A próxima terça-feira será de festa na quadra da Imperatriz Leopoldinense. Em homenagem a São Jorge, a Rainha de Ramos realizará sua tradicional feijoada com um super show de Mumuzinho.
Foto: Wagner Rodrigues/Divulgação Imperatriz
Além do cantor, a edição deste mês terá a participação de DJ Peyper, do Grupo Segura Nega, e apresentação do Pagode do Mestre Lolo e de todos os segmentos da verde, branco, e ouro da Zona da Leopoldina.
As mesas do evento já estão esgotadas, e os camarotes disponíveis, nas últimas unidades.
Os portões da “Feijoada da Rainha” para o Santo Guerreiro abrem às 13h, e a venda de ingressos acontece pela plataforma SYMPLA.
Camarotes: (21) 98317-6137
A quadra da Imperatriz Leopoldinense fica na Rua Professor Lacé, 235, em Ramos.
A bateria “Pura Cadência”, da Unidos da Tijuca, foi declarada Patrimônio Cultural Imaterial do Rio. Iniciativa da deputada estadual Verônica Lima, o Projeto de Lei nº 3334/2024 foi publicado no Diário Oficial do município no dia 10 de abril.
Foto: Nelson Malfacini/CARNAVALESCO
A “Pura Cadência”, como é chamada, é comandada desde 2008 por mestre Casagrande e chegou a ficar por 13 anos consecutivos sem despontuar qualquer décimo, retornando ao feito no último carnaval. A bateria da Unidos da Tijuca possui atualmente 272 ritmistas e tem como padroeira Nossa Senhora Aparecida. Para o Carnaval 2025, os ritmistas ainda estão de férias e retornarão aos ensaios em julho, sempre às quintas-feiras até o carnaval.
Confira a justificativa da deputada Verônica Lima para o feito:
“A partir do Século XX, a cadeia montanhosa da Tijuca passou a ser habitada por escravos, descendentes e alforriados que deixavam para trás a falida zona cafeeira do Vale do Paraíba.Nesta época que as famílias dos fundadores da Escola – os Moraes, os Chagas, os Santos e os Vasconcelos – se instalaram no complexo de morros do Borel. A agremiação foi criada a partir da fusão de quatro blocos existentes nos morros da Casa Branca da Formiga e Ilha dos Velhacos. Em 1931, no dia 31 de dezembro, na subida da Rua São Miguel, 130, na casa 20, da família Vasconcelos, homens e mulheres se uniram para fundar a Unidos da Tijuca.
O Grêmio Recreativo Escola de Samba (G.R.E.S) Unidos da Tijuca – é a terceira Escola mais antiga do Rio de Janeiro. Sua tradição democrática remonta à origem da Escola, com seus componentes operários da Fábrica de Cigarros Souza Cruz, da Fábrica de Tecidos Maracanã, do Lanifício Alto da Boa Vista, da Fábrica de Tecidos Covilhã e de outras fábricas de menor porte localizadas nos arredores. A Unidos da Tijuca mantém uma tradição de que muito se orgulha: a de ter nos seus quadros (componentes, ritmistas, passistas, baianas e pessoal de apoio) pessoas de todas as classes sociais, culturais e econômicas do Rio de Janeiro
Uma característica marcante da bateria da Escola, conhecida como “Pura Cadência”, além do próprio andamento mais para trás e da bela afinação de surdos, é uma batida de caixas uníssona, consistente e com ampla ressonância acústica. Ressonância acústica é um termo físico que explica a propagação de sons emitidos com a mesma frequência, o que ocasiona um drástico aumento na amplitude. Isso ocorre devido aos caixeiros tijucanos emitirem um som limpo, uniforme e ressonante, enquanto tocam praticamente no mesmo volume, de forma leve e equilibrada.
O ressoar das caixas da Tijuca serve como base sonora para os demais naipes do ritmo. A filosofia musical de tirar som da peça, sem dar pancada no instrumento auxilia demais na exibição de um alto padrão musical das caixas, bem como no restante da bateria. Esse é um dos nortes dentro da bateria tijucana, produção de ritmo com leveza, disciplina e educação musical. A preocupação é garantir que a musicalidade de cada naipe agregue valor sonoro ao conjunto da bateria.
