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Fotos: mini desfile do Paraíso do Tuiuti para o Carnaval 2024

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Fotos: mini desfile da Portela para o Carnaval 2024

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Fotos: mini desfile da Mocidade para o Carnaval 2024

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Conheça a corte LGBTQIAPN+ para o Carnaval 2024 do Rio de Janeiro

Em concurso organizado pela Riotur, na noite do último sábado, na Cidade do Samba, foi escolhida a corte LGBTQIAPN+ para o Carnaval do Rio de Janeiro em 2024. O muso selecionado foi Alexander Mota, a musa foi Camila da Silva Carvalho e o cidadão não binário foi Marcelo Mattos.

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Fotos: Alexandre Macieira/Riotur

As apresentações começaram por volta das 18h e contaram com 12 candidatos a muso, oito candidatas a musa e sete candidatos a cidadão não binário. Primeiramente, os candidatos se apresentaram em grupos, sambando e performando coreografias idealizadas por Larissa Reis. Depois, os concorrentes fizeram apresentações individuais, respondendo a perguntas ligadas ao Carnaval e mostrando o samba no pé.

O público presente na Cidade do Samba interagiu com as performances. Existiam até algumas torcidas organizadas, compostas por parentes e amigos de concorrentes. Por se tratar de um concurso, muitos candidatos demonstraram nervosismo, mas alguns se destacaram.

Como o muso eleito, Alexander Mota, de estilista de 22 anos, que sambou com muita desenvoltura e elegância. Ele agradeceu a oportunidade de participar e o reconhecimento da comunidade LGBTQIAPN+.

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“A comunidade vem sofrendo diversos abusos e preconceitos. Hoje temos o privilégio de dizer que o samba é para todos. Esse é o nosso lugar, esse é o nosso direito”, afirmou Alexander.

A musa eleita, Camila da Silva Carvalho, também se destacou por sua força e classe na arte de sambar. Além disso, seu discurso chamou a atenção.

“O carnaval é uma festa inclusiva. Agradeço a Prefeitura por fazer a primeira edição do concurso LGBTQIAPN+. Ele nos traz alegria e felicidade, e necessita de corpos reais. É a nossa representatividade. Um afago de amor e carinho”, disse Camila.

Já Marcelo Mattos, influenciador digital de 21 anos, vencedor na eleição do cidadão não binário, demonstrou muito samba no pé em uma performance expressiva. Ao ser questionado sobre qual comportamento ele deveria ter com os demais membros da corte e a população em geral, ele declarou: “Sou uma pessoa de respeito comigo mesmo e com toda a sociedade. Antes de dar respeito a alguém, temos que nos dar ao respeito. Temos que ter amor próprio e amar ao próximo, ser educado com as pessoas”.

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O corpo de jurados contou com Ronnie Costa, presidente da Riotur; Carlos Tufversson, coordenador executivo da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio; Joyce Trindade, secretária municipal de Políticas e Promoção da Mulher; Gilberto Scofield e Yuri Fernandes, jornalistas; Barbara Sheldon, superintendente da diversidade sexual de Nilópolis; Walace da Paz, representante do concurso em edições anteriores; Cláudia Silva, coordenadora da comunicação social da Riotur; Maria Paula Nunes, cenógrafa da Riotur; e Tatiane Araújo, coordenadora de marketing da Riotur. Eles avaliaram, com notas de 5 a 10, a facilidade de expressão; a simpatia; o espírito carnavalesco; e o domínio da arte de sambar.

Dia Nacional do Samba no calendário da cidade

Cada um dos eleitos ganhará um prêmio no valor de R$ 12 mil e irão representar a comunidade LGBTQIAPN+ em eventos promovidos pela Riotur até o dia 19 de fevereiro de 2024. Em entrevista concedida ao site CARNAVALESCO, o presidente da Riotur, Ronnie Costa ressaltou a importância da diversidade no carnaval.

