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Porto da Pedra faz no sábado a feijoada do Tigre

Não há melhor programa para um fim de semana do que almoçar em família e, pensando nisso, a Porto da Pedra realiza, no dia 15 de junho, a partir das 14h, mais uma edição de sua tradicional feijoada tendo como ingredientes principais, a alegria e o sorriso de sua comunidade.

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Foto: Ana Cristina Victória/Divulgação Porto da Pedra

Para agitar a tarde, o Pagode do Europeu comanda a roda de samba que terá participação especial de Wantuir, a voz oficial do Tigre já confirmada para o carnaval 2025. Nos intervalos, DJ Renan Pimenta agita o público tocando todos os ritmos.

Com entrada franca, a Feijoada do Tigre já faz parte do calendário da vermelha e branca, paixão e orgulho de São Gonçalo. Nesta edição, o valor antecipado da feijoada sai a R$15. No dia do evento, o prato da iguaria servida com o tempero especial do sorriso das baianas de São Gonçalo, custará R$20. Mesas com 4 lugares podem ser reservados no valor de R$40.

A cerveja gelada é garantia da casa com balde de latão a R$45. Mais informações e vendas pelo telefone (21) 98531-5102. A quadra da escola fica na Travessa João Silva, 84 , Porto da Pedra.

Serviço: Feijoada do Tigre
Data: 15 de junho, sábado
Horário: a partir das 14h
Atrações: Pagode do Europeu e Wantuir; DJ Renan Pimenta nos intervalos
Valores: feijoada antecipada R$15; no dia do evento R$20; mesas R$40; balde de latão R$45
Entrada: franca
Classificação: livre
Informações e vendas: (21) 98531-5102

Novo presidente da Superliga quer aprimorar logística e experiência do público na Intendente Magalhães

Em entrevista concedida ao site CARNAVALESCO, o novo presidente da Superliga, Luiz Vinícius Macedo, revelou planos ao assumir o comando das Séries Prata e Bronze. Desde 2016 trabalhando na Intendente Magalhães, quando fez parte da diretoria de carnaval, ele falou sobre a marca que deseja deixar em sua administração e quais mudanças planeja implementar para o carnaval de 2025, aprimorando a logística e a experiência do público. Vinícius enxerga sua nova posição como uma oportunidade para continuar fortalecendo e aprimorando o carnaval, preservando suas tradições e promovendo um ambiente de celebração e união.

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Foto: Maria Clara Marcelo/CARNAVALESCO

“Para mim é gratificante demais, me sinto honrado, faço parte daquele carnaval desde 2016 e hoje ser presidente para mim é um orgulho. Sou conhecido em todas as escolas, sempre me dediquei aquele carnaval, sou muito grato pela oportunidade que os presidentes me deram de estar hoje liderando esse carnaval, que para mim é o melhor carnaval do Brasil”, destacou Vinícius.

O presidente da Superliga destacou sua experiência e integração com administrações anteriores e demonstrou um forte compromisso com o crescimento e valorização das escolas, assegurando que a Intendente Magalhães continue a prosperar e a oferecer um carnaval de alta qualidade.

Conheça a ordem dos desfiles da Série Prata para o Carnaval 2025

“Eu quero deixar a marca do trabalho, a marca que fez com que a Intendente Magalhães crescesse, que as escolas se sentissem valorizadas, é a marca do trabalho, a marca da dedicação. Eu particularmente fiz parte das outras duas administrações, estou muito integrado com essas outras duas administrações, tenho certeza que a gente vai fazer um trabalho muito gratificante para a Intendente Magalhães também”, enfatizou Vinícius.

Para o Carnaval de 2025 na Intendente Magalhães, Vinícius explicou que o regulamento ainda será definido, que as mudanças são necessárias devido à limitação de espaço na nova Cidade do Samba 2, que conta com apenas 14 barracões e ressaltou que estão em negociações para minimizar o impacto dessas mudanças na Superliga. Seu objetivo é garantir o melhor para as escolas envolvidas.

“Interessante a gente falar sobre isso, porque isso vai ser deliberado em regulamento ainda, em Assembleia, para gente definir o regulamento. Só que um spoiler já para vocês, é que a Liga-RJ, ela vai ter a Cidade do Samba 2 e só tem 14 barracões. A gente já viu o projeto. Precisaremos nos adequar, eu estou conversando com a diretoria da Liga-RJ, para que esse impacto não seja muito agressivo na Superliga, mas vai sim existir mudança em data futura. A gente vai estar passando para imprensa, estamos fazendo um comunicado para vocês de como vai ser, mas eu tenho certeza que a gente vai fazer o melhor para as escolas”, explicou Vinícius.