Outra identidade musical da bateria da Tijuca diz respeito à ala de tamborins, com ritmistas mesclando os toques de dois por um (2×1) e três por um (3×1). Essa união rítmica de batidas distintas impacta positivamente o já destacado naipe de caixas de guerra, permitindo uma coesão musical. Com simplicidade e funcionalidade, as convenções rítmicas dos tamborins se pautam por aproveitar as nuances melódicas do samba-enredo da escola. Uma ala de tamborim que prefere não inventar muito, visando o impacto musical que pode agregar ao ritmo, sempre casando as batidas com o que a melodia da obra tijucana pede”
Em seu discurso na cerimônia de premiação do Estrela do Carnaval 2024, no último domingo, no Imperator, o carnavalesco Antônio Gonzaga, que divide com André Rodrigues a responsabilidade pelo desfile da Portela, citou a importância do livro “Um defeito de cor” para o enredo da escola de Oswaldo Cruz e Madureira no desfile deste ano. A Majestade do Samba terminou na quinta colocação no Grupo Especial e no Estrela do Carnaval foi premiada em duas categorias: “Melhor Enredo do Grupo Especial” e “Rainha de Bateria” para Bianca Monteiro.
“Esse prêmio significa muito para a gente. Entendemos a importância do enredo, da narrativa, e a gente entende que esse enredo ressalta a intelectualidade preta. Somos dois carnavalescos pretos. O nosso enredo é baseado no livro de uma mulher preta, uma das maiores autoras desse país, a Ana Maria Gonçalves. Ela também é autora desse enredo, porque sem esse livro dela, sem a obra dela que é tão importante para gente entender a nossa própria história, o enredo da Portela não existiria e o carnaval da Portela não existiria”.
Foto: Magaiver Fernandes/CARNAVALESCO
O livro “Um defeito de cor”, da autora Ana Maria Gonçalves, esgotou no estoque da Estante Virtual – maior marketplace de livros do Brasil – após o desfile da Portela. As vendas cresceram 3.300% desde a data em que a escola dpassou pela Marquês de Sapucaí com o enredo inspirado na obra, lançada em 2006.
O livro conta a história de Kehinde, uma africana idosa, cega e à beira da morte, que viaja da África para o Brasil em busca do filho perdido há décadas. Ao longo da travessia, ela vai contando sua vida, marcada por mortes, estupros, violência e escravidão. A história inspirou o desfile da Portela neste carnaval, que contou com a participação de figuras importantes na luta contra o racismo, entre elas, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, e Marinete Silva, mãe de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018.
No próximo dia 23, terça que vem, a Viradouro festeja o Dia de São Jorge, promovendo a tradicional feijoada para celebrar o Santo Guerreiro. A programação, que vai começar às 14h, terá várias atrações musicais, entre elas a Portela.
A escola de Oswaldo Cruz e Madureira estará na quadra da Viradouro com seus segmentos, que irão se apresentar ao som dos grandes sambas-enredo que a azul e branco levou à Avenida. No evento, mestre Ciça, líder da bateria da atual campeã do Carnaval, vai receber o portelense Nilo Sérgio e os ritmistas da Tabajara do Samba. Os segmentos da escola de Niterói também vão dar show, tendo como trilha sonora as obras mais marcantes da agremiação na voz do intérprete Wander Pires. A programação musical inclui ainda shows o Grupo Arruda e da cantora Mariana Braga, além do DJ Fernando Falcão.
O ingresso custa R$ 30 e pode ser comprado antecipadamente na secretária da quadra, que fica na Avenida do Contorno, 16, no Barreto, Niterói. O prato de feijoada, servido até 17h, sai por R$ 25. A classificação etária é 6 anos, com menores acompanhados por responsáveis. Informações pelo 21-28280658.
Foto: Divulgação
Viradouro recebe a Portela na Feijoada de São Jorge
Data: 23/04
Horário: 14h
Local: Quadra da Viradouro, Av, do Contorno, 16, Barreto, Niterói
Atrações: Shows da Viradouro, da Portela, do Grupo Arruda, Mariana Braga e DJ Fernando Falcão.
Ingresso: R$ 30
Prato de feijoada (servido até 17h): R$ 25
Classificação etária: 6 anos, com menores acompanhados por responsáveis
Informações: 21-28280658
A FARM Rio celebra nesta quarta-feira sua recém chegada em Londres com um super evento que eleva a experiência com sons e sabores do Brasil, levando através da Estação Primeira de Mangueira Mangueira a essência do Carnaval brasileiro para a cidade. “Nós estamos no mundo, mas sempre exaltando as raízes do Brasil, que são fruto de toda inspiração para nossa estamparia. Vamos celebrar essa chegada em UK com samba e muita brasilidade. Com a FARM, pode ter certeza que até os dias nublados em Londres nunca mais vão ser os mesmos!”, diz Katia Barros, co-fundadora e diretora criativa da marca.