“A gente está muito feliz de poder contribuir. Já existia uma corte que era eleita não se sabe por quem e invadia a Sapucaí. Transformamos em algo oficial. Essa atitude partiu da Riotur. Com isso, estamos atingindo toda a comunidade LGBTQIAPN+. O carnaval é a festa mais diversa do mundo. Tenho muito orgulho de estar colaborando com esse segmento tão importante para o Rio de Janeiro”.

Ronnie também destacou o sucesso do evento na Cidade do Samba: “Pode ter certeza que é um evento que vai entrar para o calendário da cidade. No Dia Nacional do Samba, estamos falando de música, de cultura, de diversidade. Temos os mini desfiles, temos roda de samba, temos pagode. A festa está completa. Fica meu agradecimento à parceria com a Liesa. Deu super certo. Todo dia 1 e 2 de dezembro esse evento vai estar acontecendo aqui na Cidade do Samba’’.

Dia Nacional do Samba: Público aprova primeira noite de eventos na Cidade do Samba

Pelo terceiro ano consecutivo sendo realizado no carnaval do Rio de Janeiro, os mini desfiles das escolas de samba do Grupo Especial conquistaram mais uma vez a aprovação do público presente na Cidade do Samba, na primeira noite, na última sexta-feira. A estrutura para a movimentação até o palco dos esquentas e o som foram problemas apresentados pelos entrevistados pelo site CARNAVALESCO.

* LEIA AQUI: Salgueiro e Imperatriz são protagonistas no primeiro dia de mini desfile

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Foto: Nelson Malfacini/CARNAVALESCO

No primeiro dia de evento, além dos tradicionais mini desfiles das seis escolas que desfilaram no domingo de carnaval , a Cidade do Samba também recebeu um show inédito do cantor Diogo Nogueira e apresentação do Cordão da Bola Preta. O público também teve à disposição uma variedade de comidas e bebidas estarão à venda, em barraquinhas espalhadas pelo local.

* VEJA AQUI: Alberto João analisa primeiro dia de mini desfiles do Grupo Especial para o Carnaval 2024

O evento, em comemoração ao Dia Nacional do Samba, serve como um grande evento de encontro dos sambistas com suas escolas antes dos ensaios técnicos na Marquês de Sapucaí, pista oficial de desfiles. O carioca Mário Jorge, torcedor da Portela, ressaltou, além da organização, a oportunidade de ouvir ao vivo os sambas das escolas do Grupo Especial.

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Carioca Mário Jorge, torcedor da Portela

“Estou adorando, movimenta a Cidade do Samba, é uma oportunidade de unir o povo do samba novamente. É muito importante para ver o clima das escolas e ouvir os sambas ao vivo, muita gente não tem oportunidade de ir às quadras ouvir os sambas ao vivo. A Cidade do Samba está bem receptiva visualmente, tudo bem organizado, não tenho nada a reclamar”, destacou Mário.

* Freddy Ferreira: apresentações das baterias no primeiro dia de mini desfiles do Grupo Especial para o Carnaval 2024

O sistema de som montado na Cidade do Samba, no entanto, foi apontado negativamente pelo sambista.“Eu só acho que poderiam espalhar mais caixas de som pela Cidade do Samba, ficaria um pouco melhor”, comentou Mário.

A organização, a estrutura e a pontualidade do evento também foram destaques para o carioca Gibson Romão. O torcedor da Portela, no entanto, criticou o espaço “apertado” para o público, além de ter que ir até o palco para acompanhar os sambas antigos.

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Gibson Romão, torcedor da Portela

“Estou gostando muito, está bem pontual, as coisas estão fluindo bem, a estrutura está muito boa. Trouxe uma galera de São Paulo para ver, está valendo muito a pena. É um esquenta muito bacana para o carnaval. Eu melhoraria a estrutura para a galera assistir. Está muito apertada, ainda temos que ir lá para o palco ver o show, com o esquenta e voltar para cá”, salientou Gibson.

* Vídeos: ala a ala como foram os mini desfiles do primeiro dia do Grupo Especial

A carioca Gabriella Moreira, de 32 anos, aprova a ideia da realização anual de mini desfiles na Cidade do Samba. Para a professora de matemática, que desfila de baiana em 17 escolas, salienta a leveza e alegria para os componentes desfilaram mais soltos, sem a responsabilidade de avaliação.

