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Paraíso do Tuiuti: sinopse do enredo para o Carnaval 2026

LONÃ IFÁ LUCUMÍ

Laroiê, Eleguá! Agô.

No princípio era o axé…

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Quando Olodumare, o supremo criador da existência, do universo e dos orixás, soprou o Emi (energia vital) para que o primeiro ser humano moldado por Obatalá ganhasse vida com seu Orí divinizado, consciente e portador daquele destino, Orunmila estava presente e tudo assistiu. Todos os seres foram conectados energeticamente e os orixás, regentes das forças da natureza, passaram a comandar cada aspecto e expressão da vida humana.

Orunmila, o Èléri Ípìn, a testemunha da criação, portanto, recebeu de Olodumare a dádiva de ser seu porta-voz no oráculo de Ifá para guiar a humanidade pelo bom caminho e cada pessoa ao melhor cumprimento de seu destino na dimensão terrena, o Ayiê, através da comunicação espiritual com a dimensão sobrenatural das divindades, o Orún.

Epá Ojú Olorun! Ifá Ò! (Viva os olhos do Criador! Ele é Ifá!)

Na cidade sagrada de Ilé Ifé, fundada por Odudua e onde os primeiros humanos moldados por Obatalá iniciaram sua caminhada na Terra, Orunmila, o profeta dos destinos e guardião da sabedoria, transmitiu o conhecimento oracular do Ifá aos Babalaôs Iorubás.

Sentados sobre a esteira de palha, aprenderam a decifrar as mensagens de Orunmila contidas nos Odús que se desenham ao jogarem o cordão aberto (o princípio e o fim) trançado com oito metades de favas de Opelê sobre o tabuleiro de madeira Oponifá.

Lònà Ifá (Caminho de Ifá)

Assim, os Babalaôs Iorubás levaram o Ifá praticado na sagrada Ifé, e na cidade de Oyó, mundo antigo afora semeando a palavra de Orunmila. Pelas rotas comerciais para além do Saara, de Kemet à Babilônia, os sacerdotes contaram as histórias e ensinamentos contidos nos Patakis, louvaram Orikis para as divindades e ofereceram os ebós pedidos nos Odús revelados nas caídas dos seus Opelês sobre os Oponifás.

Até que o caminho de Ifá cruzou o Atlântico, à força, acorrentado no destino dos Iorubás escravizados e traficados para a exploração do Novo Mundo. Olokun, divindade soberana dos mares e dos segredos da vida e da morte, transportou em suas águas a tradição religiosa africana até o mar caribenho para que a ancestralidade iorubana fosse recebida pela ancestralidade indígena de Taínos e Ciboneys naquela ilha que seus originários chamavam Cubanacan ou, simplesmente, Cuba.

Mo júbà! Oluku mi! (Vos saúdo! Somos amigos!)

Com a chegada dos Iorubás de Ifé e Oyó em terras cubanas para o trabalho nas fazendas de cana-de-açúcar e café, nasceu a nação Lucumí. Para
o regime escravagista espanhol, lucumis eram todos os cativos iorubanos em geral, porém, os próprios escravizados se identificavam sinalizando suas origens, como: Lucumí-Oyó, Lucumí-Egba, Lucumí- Ekiti, Lucumí-Ijebu…

Sob a irradiação aguerrida de Oggun, o primeiro rei de Ifé, os lucumis levantaram os metais de seus facões diversas vezes contra a tirania dos colonizadores. Na província de Matanzas, a escravizada iorubá Carlota Lucumí liderou a Insurreição do Engenho Triunvirato, que destruiu vários engenhos, eliminou colonos, incendiou fazendas e libertou centenas de escravizados.

Oggun Ye! Mo ye! (Ogum está vivo! Eu estou vivo!)

Matanzas, aliás, foi o berço do Ifá cubano e o pai foi o babalaô Remígio Herrera, o Adechina. Um ex-cativo de engenho açucareiro que, quando alforriado, foi para Nigéria ser consagrado em Oyó. Com a missão dada por Orunmila de fundar o primeiro Cabildo Lucumí na América hispânica, retornou a Cuba trazendo os fundamentos da Regla de Ifá e iniciou o primeiro babaláo em solo cubano: Tata Gaytán.