Foto: JM Arruda/Divulgação Mangueira
A marca escolheu o Sessions Arts Club para sediar a festa, um santuário urbano situado em um prédio histórico de Londres, que abriga um restaurante e bar, além de ser um espaço de arte e performances. O evento, que marca a chegada da coleção de Primavera- Verão/ 24, conta com projeções vívidas que marcam o espaço com o espírito brilhante da natureza, criando uma experiência envolvente através do universo de estampas coloridas e florais da marca.
“Com quase cem anos, prestes a completar 96, é importante ver nossa escola ocupando sempre novos espaços, levando nossa cultura e um pouco do nosso carnaval cada vez mais longe”, avalia Thiago Firmino, vice-presidente de Eventos da Mangueira. “Só temos a agradecer pelo convite”, conclui.
A festa é fechada para influenciadores, amigos e parceiros de negócios da marca.
Dando continuidade ao seu preparo para o Carnaval 2025, a Unidos de Bangu anuncia a renovação da coordenadora da ala de passistas, Ellen Beatriz. Ela irá para o seu sétimo ano na agremiação. Ellen expressou sua alegria e gratidão por continuar na Unidos de Bangu:
“Este ano completo sete anos na escola, e a cada ano, a cada trabalho entregue, sinto-me fortalecida para os desafios seguintes. Estou entusiasmada para somar junto ao mais antigo pavilhão da Zona Oeste, proporcionando carnavais inesquecíveis”.
A Vizinha Faladeira anuncia a contratação do o experiente Luiz Carlos Amâncio para a direção geral de Harmonia para o desfile do ano que vem. No Carnaval de 2024, ele atuou como diretor geral de harmonia da Tuiuti e Unidos da Piedade em Vitória, mostrando sua versatilidade e competência.
Sua história no carnaval começou como integrante da bateria, mas seu potencial o levou a papéis de destaque em diversas escolas renomadas, incluindo Unidos da Tijuca, Viradouro e Grande Rio, além de uma passagem pela própria Tradição. Com passagens marcantes como mestre de bateria na Vila Rica de Copacabana, Luiz diversificou suas habilidades ao assumir cargos de destaque na área de harmonia em escolas como Imperatriz Leopoldinense e Boi da Ilha. O currículo de Luiz traz experiência como diretor geral de harmonia em várias agremiações de peso, como Império da Tijuca, Cubango e Inocentes de Belford Roxo.
Foto: Divulgação
Ao comentar sobre sua nova posição na Vizinha Faladeira, Luiz expressou sua determinação em colaborar com toda a diretoria para levar a escola de volta à Sapucaí. Ele também mencionou a parceria de longa data com seu amigo Bira, que o acompanha há 12 anos, prometendo trabalhar em conjunto para alcançar o sucesso.
Além de seu papel na Vizinha Faladeira, Luiz enfrentará o desafio duplo no Carnaval de 2025, assumindo também a direção de harmonia na Tradição, que retorna à Marquês de Sapucaí.
Muitos pensam que o encerramento dos desfiles de escolas de samba de São Paulo em 2024 não teria arquibancadas cheias nem emoção já na manhã do domingo de carnaval. Não poderia existir engano maior. Com o fortíssimo e culturalíssimo enredo “Ifá”, o samba-enredo ganhou destaque e conquistou o prêmio Estrela do Carnaval. Para falar sobre temas ligados à canção, o CARNAVALESCO, organizador da honraria, entrevistou dos dois compositores da obra: Carlos Bebeto e Macaco Branco. A festa de premiação será realizada na segunda-feira, dia 22 de abril, a partir das 18h, no Pratifaria Bar – Avenida Brig. Faria Lima, 2627 – Jardim Paulistano. * COMPRE AQUI SEU INGRESSO
Paixão pela obra
A entrevista com Carlos Bebeto foi realizada por telefone. Ao adicionar o número do compositor, a reportagem, por curiosidade, clicou para ver qual seria a frase de apresentação do mesmo no WhatsApp. Eis que ela se revelou: “Epá Oju Olorun, Ifá ó Exú agô!” – nada mais, nada menos que os primeiros versos após o refrão do próprio samba-enredo. Mais do que isso: logo ao entrar em contato com o compositor, ele já falou um pouco sobre a sensação de conquistar o Estrela do Carnaval: “Estamos extremamente felizes e orgulhosos do resultado! Nossa obra proporcionou à comunidade da Cantareira tirar nota máxima – e ajudar a escola foi imensurável. Agora, ser premiado por um dos principais sites em uma premiação do carnaval de São Paulo é um momento ímpar em nossas vidas que será eternizado. Toda a gratidão a vocês. Foi realmente uma sensação inesquecível e uma sensação maravilhosa: todos os principais compositores do Brasil disputaram a eliminatória”, comemorou.