Conheça a ordem dos desfiles da Série Bronze para o Carnaval 2025

Vinicius também compartilhou que não haverá mudanças significativas no tempo de apresentações e no número de alegorias para o Carnaval de 2025. Ele destacou a importância de manter o nível alto para que as escolas estejam bem preparadas caso ascendam para a Liga-RJ. Com isso, o objetivo é assegurar que as escolas estejam prontas para a transição para a Marquês de Sapucaí, caso avancem para a Liga-RJ, evitando dificuldades e mantendo o carnaval competitivo e vibrante.

“A gente hoje está conversando com as agremiações para entender como eles vão sentir esse impacto e juntos vamos desenhar um modelo para que seja seguido. Acredito nesse primeiro momento que as escolas, pelo que elas me passaram, pelo que os presidentes falaram comigo, eles confiam nas suas comunidades, confiam no potencial de fazer carnaval e, por enquanto, ninguém quer alterar não. Vou explicar porque também. Quando uma escola sai da Série Prata e ela vai para Liga-RJ, ela sai da Intendente Magalhães e vai para Marquês de Sapucaí, se ela não tiver preparada para essa diferença, ela acaba sofrendo muito com esse impacto. As escolas querem colocar o seu carnaval nivelado para cima, para que elas possam já, a escola que acender para Liga-RJ, chegar preparada para ter aquele carnaval. Vejo os presidentes conversando comigo, todo mundo quer deixar para cima o sarrafo. Eles não querem ir para baixo não. Mas eu tenho certeza de que a gente vai encontrar o meio termo para que as escolas consigam desempenhar bem o seu carnaval, eles sabem que podem contar com a Liga, nós seremos um facilitador no caminho do carnaval, nós não vamos atrapalhar. Pelo contrário, vamos buscar soluções práticas para que as escolas sejam bem recebidas no nosso carnaval”, compartilhou Vinícius.

União de Jacarepaguá lança enredo e apresenta equipe

Um domingo de muita emoção para ficar registrado nos corações dos sambistas da verde e branca de Campinho. Com casa cheia, a União de Jacarepaguá fez festa para lançar o seu enredo e apresentar a sua diretoria e segmentos para o Carnaval de 2025. Reeditando o ano de 2002, a escola vai trazer para a Intendente Magalhães “Asas: sonhos de muitos, privilégio de poucos, tecnologia de todos”, sobre os infinitos desejos do homem de voar.

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A curiosidade é que, para 2025, o carnavalesco e o coreógrafo da comissão de frente são os mesmos. Jorge Mendes retorna à agremiação relembrando um desfile tão querido pela comunidade: “Eu comecei aqui em 1998 e meu último carnaval foi em 2002. Estou muito feliz em voltar 23 anos depois. Esse enredo vai ganhar uma nova leitura e já estou trabalhando nele desde fevereiro. Vamos reviver a saga de Pégaso e mostrar que o homem venceu”. Na abertura do desfile, Márcio Vieira também vai recriar esse momento, desta vez, ao lado de Fabrício Ligiero.

Os compositores Luizinho Oliveira, Alexandre Valle, Henrique Guerra, Hélio Sabino e Ulisses estiveram presentes e a letra do samba ganhou algumas adaptações na segunda parte. Em um discurso aguerrido, o intérprete José Paulo Miranda, pediu que os componentes dessem as mãos e repetissem juntos “quero ganhar o carnaval 2025 e preciso de você”. Outro ponto alto da noite foi a bateria de mestre Marquinhos e as performances do rei de bateria John Avelino e de Amanda Mattos, madrinha vitalícia da agremiação.

De olho na Sapucaí, a escola investiu em novos contratados que também foram apresentados durante o evento. Júlio Fonseca assume a direção de carnaval, em duplo expediente com a Portela; Alexandre Magrão assume a direção de harmonia, também em jornada dupla com a Vila Isabel; e Fábio Júnior chega para formar o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, ao lado de Natália Monteiro. Há quase 30 anos à frente da gestão da União de Jacarepaguá, o presidente Reinaldo Bandeira fez um um discurso esperançoso ao lado dos presidentes de honra Leandro Campos e Gustavo Teixeira.