O Ifá cubano se expandiu e adquiriu caráter próprio. A língua Lucumí assimilou influência de falas indígenas e espanholas e “lucumizou” as
expressões. Altas deidades e Orishas, maiores e menores, formaram o panteão divino. O Obí advinhação com cocos, rachados em quatro partes para que as combinações entre as faces claras (o interior) e escuras (a casca) respondam pelas divindades ao serem lançadas no chão, se tornou marca do Ifá cubano. Os filhos de Orula (Orunmila) iniciados passaram a ser identificados pelo uso do Ileké no pescoço ou do Idefá no pulso esquerdo para lembrar do pacto que Orula fez com a morte para que ela não leve os seus antes do tempo destinado. Ambos feitos de contas verdes e amarelas que representam a união da sabedoria de Orula (o verde do viço das folhas frescas) com a fertilidade de Oshun (o amarelo da decomposição das folhas) que nos lembram do inevitável ciclo da vida.

Para despistar a perseguição aos cultos de matriz africana, Iorubás identificaram seus Orixás com santos católicos e criaram a Santería, também conhecida como Regla de Ocha ou Regla Lucumí, onde o Ifá é o centro oracular divinatório. Se expandiu pela ilha após a Revolução Cubana e ficou ainda mais popular depois que o Estado mudou de ateu para laico com a extinção soviética. Hoje, a mão de Orula está presente na vida de grande parte do povo cubano e os tambores Batá ressoam consagrados em Ifá pelos cabildos de Havana.

Agô Ilé. (Peço licença para entrar)

Existe uma conexão espiritual entre Cuba e o Brasil, enraizada em nossa reverência aos Orixás e aos nossos ancestrais africanos, que nos
enlaçam culturalmente e energeticamente há gerações. O destino quis que o Ifá Lucumí se ramificasse até aqui e se consolidasse no Rio de Janeiro através do Opelê e do Oponifá do Babalaô cubano de linhagem dos veneráveis Adeshina e Tata Gaytán, Rafael Zamora. Dessa bendita rama continua a florescer Babalaôs brasileiros, afilhados, famílias em Ifá e comunidades-terreiro dedicados ao culto de Orunmila.

Num momento tão difícil para a humanidade na Terra como este, com tantos conflitos e desequilíbrios, que Ifá nos guie no caminho para o bom
caráter, respeito e a harmonia entre as pessoas e a natureza. Que Orunmila ordene o mundo nos caminhos do bem.

Iboru Iboya Ibosheshe! (Que nossas súplicas sejam ouvidas!)

Jack Vasconcelos

Referências:
ALCARAZ, José Luis. Santería cubana, rituales y magia. Madrid: Tikal Ediciones, 2013.
ARAÚJO, Leonor Franco de. Sistema filosófico de Ifá. Salvador: Tese (Doutorado em Difusão do Conhecimento) – Programa de Pós-Graduação
Multi-institucional em Difusão do Conhecimento, 2023.
LOPES, Nei. Ifá Lucumí : o resgate da tradição. Rio de Janeiro: Pallas, 2020.
LOPES, Nei; SIMAS, Luiz Antonio. Filosofias Africanas: uma introdução. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2023.
LÓPEZ VALDÉS, Rafael L. Africanos de Cuba. San Juan, Porto Rico: Centro de Estudos Avançados de Porto Rico e Caribe, 2002.
MINTZ, Sidney W. ; PRICE, Richard. O nascimento da cultura afro-americana: uma perspectiva antropológica. Rio de Janeiro: Pallas e Universidade Candido Mendes, 2003.
PORTUGAL FILHO, Fernandes. Ifá, o senhor do destino: Olórun Ayanmo. São Paulo: Madras, 2010.
SILVA, Sebastião Fernando da. A Filosofia de Òrúnmìlà-Ifá e a formação do Bom Caráter. Goiânia: Dissertação (Mestrado em Ciências da Religião) – Escola de Formação de Professores e Humanidades, Pontifícia Universidade Católica de Goiás, 2015.

Tomate comemora força dos Dragões da Real e revela desejos para o futuro

Completar vinte e cinco anos é sempre especial – ainda mais para uma instituição cultural como uma escola de samba. No dia 17 de março, os Dragões da Real alcançaram tal marca – e, para comemorar, especificação uma edição mais do que especial da tradicional Superfeijoada da instituição. Com shows de Ferrugem, Jorginho Soares e da própria agremiação, diversos nomes ligados ao Lugar de Gente Feliz se fizeram presentes. Um deles foi Renato Remondini, popularmente conhecido como Tomate, presidente da entidade da Zona Oeste de São Paulo.