Palavras semelhantes foram ditas por Macaco Branco – que, além de compositor, também é mestre de bateria da Swingueira de Noel, da Unidos de Vila Isabel, vencedor do Estrela do Carnaval carioca do segmento em 2024 e ouvido pela reportagem na premiação. “É uma gratidão imensa ganhar um prêmio de tamanho grandeza que é o Estrela do Carnaval, do CARNAVALESCO, que é o site mais conceituado do nosso Carnaval e que temos um grande respeito, já que cobre o carnaval de ponta a ponta do nosso país. Esse reconhecimento é maravilhoso. Graças a Deus fomos felizes com os arranjos, com o trabalho que fizemos esse ano, então fomos agraciados pelo nosso trabalho”, pontuou.
Ao falar sobre como foi o processo de construção da obra, Macaco Branco revelou que ficou sabendo da história a ser contada pela Acadêmicos do Tucuruvi no site que você lê neste momento. Ele também aproveitou para falar sobre o quanto a religiosidade é importante para ele – e, graças a essa vivência, veio a inspiração para tal samba: “Na verdade, quando saiu o enredo, eu vi o lançamento no CARNAVALESCO mesmo, porque eu estou muito antenado e ligado no que está rolando. E, quando eu vi o enredo sobre Ifá, eu falei que tinha que voltar a compor. Já tinha sido tricampeão na União do Parque Curicica junto com o Carlos Bebeto… e eu sou um apaixonado por Ifá. Não sou iniciado no Ifá, mas sou iniciado no Candomblé de Nação Angola [também conhecido como banto]. Decidi chamar o Bebeto, que é meu parceiro, para poder fazer essa homenagem para Ifá. Na verdade, não sabia se ia ganhar ou se ia perder, mas o importante era o amor e o carinho pelo que podemos fazer com a obra e com a poesia para poder saudar Ifá. E, graças a Deus, nosso samba foi escolhido por Ifá para ser o samba que ia defender a escola na avenida. Graças a Deus foi cotado como um dos melhores sambas do carnaval, ajudou muito a escola e ganhamos o Estrela do Carnaval. Então, para mim, é um presente divino de Ifá, de Orunmilá. Eu só tenho a agradecer a Deus e aos meus orixás por ter a honra de ter ganho o Estrela do Carnaval aqui no Rio de Janeiro, com a melhor bateria, e de samba-enredo em São Paulo. Eu sou um cara muito feliz”, relembrou.
Fotos: Felipe Araujo/Liga-SP
Carlos Bebeto aproveitou para pontuar que, mesmo sendo o único paulistano da parceria, não sabia se a eliminatória seria fácil por conta de tal característica. “O trabalho para a composição parte primeiramente do meu irmão, amigo e parceiro de composição Macaco Branco, que é iniciado na religião. Quando ele viu o enredo, me propôs este desafio. Fiquei ressabiado por ainda não ter nenhum tipo de contato na Tucuruvi – mesmo nascendo em São Paulo e morando no Rio de Janeiro. Quando saiu a sinopse, eu, que sou pós-graduando em História, me encantei. Como sou apaixonado pelas religiões de matriz africana, comecei a criar e canetar junto do meu parceiro Macaco Branco. Nesse momento, chamei meus parceiros compositores da Unidos de Vila Isabel para fecharmos a parceria. E, graças a Deus, o resultado foi esse samba maravilhoso”, pontuou.