A festa ficou completa com o show das escolas convidadas. Portela, Estácio de Sá, Tradição e Vizinha Faladeira encerraram a noite em grande estilo. A União de Jacarepaguá será a quinta a desfilar, no domingo de carnaval, pela Série Prata na Intendente Magalhães

Paz, amor e alegria é o que a Colorado do Brás pretende levar com o Afoxé Filhos de Gandhi

A Colorado do Brás promoveu um grande evento para a sua comunidade neste último domingo. Uma festa junina na Rua Itaquí, começou pela tarde e durou até a noite com brincadeiras e comidas típicas, além de shows e outras diversões. Porém, a atração principal foi o encerramento, onde o carnavalesco Anselmo Brito discursou sobre o tema para a comunidade e o segundo pavilhão de enredo foi apresentado com show da ala musical da escola. O desfile irá homenagear o bloco Afoxé dos Filhos de Gandhi e já havia sido divulgado pelas redes sociais. Contudo, vale destacar que a alegria resume o sentimento da Colorado do Brás. Nitidamente a comunidade está bastante feliz com o retorno para o Grupo Especial e com o enredo que será apresentado na avenida em 2025.

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Fotos: Gustavo Lima/CARNAVALESCO

Samba quase pronto

O presidente Antônio Ka, revelou que o enredo partiu do enredista da agremiação. A princípio a escola tinha outro tema inteiramente pronto, mas não deu certo e, devido a isso, a entidade do Brás preparou tudo para homenagear o afoxé. “Na verdade, esse enredo a gente trouxe para nós foi o Thiago Morganti, que é nosso enredista e mora em Salvador. A gente tinha uma outra opção de tema que não deu não deu certo, estava até desenhado, algumas coisas já tinham feito tudo certinho, mas não deu certo e eu acho que não era para ser. A gente conseguiu ir para esse caminho que o Thiago tinha na manga, ele fez um primeiro contato com o presidente dos Filhos de Gandhi, ele aceitou, porque não é fácil, tem mais de 70 anos de tradição. Conseguiu falar com o pai maior de lá também. Foi um marco, porque a gente gosta do afoxé e segundo que não é uma coisa robotizada”, contou.

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Uma novidade na Colorado do Brás é que para 2025 a escola não irá fazer eliminatórias para escolher o samba-enredo. De acordo com Ka, isso se deve ao fato de que ouviu muitas coisas desnecessárias e quer poupar desgaste. Com isso, uma obra encomendada está sendo providenciada e quase pronta.

“Eu estou indo para o 11º ano como presidente e sempre foi eliminatória, só que você vai cansando de ouvir algumas piadas. Coisas como ‘já imaginava’, ‘já esperava’. Isso foi me atrofiando e também a gente tem hoje compositores preciosos na escola, como o próprio Léo do Cavaco, mestre Acerola, se precisar opinar ele opina, porque ele é de bateria. Você pega o próprio Jairo, diretor de carnaval, que faz samba. Então a gente tem pessoas na escola que são capacitadas para fazer grandes sambas. Por isso, já temos um samba 99% pronto. Também foi mais por falta de paciência para ser sincero. A gente escutou muita coisa nesse ano. A Colorado é mais uma das escolas de São Paulo que recebe mais sambas, sempre foi assim, e aí quem conhece a gente sabe. A gente escolhe junto com a comunidade, junto com a bateria e com todos os diretores”, declarou.

Pedido de paz, felicidade e amor

Com muita empolgação, o carnavalesco Anselmo Brito disse que a principal característica do enredo é a paz. A tônica do desfile da Colorado é o amor e felicidade que Gandhi pregava. “A Colorado do Brás, eu digo que ela não propõe um enredo, mas sim um tributo a um dos maiores blocos afoxés do mundo, que é os Filhos de Gandhi. Eu falo para a minha comunidade o seguinte: Não existe o acaso. Nós vamos abrir o carnaval em uma sexta-feira, que é dia de Oxalá. O bloco Filhos de Gandhi abre o Carnaval da Bahia, e ele tem como patrono Oxalá, porque ele traz a bandeira da paz. E aí, para este ano, qual é o propósito da Colorado nesse tributo? No momento onde todo mundo fala de guerra e de tantas coisas ruins, nós vamos levantar a bandeira de Gandhi e do Afoxé Filhos de Gandhi. Todos os anos o seu tema, que é escolhido para as aberturas do carnaval da Bahia, é sempre pedindo amor, paz e alegria. Nós vamos fazer isso daí, entrar no carnaval de São Paulo abrindo o desfile pedindo paz”, contou.

