradinha final que nós não fizemos aqui, mas é a paradinha do refrão de baixo. E vai ter algumas surpresas na Avenida, está caminhando tudo bem. É um grande samba”, afirma o profissional.

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O diretor de bateria também explicou que a escola usou bastante do diálogo, o que já é bastante comum no trabalho desenvolvido internamente na Viradouro, para definir como a obra seria gravada, o que poderiam tirar de melhor da composição.

“Desde a escolha do samba, na semana seguinte tivemos a primeira reunião, com os compositores. Já tínhamos a ideia de algumas alterações pontuais e foram bem pontuais. Após essa reunião partimos para a questão musical. Também a questão de letra com o carnavalesco, o Tarcísio Zanon, também com historiador. Fizemos o afino da questão musical e depois partimos para ensaio com bateria, carro de som, com o nosso diretor musical Hugo Bruno para chegarmos na melhor condição. Já fizemos ensaio de quadra já com o samba ajustado”, explica mestre Ciça.

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Marcelinho Calil se mostra satisfeito e promete desfile ainda mais bonito

Pela primeira vez gravando na Cidade das Artes, muita coisa era novidade para ritmistas, diretores, cantores e outros componentes das agremiações. Agora como diretor executivo da Viradouro, Marcelinho Calil, ainda na voz de comando da escola, aproveitou para elogiar o processo desenvolvido esse ano na confecção do álbum da Liesa.

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“Conversei com a produção, com o Alceu Maia, Helinho, eles estão muito satisfeitos com esse trabalho. A Cidade das Artes é um lugar muito bonito, tem uma representatividade artística para a cidade. Estou confiante de que as coisas vão caminhar muito bem e que vai ser um lindo projeto mais uma vez. A gente sempre conversa bastante antes de cada processo, estamos felizes com o resultado, com o samba, conseguimos escolher o samba a altura do projeto que a gente vai realizar na Avenida. Ficamos extremamente felizes e após este processo algumas mudanças muito pontuais, por necessidade, coisas que não afetam o entendimento e nada de uma maneira geral. Estamos com este sentimento de confiança muito forte e acredito que só aumentou isso. O arranjo está lindo, a bateria fez uma super gravação. Espero que consigamos realizar uma faixa do CD impecável, esse é o nosso desejo”, espera o dirigente.

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“Ê alafiou, Ê alafiá, é o ninho da serpente preparado para lutar”, versos do bis logo anterior ao refrão principal, uma das partes mais destacada desta obra desenvolvida para o carnaval 2024 e que apresenta a força e a mística que possui o enredo. O diretor executivo Marcelo Calil também comentou sobre estes aspectos e características que a composição escolhida pela agremiação tem.

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“A escola está muito feliz com a obra, é um sambaço, a gente conseguiu fazer uma gravação que valoriza tudo aquilo que a gente queria, o Ciça deu um show na gravação, o Wander é incrível, a capacidade, o talento, a maneira com que o ele se entregou para essa obra, motivado para a gente tentar buscar esse campeonato que ficou tão perto no ano passado.Temos certeza que sabemos que o nosso samba não só é uma grande obra para defender o quesito, mas para levar a escola a fazer um desfile arrebatador. O enredo tem uma energia, essa energia de Dangbé passa por todos os setores da escola, e acho que a gente quis, do samba passar exatamente isso, é um enredo aguerrido, um enredo forte, e ao mesmo tempo belo, como a gente encerra o desfile, vibrante onde ele tem que ser, consegue também passar um grande desfecho. A voz do Wander ajuda muito”, esclarece Marcelo.

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O dirigente também aproveitou para comentar sobre como vê o rendimento do samba nos ensaios de rua e no processo todo que a escola vai levar até o carnaval 2024.

“Na quadra já temos ensaios às terças-feiras, e em novembro já estamos na rua e é onde a gente consegue alinhar as coisas como a gente vai fazer na Avenida, na Amaral Peixoto a gente consegue se testar, ver como o samba se comporta, como ele emociona e se comunica com a comunidade. Para no ápice chegar em fevereiro como tem que chegar. Desenvolver esse elo muito forte entre carro de som, comunidade e bateria. A gente espera um grande desfile da Viradouro, a parte plástica eu achei que não poderia, mas vamos fazer mais bonita ainda que em 2023, com um caráter maior de vibração, de força, agora é trabalhar para chegar no grande dia com tudo no lugar”, conta o diretor.

Assim como no carnaval 2023, no próximo desfile a escola terá o privilégio e a missão de encerrar os desfiles pelo Grupo Especial na segunda noite de espetáculo.

Mais fotos da gravação

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