Histórias no carnaval paulistano
Mesmo morando atualmente no Rio de Janeiro (ele, atualmente, é pós-graduando em Ensino de História e Cultura Africana e Afro-brasileira no IFRJ), o primeiro contato de Carlos Bebeto com as agremiações foi na cidade-natal do compositor: “Nasci em São Paulo, na Zona Leste, na região de Itaquera, e me mudei com minha mãe ainda criança para o Extremo Leste do município, na Cidade Tiradentes. Meu primeiro contato com o carnaval foi através da paixão da minha mãe com o Vai-Vai e na escola de samba do meu então bairro, a Princípe Negro. Comecei na agremiação onde morava em 95 em uma ala, depois na bateria, fui compositor e até mesmo intérprete oficial em 2003. Mas eu sabia que cantar não era o meu quadrado… em 1998 tentei desfilar no Vai-Vai e, em 1999, nos Gaviões – mas não consegui em ambos. Em 2000, me tornei ritmista dos Gaviões, onde permaneci até 2004 – e me tornei Ritmista do Vai-Vai. Na Saracura fiquei até 2017 e, paralelamente a isso, ganhei três sambas na Príncipe Negro, um na Dom Bosco e, em 2015, no Amizade Zona Leste. Perdi três finais seguidas na Nenê, uma no Morro da Casa Verde e uma disputa nos Gaviões em 2019, o que me fez desistir de compor em São Paulo. Isso até Papai do Céu (ou melhor, Ifá) colocar a Acadêmicos do Tucuruvi na minha vida”, contou.
Mesmo carioca da gema, não foi a primeira vez que Macaco Branco participou de eliminatórias paulistanas. Em 2020 e em 2022, respectivamente, ele também teve composições em São Paulo, em escolas do Grupo Especial: “Eu já tinha feito samba, já tinha disputado samba nos Gaviões da Fiel, na Acadêmicos do Tatuapé. Nos Gaviões da Fiel foi sobre o amor, o carnavalesco era o Paulo Barros. Na Tatuapé, era sobre Preto Velho, também. Fiz o samba por ser um samba sobre a nossa ancestralidade. E, agora, sobre Ifá, no Tucuruvi, que é uma escola que eu tenho um carinho imenso, pude aprender a conhecer a comunidade. Tem pessoas lá que eu admiro pra caramba, como o Mestre Serginho, que é um grande mestre, um dos maiores mestres de bateria do Brasil. Quero deixar um abraço para a galera do Zaca, para o presidente, para a diretoria de carnaval, para todos os passistas, para a galera da comunidade: se não fosse eles, nada disso seria possível. Não adianta você ter um grande samba, um samba excelente, se você não tiver os componentes ali imbuídos em fazer isso acontecer na avenida. Graças a Deus conseguimos fazer um ritual maravilhoso para ensinar o carnaval de São Paulo com o nosso samba sobre Ifá”, destacou.
Vem mais por aí?
Durante a conversa com a reportagem, Carlos Bebeto destacou que, ao menos ele, não pretende se afastar das eliminatórias paulistana. E, perguntado se ele estaria novamente presente nas eliminatórias da Acadêmicos do Tucuruvi (unânime na opinião dos sambistas paulistanos como a mais forte em 2024), fez mistério: “Se Deus quiser, em 2025, será outra paulada. Se teremos outro samba ou não… aguarde e verás! “NoIlêDaCantareiraSouFeliz”, finalizou.
É importante destacar que o Zaca, como a escola é popularmente conhecida, já tem enredo para 2025: trata-se de “Assojaba – A Busca pelo Manto”, que relata a história dos raríssimos mantos tupinambás produzidos no período colonial brasileiro.
No carnaval de 2024 a Tom Maior realizou no Sambódromo do Anhembi um desfile que se destacou pela exuberância plástica. A criatividade no uso dos materiais e a beleza visual aliadas à facilidade de leitura dos elementos apresentados fizeram da escola do Sumaré ser escolhida a vencedora do prêmio Estrela do Carnaval do site CARNAVALESCO na categoria “Melhor Conjunto de Alegorias”. A festa de premiação ocorrerá na próxima segunda-feira, dia 22 de abril, no Pratifaria Bar, com a casa abrindo às 18h. * COMPRE AQUI SEU INGRESSO
Em conversa com a equipe do site, o carnavalesco Flávio Campello falou sobre a importância de receber o prêmio Estrela do Carnaval.