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Foto: Will Ferreira/CARNAVALESCO

Sempre presente em eventos importantes para escolas de samba, a reportagem do CARNAVALESCO entrevistou Tomate para falar sobre questões pertinentes ligadas aos Dragões da Real.

Histórias que se cruzam

Ao longo da história, os Dragões da Real tiveram quatro presidentes. Tomate, enquanto último da lista, assumiu após um triênio com Flavio Mendes Beverari comandando a agremiação. Ele mesmo relembrou o início do mandato – e, mais do que isso, todas as posições que ele já ocupou na instituição: “Vamos por partes: eu assumi a presidência em 2010 e, em 2011, fomos campeões do Grupo de Acesso I a subimos para o Especial. Antes de ser presidente, eu era vice-presidente. Já diretor fui de bateria, diretor de carnaval… já passei por tudo quanto é lugar. Adoro o barracão, a minha paixão é o barracão, as alegorias, subir no carro alegórico, construir, ver desenhos, rascunhar… adoro tudo isso. Participo em todos os segmentos da escola, mas amo de paixão tudo ligado às alegorias”, disse, revelando seu maior prazer no mundo carnavalesco.

Enquanto gestor, Tomate destacou que a experiência fora do universo carnavalesco o ajuda a comandar a instituição: “Quanto à administração, eu trouxe o que eu aprendi dentro da iniciativa privada. Eu trabalhei onze anos em uma famosa segurança, e muito do que eu aprendi lá eu trouxe para os Dragões.

Encerrando o assunto, o presidente citou o slogan da agremiação, muito conhecido no universo carnavalesco paulistano – ” Lugar de Gente Feliz “: “”Eu não digo nem de competência, de sucesso, de potência, eu não digo nada disso: eu digo de ser um lugar de gente feliz na essência, não na frase. É fácil colocar lá na quadra a frase estampada. Tem que ser na atitude. E eu acho que a gente vem conseguindo isso junto com toda a diretoria, toda a liderança. O clima de respeito é muito legal na Dragões. A gente vive um clima bacana. Eu acho que isso contribui muito”, destacou.

Força

Três vezes vice-campeão do Grupo Especial do carnaval de São Paulo (e, em duas dessas oportunidades, com a mesma classificação da primeira colocada), a Dragões é, inegavelmente, uma das grandes potências quando se fala em escolas de samba paulistanas. Para Tomate, tal vigor não é por acaso e vem por alguns motivos: “Eu acho que são algumas questões que nos fazem tão fortes. O planejamento é a base de tudo.

Inovação como DNA

Um dos grandes orgulhos da Dragões é a quantidade de pioneirismos que uma escola, mesmo tão jovem, possui no carnaval paulistano. Tomate, além de enumerar algumas delas (o CARNAVALESCO já falou a respeito com membros da agremiação), novamenteu o reforçou o quanto a comunidade da Vila Anastácio gosta de inovar: “A Dragões foi pioneira em algumas coisas: há quatro anos atrás foi inaugurado um Espaço Kids gigantesco para as crianças. A Dragões tem um memorial. A Dragões teve o seu primeiro banheiro com acessibilidade em 2016. A gente costuma falar que a gente procura sempre buscar coisas novas. As festas juninas são um sucesso, também. A escola é movida pela paixão e pelo novo O povo está ansioso, esperando o enredo e a comunidade compra o enredo, independentemente de qual ele está para.

E para o futuro?

Ao ser questionado sobre em qual patamar e como vai estar a Dragões no Jubileu de Ouro (ou seja, quando completar 50 anos), Tomate preferiu focar em como ele gostaria de ver a instituição: “Eu não sei te dizer onde ela vai estar, mas eu posso falar onde eu gostaria muito que ela estivesse: sendo identificado pela sua essência e por tudo que ela mantém e mantém até hoje. Se a gente conseguir permanecer com isso durante 50 anos, se eu estiver vivo até lá, vai ser a minha felicidade por completo. Saber que realmente a gente construiu uma história de respeito e de carinho faria com que minha vida fosse completa”, finalizou.

Diretor de carnaval da Vila elogia imersão da dupla Bora-Haddad e escola estuda prolongar disputa de samba-enredo

A Vila Isabel está em clima de festa e renovação. Impulsionada pela chegada da dupla de carnavalescos Leonardo Bora e Gabriel Haddad, a comunidade da escola de Noel já sonha com a sua quarta estrela de campeã do carnaval. Esse entusiasmo pôde ser visto no lançamento do enredo para o Carnaval 2026, realizado na Pedra do Sal.