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Gabriella Moreira, de 32 anos, aprova a ideia da realização anual de mini desfiles

“O evento foi muito interessante, por movimentar o dia nacional do samba e mostrar a cidade do samba, que é onde é feito o carnaval. Foi muito legal, o desfile um pouco mais rápido, o componente tá mais leve. Eu sou baiana de escola de samba, vendo esse desfile mais leve, é bem interessante”, comentou.

A troca do palco para a pista também foi alvo de críticas de Gabriella Moreira. “Eu acho que essa dinâmica do palco para vir para pista é meio confusa. Acho que podem organizar melhor isso, essa questão de ir e voltar do palco”, criticou.

Pelo segundo ano consecutivo nos mini-desfiles, o músico Domenico Mônaco, de 33 anos, ritmista da Porto da Pedra, elogiou as melhorias na parte de organização em relação ao evento do ano passado.

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Músico Domenico Mônaco, de 33 anos, ritmista da Porto da Pedra

“O evento está melhor na parte de logística, mais estruturado que o do ano passado. A organização está melhor, tanto em horário, o suporte para os ritmistas, eu vim tocando hoje pelo Porto da Pedra. Esse ano está nota 10”, elogiou.

O ritmista aponta melhorias na parte da divulgação e promoção do evento do Dia Nacional do Samba.“A divulgação poderia melhorar. A divulgação é a alma do negócio, isso aqui é carnaval, festa para o povo. Uma divulgação melhor, chamar mais as comunidades, chamar mais esse povo que é das quadras, da escola para dentro do evento”.

Torcedora da Beija-Flor, a carioca Kátia Amaral, da Rocinha, foi pela primeira vez à Cidade do Samba no último sábado. Com muitos elogios ao evento, Kátia critica o atendimento ao público, sobretudo na venda de ingressos.

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Torcedora da Beija-Flor, a carioca Kátia Amaral, da Rocinha

“O evento foi muito bom, não esperava, é a primeira vez que estive aqui. As escolas foram nota 10. O atendimento ao público poderia melhorar. Minhas amigas chegaram para comprar ingresso só pra hoje e só queriam vender os dois dias”, disse.

Público avalia primeira noite dos mini desfiles na Cidade do Samba e aponta suas favoritas

Na noite da última sexta-feira começou a primeira parte dos novos, mas já tradicionais mini desfiles na Cidade do Samba. Tendo como show de abertura o cantor Diogo Nogueira, a noite contou com a apresentação das seis escolas do Grupo Especial que desfilarão no domingo na Marquês de Sapucaí, sendo elas: Porto da Pedra, Beija-Flor de Nilópolis, Salgueiro, Grande Rio, Unidos da Tijuca e Imperatriz Leopoldinense. As escolas desfilaram na exata ordem na qual irão se apresentar no carnaval. O espetáculo contou com a presença de diversos torcedores apaixonados indo prestigiar suas escolas do coração, como foi o caso da Thaisa Santos, cabeleireira de 58 anos e uma tijucana apaixonada.

* LEIA AQUI: Salgueiro e Imperatriz são protagonistas no primeiro dia de mini desfile

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Thaisa Santos, cabeleireira de 58 anos e uma tijucana apaixonada

“Eu honestamente gostaria de parabenizar a criação do projeto mini desfiles. Desde que começu, eu sempre venho, não perco um ano se quer. O sambista não só gosta como precisa de eventos assim, e o fato de ser no dia do samba só deixa tudo mais especial. As escolas estão de parabéns, todas realizaram um belíssimo trabalho em pista. Mas apesar de ser tijucana, meu troféu favoristismo da noite vai para o Salgueiro, que com esse sambão, agitou a galera”, confessou.

* VEJA AQUI: Alberto João analisa primeiro dia de mini desfiles do Grupo Especial para o Carnaval 2024

Se de um lado tivemos torcedores apaixonados, de outro também tivemos foliões de outros estados que vieram para prestigiar essa festa tão bonita. Marcus Antonio é paulista e torcedor do Vai-Vai, mas em entrevista ao CARNAVALESCO, admitiu ter ficado encantado com as agremiações cariocas.