“Esse prêmio simboliza um reconhecimento e nossa gratidão ao site CARNAVALESCO. Trabalhamos com muito afinco nessas alegorias desde as etapas de concepção até a realização. Foi um projeto inesquecível, e ao longo dos meses no barracão pude com nossas equipes de trabalho inserir as ideias de todos para a melhor realização! Desde o presidente Carlão e seus parceiros de gestão, passando pelas equipes de ferragens, marcenaria, escultura, pintura, revestimento, iluminação, decoração e acabamento, até nossos destaques, composições, grupos coreografados… Todos se dedicaram por nove meses! Esse prêmio é dedicado a todos que contribuíram direta e indiretamente até o dia do desfile para que nossas alegorias pudessem cruzar a faixa amarela e nos proporcionando aquela sensação de missão cumprida. E esse prêmio só alegra os nossos corações”, declarou.
Fotos: Felipe Araújo/Liga-SP
Apesar do belo conjunto alegórico, a Tom Maior terminou a apuração na 13ª colocação, sendo rebaixada ao Grupo de Acesso 1. Questionado sobre o que representou o carnaval de 2024, Flávio Campello exaltou a equipe que participou do projeto e fez uma reflexão sobre o resultado.
“Foi um carnaval incrível! Desde a escolha do enredo, do samba-enredo, dos desenhos de figurinos, alegorias, pilotos, ateliê, barracão. Foi um ano muito especial, e jamais imaginaríamos um resultado tão amargo! Tivemos problemas durante o percurso de desfile, mas ainda assim, não imaginávamos esse resultado! Mas como diz o grande poeta: A vida é para quem sabe viver, procure aprender a arte, para quando apanhar não se abater, pois ganhar e perder faz parte. E vamos em frente!”, afirmou.
O trabalho para retornar ao Grupo Especial em 2025 já começou, e o carnavalesco falou sobre a linha de pensamento que permeia os preparativos da Tom Maior neste momento tão importante do processo.
“Começamos 2025 com mais uma inspiração de um outro grande poeta: reconhece a queda, mas não desanima. Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima! Com esse pensamento iniciamos o próximo projeto pensando na comunidade, pensando na história da Tom Maior, pensando em resgatar toda a nossa energia, alegria e união. Nossa escola tem uma alma guerreira e desse jeito iremos para 2025, pois o carnaval já é logo ali! Simbora, família Tom Maior!”, concluiu.
Novidade na Cidade do Rock, o Global Village vai emocionar todo o público presente nesta edição que celebra os 40 anos de história do Rock in Rio. Com uma proposta única de união de povos, esta nova atração celebra a diversidade cultural de todo o mundo a partir de um mergulho profundo na arquitetura, na música e na gastronomia dos continentes do planeta. Composto por áreas imersivas e interativas com o público, um dos destaques será o espaço dedicado ao Brasil, representando a América do Sul, com elementos que retratam a essência única dos brasileiros. O local proporcionará aos visitantes uma autêntica experiência de boteco, imersa em sabores, sons e ritmos vibrantes, realçando a clássica roda de samba e pratos tradicionais desses bares. Garantindo o melhor da música, o festival, em parceria com Diogo Nogueira, leva um projeto inédito do Clube do Samba para a Cidade do Rock. Por meio desta iniciativa, este importante movimento histórico, que marcou a cultura do país e do Rio de Janeiro, será o responsável por comandar a programação musical desta área. Uma roda de samba composta apenas por mulheres vai, ao longo das apresentações diárias, receber convidados especiais, entre eles, o próprio Diogo Nogueira. O cantor e compositor também atuará na gastronomia e, ao lado da Chef Raysa Marques, assina um cardápio especial que traz a famosa comida de boteco para o local. Outras áreas, dedicadas a França e a Inglaterra, também serão um dos destaques desta nova atração da Cidade do Rock.
“O Global Village é uma experiência inédita no Rock in Rio que combina gastronomia, cenografia e música para proporcionar uma imersão cultural única. Falando dos espaços dedicados ao Brasil, França e Inglaterra, os visitantes serão transportados para uma jornada sensorial repleta de sabores, cores e ritmos vibrantes. Esses ambientes vão oferecer uma experiência de entretenimento interativa, em que os elementos culturais se fundem para criar momentos memoráveis na Cidade do Rock.” comenta Ana Deccache, diretora de marketing da Rock World, empresa que criou, organiza e produz o Rock in Rio e o The Town.
Fotos: Divulgação
Em 5 de maio de 1979, João Nogueira e os maiores compositores e cantores da história do samba se reuniram, em uma casa do subúrbio carioca, para manter viva as raízes da música brasileira. O que começou como um ato de resistência, esse ano comemora incríveis 45 anos de legado e orgulho. Ao longo da trajetória do clube, artistas como Beth Carvalho, Martinho da Vila, Alcione, Cartola, Elizeth Cardoso, Ivone Lara, Clara Nunes, entre tantos outros, fortaleceram a iniciativa. João Nogueira presidiu o Clube por 21 anos, até seu falecimento em 2000, quando Ângela Nogueira assumiu a presidência e continua até hoje, com o objetivo de perpetuar o samba e formar culturalmente crianças e adolescentes carentes.