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O artista celebrou o fato de ter conseguido o acesso com a escola e aproveitou para dar mais detalhes do enredo. “É muita felicidade e gratidão aos deuses indianos e aos deuses africanos. Eu vivencio junto com a nossa comunidade, um momento muito especial. E poder contar a história desse afoxé desde o seu início… porque todos sempre me perguntam: Por que filhos de Gandhi? O que tem a ver Gandhi? Tudo a ver. Porque eu venho retratando no meu primeiro setor como foi constituído o bloco. Um grupo formado por estipadores que trabalhavam no Porto de Santos, eles resolvem formar um bloco, e o primeiro nome era o Bloco do Coentro, que logo depois, um dos seus líderes, presidente, percebeu que eles queriam algo a mais, um nome muito mais forte, e aí, assistindo um dos filmes de Gandhi, eles viram que Gandhi era um personagem que tinha tudo a ver com aquele bloco, porque emitia e transmitia a paz”, explicou.

Em discurso de explanação do enredo para a comunidade, Anselmo soltou o grito de ‘Ajayô’ dizendo que seria a força da escola. De acordo com o carnavalesco, é um pedido de tudo o que há de bom. “Esse grito já é específico. Hoje ele é conhecido pelo poeta Carlinhos Brown, que também faz parte do desfile. Ele desfila há muitos anos com o Afoxé Filhos de Gandhi. Esse grito é de Gandhi, ‘Ajayô’ é o pedido de amor, de paz, de igualdade, de felicidade, tudo que é bom é a ‘Ajayô’. É isso que a nossa Colorado vai fazer, nós vamos dar o nosso grito de guerra lá dizendo ‘Ajayô’, mas é pedindo licença, amor, paz”, concluiu.

Preservar as características da escola

O intérprete Léo do Cavaco concorda com o projeto da escola e projeta bom resultado. O cantor diz que o desafio é se manter no Grupo Especial. “Eu acho que a escola acertou muito. É um enredo popular, que mistura ali a religião afro com o axé da Bahia. Pelo pouco que eu vi do projeto, vocês podem esperar que a Colorado vai fazer um grande espetáculo. O samba também, esse ano a escola optou por fazer a encomenda, já está encaminhado e a expectativa é a melhor possível. Se Deus quiser, conseguir um bom resultado, manter a escola mais um ano no Especial, que é o nosso principal desafio”, disse.

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Léo está fazendo parte da composição do samba e diz que a obra encomendada ajuda na parte de ter a cara da escola. “Eu gosto da eliminatória, porém eu acho que a encomenda ajuda muito na questão de fazer sem pressão. A gente consegue acertar um samba melhor dentro das características da escola e do que ela precisa. Às vezes na eliminatória o compositor faz o samba pensando em ganhar, e não muito pensando no estilo da escola, no desfile. Acho que com a encomenda a gente tem essa vantagem. Podemos fazer um samba com a cara da Colorado. Eu sou um dos parceiros junto com o Thiago Meiners, Claudio Matos, Rafael Tubino e o Sukata também, que são compositores que já ganharam samba na escola, vêm ganhando em escolas do Rio e aqui em São Paulo também. Nós apostamos nessa parceria e tenho certeza que o resultado vai ser muito bom”, comentou.

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Tema feliz

João Daniel, diretor de harmonia, comparou o enredo para 2025 com o “Hakuna Matata” de 2019. Desfile esse no qual a agremiação se apega bastante para abrir uma sexta-feira de carnaval. “Esse enredo, a gente veio buscando a mesma base do que fizemos quando voltamos três ou quatro anos atrás para o Especial. É um tema alegre que vai trazer com certeza o povo junto para a gente, e é o que estamos buscando. A escola é isso. É alegria, é felicidade e a gente tem buscado sempre isso em cima disso”, afirmou.