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Marcus Antonio é paulista e torcedor do Vai-Vai

“É a minha primeira vez nos mini desfiles do Rio e eu confesso que adorei. Em São Paulo nós também temos isso mas é de uma forma bem diferente. Achei as escolas bem equilibradas, mas se tivesse que apontar uma favorita, eu iria na Imperatriz”, disse o funcionário público de 23 anos.

* Freddy Ferreira: apresentações das baterias no primeiro dia de mini desfiles do Grupo Especial para o Carnaval 2024

Mostrando que o evento tinha espaço para todas as paixões, a torcedora Jéssica de Carvalho afirmou ser salgueirense de coração, mas também confessou ser componente da Imperatiz, escola que também tem um lugar especial na sua vida. A professora de 27 anos além de elogiar o evento, apontou sua favorita da noite.

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Torcedora Jéssica de Carvalho afirmou ser salgueirense de coração

“Essa proposta dos mini desfiles é sensacional, eles acabam servindo como termômetro querendo ou não. Aqui a gente acaba tendo a chance de sentir um gostinho do que será apresentado na avenida, então eu sempre venho. Apesar de estar aqui hoje curtindo, eu sou componente da Imperatriz, e confesso que estou muito satisfesta não só com o que foi feito hoje aqui, mas com todo esse pré carnaval que a escola está preparando. Vem coisa boa por ai”.

* Vídeos: ala a ala como foram os mini desfiles do primeiro dia do Grupo Especial

Não há nada no mundo bom o bastante que não se possa melhorar, e foi baseado nisso, que o Arthur Páscoa, de 29 anos, fez algumas críticas construtivas em relação ao evento. O assistente de carnavalesco relatou que apesar da proposta dos mini desfiles ser bastante interessante, ainda há pontos a serem ajustados, e com isso, realizou algumas sugestões.

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Arthur Páscoa, de 29 anos, fez algumas críticas construtivas em relação ao evento

“A ideia dos mini desfiles me agrada muito, mas ainda acho que a Liesa precisa dar um jeito de acertar melhor esse formato. Por exemplo, hoje eu tive a percepção que foi tudo bem rápido, então acabou muito cedo, o que não só resulta em menos tempo de festa, mas também pode vir a prejudicar a volta para casa de pessoas que dependem de transportes públicos. Achei que a concentração deixou a desejar também, confesso que esperava mais”, desabafou.

“Minha sugestão é que talvez o tempo de cada escola pudesse ser maior. Achei também que somente três sambas para cada esquenta foi pouco, ficou muito corrido. De modo geral, gostei muito da apresentação do Salgueiro, me surpreendeu muito positivamente, mas a escola que mais me animou foi a Porto da Pedra”, completou.

Por outro lado, teve quem elogiasse totalmente a logística do evento e elegesse essa edição como a melhor até agora já realizada desde 2022.

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Hudson Brito, músico de 30 anos

“Gostei demais da organização de hoje, a Liesa vem se superando a cada ano. Eu sinto que o folião precisa desse tipo de evento que nos aproxime do samba. O sambista gosta de uma bagunça, a verdade é essa. Com os mini desfiles eu diria que já dá para saber mais ou menos quais escolas irão entregar mais e como cada uma está se preparando para o grande dia”, disse Hudson Brito, músico de 30 anos.

Mangueirense nato, Hudson confessou ter dificuldade em escolher somente uma escola favorita. Segundo ele, foi uma noite de belíssimos sambas e escolas que deram a vida pelas suas comunidades, entretanto, destacou duas agremiações que mais chamaram sua atenção.

“Foi uma noite de belíssimos espetáculos, mas minhas favoritas da noite sem dúvidas foram Salgueiro e Imperatriz”.

Com uma quantidade de público relativamente média na primeira noite, talvez por ter sido realizado na sexta-feira e muitos trabalharem no sábado, a expectativa é que para a segunda noite o público seja maior, além de claro a repetição de mais uma sessão de espetáculos da parte das agremiações.