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Foto: S1 Comunicação/Divulgação Vila Isabel

Em entrevista ao CARNAVALESCO, Moisés Carvalho, diretor de carnaval da Vila Isabel, comemorou a chegada da dupla. “A Vila está muito feliz com a chegada deles, a prova é essa bela festa que a gente está fazendo com a assinatura deles. É indiscutível que, hoje, eles são só melhores carnavalescos na praça”, afirmou.

O diretor também destacou as mudanças no barracão desde a chegada dos carnavalescos. Para ele, a participação da dupla no dia a dia é uma marca do trabalho deles. “Cada um tem a sua característica, e eles estão imersos no processo criativo, opinando e decidindo junto com a gente. A escola está pronta para dar todo o suporte necessário”, disse Moisés.

O lançamento do enredo seguiu a tradição recente da Vila Isabel: eventos temáticos. Em 2024, a escola realizou uma grande festa restrita a convidados na Cidade do Samba para apresentar a sinopse do enredo “Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece”, assinado pelo carnavalesco Paulo Barros. Já em 2025, o cenário foi a Pedra do Sal, monumento histórico e religioso fundamental para a cultura afro-carioca, localizado na região da Pequena África.

Moisés Carvalho, diretor de carnaval. Foto: Marcos Marinho/CARNAVALESCO

Dessa vez, o evento foi aberto ao público e contou com uma grande roda de samba. “A energia aqui fala por si. A gente vem procurando, todo ano, fazer um lançamento com a característica do enredo. Ano passado a gente fez aquele evento na Cidade do Samba, que o enredo pedia. Estamos muito felizes com o resultado”, declarou o diretor de carnaval.

Intitulado “Macumbembê Samborembá: Sonhei que um sambista sonhou a África”, o enredo, assinado pela dupla Bora-Haddad para o Carnaval 2026 da Vila Isabel, homenageará Heitor dos Prazeres, um dos pioneiros na composição de sambas e personagem que participou da fundação das primeiras escolas de samba do Brasil.

Outra novidade novidade em discussão é o processo de escolha de samba. A Vila Isabel, conhecida por disputas rápidas, estuda prolongar o período de competição. “Temos algumas ideias, mas o presidente ainda vai bater o martelo. Bem provável que a gente dê uma alongada”, adiantou Moisés Carvalho.

Conheça a logo do enredo da Vila Isabel para o Carnaval 2026

Neguinho da Beija-Flor é atração especial na feijoada de maio do Salgueiro

A tradicional Feijoada do Acadêmicos do Salgueiro acontece, excepcionalmente, no terceiro domingo do mês, dia 18 de maio, a partir das 13h, na quadra da escola, no Andaraí, zona norte do Rio. A edição de maio terá como atração principal o consagrado intérprete Neguinho da Beija-Flor, que promete um show completo para os amantes do samba.

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Além de Neguinho, a programação contará com apresentações de Dinho Luz e do grupo Etiketa. O encerramento ficará por conta do Elenco Show do Salgueiro, sob direção artística de Carlinhos Salgueiro, acompanhado da Bateria Furiosa, comandada pelos mestres Guilherme e Gustavo, com os vocais de Igor Sorriso e o carro de som liderado por Alemão do Cavaco.

Servida pelas baianas da Academia do Samba, a feijoada será oferecida das 13h às 17h. Os ingressos já estão à venda no site GuicheWeb, com preços a partir de R$ 50. As opções incluem ingresso individual, jirau (com pulseira), mesas para quatro pessoas e camarotes laterais e frontais com capacidade para até 15 pessoas.

O evento conta com patrocínio de grandes marcas como Perdigão, Brahma, Guaracamp, Chinezinho, Pitú, FM O Dia, Fantástico Alimentos, Equiloc Locação, Mercado Flamar, 3 Corações, Criar Sign, Nutrimos e Urbano Alimentos.

Serviço – Feijoada do Salgueiro – Maio 2025
Data: 18 de maio de 2025 (domingo)
Horário: A partir das 13h
Local: Quadra do Salgueiro – Rua Silva Teles, 104, Andaraí – Rio de Janeiro
Feijoada: Servida das 13h às 17h
Ingressos: À venda no site GuicheWeb – valores a partir de R$ 50

Tuiuti apresenta sinopse do enredo para Carnaval 2026 nesta terça-feira

O Paraíso do Tuiuti apresenta nesta terça-feira, dia 13 de maio, a partir das 19h, a sinopse do enredo “Lonã Ifá Lukumi”, do carnavalesco Jack Vasconcelos, para o Carnaval 2026. A leitura vai ocorrer durante o evento “Tutu de Preto Velho”, que já virou tradição da agremiação de São Cristóvão. Além de servir o prato, os segmentos da azul e amarelo irão se apresentar e haverá mais uma etapa do concurso para eleger o novo segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira da escola. A entrada será gratuita.