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Dando a sua visão de um samba encomendado, o diretor exaltou os compositores dentro da escola e mostrou-se aberto ao novo. “Buscar algo novo também, porque a gente sempre vai no caminho da eliminatória, que é muito bom. Sempre temos muitos concorrentes. Sempre vem muita coisa boa e a gente fica com a cabeça cheia porque é um trabalho enorme fazer isso. A gente tem pessoas boas e compositores dentro da casa, inclusive o nosso cantor Léo e outras pessoas. Nós demos esse problema para eles resolverem e vai vir algo muito bom, com certeza”, disse.

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Daniel elogiou a festa junina e disse que o caminho é levar atrações, pois a comunidade está gostando. “Eu estou indo para o meu sexto ano. A gente sempre fazia umas festas pequenas. De três anos para cá a gente resolveu trazer atrações, fazer algo diferente e é o que a gente tem feito com outros eventos, trazendo shows e artistas. Dessa vez tivemos algo um pouquinho menor de atração e de artistas, mas é algo que a comunidade pede. Deu acima de 500 pessoas aqui ou mais de 1000 no rotativo durante o dia, que a gente começou às 14 horas”, celebrou.

Conheça a ordem dos desfiles da Série Prata para o Carnaval 2025

A Superliga definiu a ordem dos desfiles da Série Prata para o Carnaval 2025 na Intendente Magalhães. A novidade é que os desfiles vão acontecer no domingo, segunda e terça de carnaval. São 30 agremiações. Provavelmente, devido a construção da Cidade do Samba 2 para Série Ouro, apenas a campeã subirá de grupo, mas isso ainda será oficializado em plenária com os presidentes das escolas de samba.

Série Prata 2025: Domingo (02 de março de 2025)

1 – Sereno de Campo Grande
2 – Renascer de Jacarepaguá
3 – Feitiço Carioca
4 – Barra da Tijuca
5 – União de Jacarepaguá
6 – Unidos de Lucas
7 – Arrastão de Cascadura
8 – Santa Marta
9 – Chatuba de Mesquita
10 – Praça da Bandeira

Série Prata 2025: Segunda (03 de março de 2025)

1 – Independentes de Olaria
2 – Flor da Mina do Andaraí
3 – Império de Nova Iguaçu
4 – Flamanguaça
5 – Acadêmicos do Engenho da Rainha
6 – Santa Cruz
7 – Vizinha Faladeira
8 – Acadêmicos da Rocinha
9 – Leão de Nova Iguaçu
10 – Alegria de Copacabana

Série Prata 2025: Terça (04 de março de 2025)

1 – Boi da Ilha
2 – Império da Uva
3 – Tubarão de Mesquita
4 – Acadêmicos da Abolição
5 – Alegria do Vilar
6 – Unidos do Jacarezinho
7 – Concentra Imperial
8 – Império da Tijuca
9 – Cubango
10 – Vila Santa Tereza

Conheça a ordem dos desfiles da Série Bronze para o Carnaval 2025

A Superliga definiu a ordem dos desfiles da Série Bronze para o Carnaval 2025 na Intendente Magalhães. A novidade é que os desfiles vão acontecer na sexta (07 de março de 2025) e sábado das campeãs (08 de março de 2025).

Série Bronze 2025: Sexta (07 de março de 2025)

1 – Leão de Quintino
2 – Império de Brás de Pina
3 – União do Parque Curicica
4 – Lins Imperial
5 – Villa Rica
6 – Arame de Ricardo
7 – Unidos de Cosmos
8 – Imperadores Rubro-Negros
9 – Raça Rubro-Negra
10 – Acadêmicos do Recreio
11 – Bangay

Série Bronze 2025: Sábado (08 de março de 2025)

1 – Acadêmicos de Jacarepaguá
2 – Dendê
3 – Siri de Ramos
4 – Mocidade de Vicente de Carvalho
5 – Vila Kennedy
6 – Gato de Bonsucesso
7 – Força Jovem
8 – Império Ricardense
9 – Caprichosos de Pilares
10 – Cabuçu
11 – Acadêmicos do Peixe

Com emoção tomando conta da comunidade, Camisa Verde e Branco lança enredo que homenageia Cazuza