Agora, no Rock in Rio, por meio de uma parceria entre o festival e o Diogo Nogueira, o Clube do Samba estará mais vivo do que nunca. Parte da cenografia do boteco vai contar história deste movimento, do samba em geral, e promover uma experiência única para as pessoas que passarem por lá. Na parte da decoração, o destaque são as caricaturas de alguns bambas do samba, além de ações com quiz que testarão aos conhecimentos das pessoas. O boteco vai contar com uma roda de samba residente formada apenas por mulheres, fazendo uma homenagem às sambistas que sempre estiveram presentes com uma atuação fundamental no Clube do Samba.
Ao lado do Rock in Rio neste projeto, Diogo Nogueira, cantor e compositor, também fará uma participação especial em uma das apresentações da roda de samba como um dos convidados. Com dois Grammys Latinos, um VMB MTV Brasil, seis discos de ouro, três DVDs de ouro, dois DVDs de platina e um DVD de platina duplo no currículo, Diogo apresentará um show emocionante no local que será dedicado ao Brasil.
“É muito importante e emocionante ver a valorização e inclusão de diferentes estilos musicais em um evento tão grandioso como o Rock in Rio. Com certeza será uma celebração incrível para os 45 anos do Clube do Samba e uma oportunidade única para compartilhar a história e alegria do samba com um público diversificado. Tenho certeza de que será inesquecível para todos os amantes da música e da cultura brasileira. Uma dica é que o público aproveite ao máximo esse espaço e compartilhe essa empolgação com seus amigos!”, comenta Diogo Nogueira.
Ainda no espaço, o público poderá experimentar comidas típicas da culinária de boteco. Diogo Nogueira, ao lado da Chef Raysa Marques, co-criou um cardápio especial para o local. Inspirados nos bares do subúrbio do Rio de Janeiro, eles fizeram uma curadoria de pratos que inclui: sanduíche de pernil, empada de camarão, torresminho, caldinho de feijão, bolinho de rabada, jiló crocante e frango a passarinho. O cartunista Ziraldo, que foi o responsável por algumas das estampas das camisetas do bloco do Clube do Samba, também será homenageado com o menu produzido formato de jornal, nos moldes do Pasquim, uma das publicações do autor.
Outros dois locais também vão enriquecer toda a experiência do Global Village. No espaço dedicado à França, os visitantes serão transportados para uma autêntica Boulangerie, onde poderão deliciar-se com uma variedade gastronômica, assinada por uma chef patissière. Ao entrar no local, o público será imediatamente envolvido por uma explosão de cores vibrantes e aromas tentadores. As paredes serão decoradas com tons vivos, que transmitem um ar de alegria e jovialidade. Além disso, poderão apreciar performances ao vivo de um pianista durante os sete dias de festival, proporcionando uma experiência única, como se estivessem passando um tempo neste país tão charmoso.
Já em outra área, o festival vai trazer para a Cidade do Rock toda a atmosfera vibrante dos bares ingleses. Um charmoso e acolhedor pub será montado, oferecendo um ambiente formado com mesas e bancos de madeira rústica, iluminação suave e uma decoração que mistura elementos tradicionais com toques modernos, incluindo a clássica cabine telefônica londrina. Por lá, um talentoso trio de jazz estará presente diariamente, encantando os presentes com uma música cativante e envolvente.
Para que todos possam desfrutar de uma experiência mágica, sofisticada e exclusiva, será necessário fazer um agendamento prévio para entrar e consumir nos bares e restaurantes. O Global Village ocupará aproximadamente 7.500m² na Cidade do Rock. O palco, com 18,50m de altura e 35m de comprimento, será uma envergadura impressionante, proporcionando uma experiência única para os visitantes. O palco que ficará ao centro dessa estrutura vai receber a já confirmada Angelique Kidjo, renomada artista africana e vencedora do GRAMMY Awards de “Melhor Álbum de World Music”. Kidjo atuará não apenas como a primeira atração confirmada, mas também como embaixadora deste espaço que celebra a união, a paz e a convivência pacífica entre todos nós, independente de nossas diferenças.