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Fotos: Marcos Marinho/CARNAVALESCO

Serviço:
Tutu de Preto Velho com leitura da sinopse para o Carnaval 2026
Data: Terça-feira, 13 de maio,
Horário: a partir das 19h
Endereço: Campo de São Cristóvão, nº 33, em São Cristóvão – RJ
Entrada: Gratuita

Em Cima da Hora renova com Léo Capoeira no comando da bateria

A Em Cima da Hora confirmou a permanência de Léo Capoeira como mestre de bateria para o Carnaval 2026. Responsável pela “Sintonia de Cavalcanti”, o comandante seguirá à frente dos trabalhos rítmicos da azul e branco.

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Desde que assumiu o posto, Léo tem se destacado pela liderança firme e pelo trabalho técnico consistente que ajudou a reposicionar a bateria em um novo patamar de qualidade e identidade. Internamente, é reconhecido também pela relação próxima com os ritmistas e pelo comprometimento com a história da agremiação.

“É uma honra seguir vestindo essa camisa. Estou muito feliz em continuar na escola. Enquanto eu estiver aqui, vou seguir lutando pelos 40 pontos com garra, foco e respeito por cada ritmista, cada componente e pela nossa história. A gente vai com tudo!”, afirmou.

A Em Cima da Hora será a segunda escola a desfilar no sábado, 14 de fevereiro de 2026, pela Série Ouro, na Marquês de Sapucaí.

Grande Rio abre inscrições para concurso de samba exaltação

A Grande Rio realizará um concurso de samba exaltação para celebrar sua história e valorizar a agremiação. O concurso está aberto a compositores de todo o país e as inscrições serão feitas presencialmente no dia 12 de junho, na quadra da escola (Rua Almirante Barroso, nº 5 – Centro de Duque de Caxias).

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Cada parceria poderá ter até três compositores. A taxa de inscrição é de R$100,00. As disputas acontecerão nos dias 15 e 22 de junho, também na quadra.Não será permitida a gravação prévia dos sambas. A versão final será registrada apenas pela escola, na voz do intérprete Evandro Malandro.

As parcerias poderão levar torcidas para as apresentações, embora isso não seja obrigatório.Mais informações podem ser obtidas diretamente na quadra ou com a direção da escola.

Coreógrafa Vânia Reis lança projeto de preparação técnica para mestre-sala e porta-bandeira

Com uma trajetória sólida na dança e no universo carnavalesco, Vânia Reis apresenta um novo projeto voltado à lapidação artística de uma das categorias mais emblemáticas das escolas de samba: o casal de mestre-sala e porta-bandeira. A proposta tem como foco o aprimoramento técnico e expressivo desses profissionais, que desempenham um papel central no desfile das agremiações.

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Foto: Divulgação

Formada em ballet, jazz, dança afro e contemporânea, além de graduada pela Faculdade Angel Vianna, Vânia une conhecimento acadêmico à vivência prática no carnaval. Seu trabalho é reconhecido pelo olhar minucioso sobre a elegância e a força cênica do casal de dança, fundamentais para alcançar pontuações máximas nos desfiles competitivos.

As aulas são personalizadas, podendo ser individuais ou em dupla, com o próprio par. Há opções presenciais e online, sempre com foco em postura, linhas, terminações, condução, giros, fluidez e expressão artística. Segundo Vânia, “o objetivo é afinar o bailado com qualidade, técnica e emoção, respeitando a identidade de cada artista”.

Como bônus, os alunos da preparação técnica também terão acesso gratuito às aulas coletivas da Escola de Dança Vânia Reis, em qualquer modalidade — uma oportunidade de enriquecer o repertório corporal em estilos variados.

O projeto dialoga diretamente com a crescente profissionalização do carnaval, onde casais investem em preparação física, coreógrafa, direção artística, acompanhamento psicológico, nutricional e, cada vez mais, em uma preparação técnica voltada especificamente à performance.

Interessados podem obter mais informações e agendar sua aula pelo número (21) 9647-14963.