Por Gustavo Lima e Fábio Martins

O Camisa Verde e Branco apresentou o enredo “O tempo não para! Cazuza – o poeta vive!”, na noite do último sábado, para a comunidade em grande evento na Fábrica do Samba, contando com presenças das co-irmãs Rosas de Ouro e Imperatriz Leopoldinense. O tema, que vai homenagear o cantor Cazuza, já era de conhecimento de todos, mas a agremiação preparou um espetáculo com a comissão de frente encenando clássicos do artista. Além disso, foi lançado o pavilhão de enredo que será ostentado pelo segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira. Outra presença importante foi de Dona Lucinha, mãe de Cazuza. A senhora de 87 anos recebeu das mãos da presidente Érica Ferro e do vice-presidente João Victor Ferro, um pavilhão simbólico de presente, onde está estampada uma fotografia da mãe e do filho homenageado. Por fim, a logo foi apresentada no telão e o enredo do Camisa Verde e Branco para o Carnaval 2024 é intitulado como “O tempo não para! Cazuza – o poeta vive”, assinado pelo carnavalesco Cahê Rodrigues.

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Fotos: Fábio Martins/CARNAVALESCO

‘Pro dia nascer feliz’

Cahê Rodrigues está retornando ao carnaval paulistano após onze anos, onde em 2013 o artista prestou serviços ao Vai-Vai. Na época, dividia funções junto ao carnaval carioca, mas agora será dedicado somente ao Camisa Verde e Branco. De acordo com Cahê, o tema da escola é oriundo de um desejo da presidente Érica Ferreira e, por coincidência, o carnavalesco tem amizade com a mãe do homenageado, o que abriu portas para estreitar os laços e bater o martelo.

“O enredo do Cazuza nasceu no coração da presidente Érica, só que ela não sabia que eu tinha uma amizade com a Dona Lucinha (mãe do Cazuza). Não era a minha ideia autoral, mas eu fiquei muito feliz, porque eu já sabia que a Lucinha é apaixonada por carnaval. Ela já desfilou em dois desfiles meus no Rio. O Cazuza carrega com ele a liberdade de exaltação ao amor. Apesar de toda a polêmica de ser um artista visceral”, contou.

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O Cazuza desperta uma complexidade enorme. A história dele vai muito além da música. Entretanto, Cahê disse que a narrativa do enredo irá seguir uma biografia musical do artista, passando por todas as fases polêmicas, mas tendo ênfase na música. Outro ponto é que o carnavalesco pretende ‘incomodar’ pessoas no desfile, assim como Cazuza fez em suas aparições.

“Por entender essa complexidade toda que é a vida do Cazuza, nosso maior desafio foi encontrar o caminho do desfile, e aí a gente decidiu que seria uma biografia musical onde as pessoas vão poder acompanhar a trajetória desse artista, mas com essas pinceladas de rebeldias, desse cara que conseguiu transformar a mentalidade de muitas pessoas. Não tem como falar de Cazuza e não gerar incômodo nas pessoas, porque era isso o que ele fazia. O meu equilíbrio é isso. Encontrar uma plástica que tenha desenvolvimento, beleza e tradição do Camisa, mas que também em algum momento, se sinta incomodado com esse artista que incomodou as pessoas com a sua postura”, declarou.

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O Camisa escolheu fechar a sexta-feira de carnaval, mas Cahê conta que foi uma decisão da agremiação, pois era um desejo da comunidade. Devido a isso, tem toda a questão do “dia nascer feliz”, música cantada por Cazuza quando ele fazia parte do grupo Barão Vermelho.

“Fechar o carnaval foi uma decisão da Érica, porque era um desejo da escola. Como eu estou retornando agora, ainda não tenho esse termômetro e deixei nas mãos deles. Eu só disse que claro que seria incrível que o dia nasceria feliz dentro da proposta do enredo. Daí eu dei uma segurada no enredo, porque se a gente não fecha o dia, eu tinha que mexer em algumas coisas. Havia umas quatro fantasias e o último carro que eu não tinha desenhado ainda esperando a definição da ordem. Quando aconteceu, acabei mexendo no projeto e pude concluir essa ideia de o ‘dia nascer feliz’”, explicou.

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Enredo emotivo e pesquisa detalhada

A dupla de enredistas que o carnavalesco Cahê Rodrigues levou consigo para o Camisa Verde e Branco, Victor Marques e Clark Mangabeira, se diz muito feliz na escola e em São Paulo. Segundo a dupla, o enredo desperta muita emoção no povo brasileiro e, com certeza, isso foi traduzido na sinopse.

“A gente já tinha feito carnaval em São Paulo, mas eu acho que agora tem um gosto muito especial, porque falar de um ícone que representa o Brasil, é diferente. Mexe muito com a memória afetiva da população brasileira. Então eu acho que isso é muito importante. A gente olhar para dentro do nosso país e reconhecer o melhor que nós temos”, disse Victor.