O Rock in Rio vai acontecer nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro de 2024, com 700 mil pessoas na Cidade do Rock. Será a celebração de 40 anos do festival que colocou o Brasil na rota da cena musical do mundo, e que, em 2022, recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial pela Cidade e Estado do Rio de Janeiro. Já são 22 edições realizadas, mais de 3.800 artistas escalados, mais de 11.2 milhões na plateia e mais de 130 dias de magia desde 1985. E, para 2024, os fãs podem aguardar uma festa especial, com novas experiências e vivências dentro da Cidade do Rock. Aqueles que não adquiriram o Rock in Rio Card, poderão garantir um lugar nesta edição que será histórica na venda geral de ingressos, que acontecerá no dia 23 de maio, às 19h, exclusivamente no site da Ticketmaster. E quem quiser estar na Cidade do Rock em 2024 precisa se planejar, já que neste ano o Rock in Rio Card esgotou em 2h04.
O público que adquiriu o Rock in Rio Card também já pode selecionar a data que deseja ir ao Rock in Rio. A escolha do dia é feita exclusivamente online por meio do site, na seção Meus Pedidos, até o dia 21 de maio de 2024. Durante o período de troca, o titular do Rock in Rio Card poderá escolher entre qualquer um dos dias do festival.
Na programação do primeiro fim de semana, Travis Scott é o headliner do Palco Mundo no dia 13 de setembro, mesmo dia em que o palco recebe o show de 21 Savage, Ludmilla e Matuê com participação de TETO e WIU, além de contar Deadmau5 como headliner do New Dance Order. Neste mesmo dia, o Palco Sunset tem shows de MC Cabelinho e Coral das Favelas, Orochi com Chefin e convidado, além de Veigh & Kayblack, e Funk Orquestra convida MC Daniel, Rebecca e MC Soffia. Já no dia 14 de setembro é a vez dos Imagine Dragons comandarem o festival, com o Palco Mundo recebendo também OneRepublic, Zara Larsson e Lulu Santos, enquanto no Sunset NX Zero será o headliner e no New Dance Order DJ Snake encerra a noite.
No fim de semana seguinte, Ed Sheeran é o headliner do dia 19 e no Palco Mundo também se apresentam Charlie Puth, Joss Stone e Jão. Nesse mesmo dia, Gloria Groove sobe ao palco Sunset. No dia 20, o “Dia Delas”, é a vez de Katy Perry brilhar como headliner, com Cyndi Lauper e Ivete Sangalo se apresentando também no Palco Mundo, enquanto IZA, Gloria Gaynor, Tyla e Luedji Luna convida Xênia França e Tassia Reis no Palco Sunset. No NDO, Alison Wonderland é a primeira headliner confirmada para este dia, em que o line-up de todos os palcos será 100% feminino, enquanto no palco da Global Village, Angelique Kidjo faz show no dia 20. Fechando o Rock in Rio, no dia 22 de setembro, Shawn Mendes é o headliner e Akon e NE-YO também subirão ao Palco Mundo, enquanto o Sunset receberá a apresentação inesquecível de Mariah Carey.
Saiba mais sobre os ingressos para o Rock in Rio 2024
Para a edição do Rock in Rio Brasil 2024, o valor do ingresso será R$ 795 (inteira) e R$ 397,50 (meia-entrada) e não há cobrança de taxa de serviço. O pagamento pode ser feito por PIX ou cartão de crédito e o valor parcelado em até seis vezes. Clientes que efetuarem o pagamento com os cartões de crédito Itaú, Credicard e Iti têm 15% de desconto na compra de ingressos, por R$675,75 (não cumulativos com a meia-entrada) e poderão parcelar sua compra em até oito vezes sem juros.
O limite de compra do público em geral é de até 4 (quatro) ingressos por CPF, sendo uma meia-entrada, com exceção para meia-entrada para pessoas portadoras de necessidade especial, que têm direito a comprar outra meia-entrada também para seu acompanhante. Os clientes que adquirirem ingressos nesta modalidade terão que informar no próprio site todas as informações referentes ao documento que comprove tal condição, para posterior validação, assim como será necessário apresentá-lo no acesso à Cidade do Rock, no dia do evento.
O ingresso de meia-entrada é garantido por lei para estudantes, menores de 21 anos, maiores de 60 anos, deficientes e seu acompanhante, profissionais e professores da rede de ensino do Rio de Janeiro e jovens de baixa renda.