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“Esse enredo é um dos mais emocionantes que a gente já fez, sendo Rio e São Paulo. É um tema que mexe com a emoção, mexe com o amor. É a mensagem que o Camisa, que o Cahê e que a gente quer passar tentando trazer na sinopse e no enredo como um todo. Então fazer esse tema é uma honra. Conhecer a Lucinha, conversar com ela é um presente inigualável”, completou Clark.

Mangabeira explicou como foi feita a sinopse. O escritor confirmou a ideia do carnavalesco Cahê e será uma biografia musical. Segundo ele, tentou extrair o máximo de informações, livros, outros artistas, televisão e a mãe Lucinha.

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“O processo de sinopse foi uma pesquisa intensa. Quando a gente recebeu o tema, fizemos um recorte específico. A gente estava sempre pensando em uma biografia musical, pensando em trazer a música dele pela questão da memória afetiva com o Brasil afora. Então, foi um processo que começou com pesquisa, muita conversa, o carinho, a bênção da Lucinha. Conversamos também com todos os artistas que a gente pôde conversar para trazer um pouco de um Cazuza que não ficasse só nos livros, mas o Cazuza que a gente via na televisão e que a gente ouve falar. A ideia foi fazer uma sinopse que fosse emotiva, bonita e tentasse pegar um pouco da essência, da poesia do Cazuza e desse amor que a gente quer levar para o Anhembi”.

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Altas expectativas e entrosamento com o carnavalesco

Luiz Romero, coreógrafo da comissão de frente, se diz muito emocionado com o tema e com uma alta expectativa com o que está por vir. “É muito emocionante, não só para mim, mas para todos da escola. Acho que quando teve a reunião da diretoria para anunciar o enredo, foi uma emoção, a presidente chorando. Vocês conhecem a Érica, foi muito emocionante. Quando a gente fala para as pessoas com a missão de falar do Cazuza, remete a algo muito bacana para a galera. É uma responsabilidade muito grande, é uma emoção muito grande. Estou muito feliz, porque de fato, a gente vai para uma linha musical. A expectativa está lá no alto”, opinou.

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Um entrosamento entre carnavalesco e coreógrafo é fundamento para o sucesso do quesito. Luiz contou que teve conversa com o Cahê Rodrigues, trabalharam juntos para o lançamento do enredo no evento e que a expectativa é que seja um carnaval perfeito. “A gente teve uma primeira conversa falando um pouquinho do que eu gostava de trabalhar, do que ele gostava de trabalhar para a comissão, mas hoje o lançamento, a apresentação, foi um trabalho conjunto meu e do Cahê. Então, estamos nos entrosando e acho que até o carnaval já vai ser perfeito”, afirmou.

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Romero falou que não é adepto dos desfiles de manhã, mas irá se adequar. O dançarino acabou olhando para a questão emotiva, onde o sol nascerá no Anhembi com o Trevo entrando na pista. “Eu particularmente não gosto de ser o último a desfilar, ainda mais na sexta-feira, porque a galera da comissão tem alguns profissionais da dança, trabalham o dia todo e aí desfilam no outro dia de manhã… Tive essa experiência com o Império e eu não acho tão bacana. Para o físico não é tão legal, exige uma preparação maior. Mas eu acho emocionante você entrar no Anhembi com o sol raiando, e ainda mais falando do Cazuza, eu acho que vai ser incrível. O lado bom é muito maior do que o lado ruim”, declarou.

Cuidado com a festa e como será a escolha do samba

Um evento organizado marcou a noite. De acordo com o diretor de harmonia Diego Zulu, tudo deve ser feito perfeitamente para deixar todos confortáveis. “O evento do Camisa é sempre grandioso pelo tamanho da escola, então a gente sempre tem que tomar cuidado com vários setores, várias situações e tratar bem o nosso povo e principalmente os nossos convidados. Então a gente fez um cronograma, organizou para tratar bem os convidados, tanto as escolas quanto as pessoas que vieram assistir a uma festa e ver que é sempre grande uma festa do Camisa”, disse.

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O diretor deu detalhes sobre a escolha do samba. Ainda há de se confirmar o formato, mas será eliminatória com sambas concorrentes e provavelmente terá mais do que somente uma final. “Em breve vamos passar a sinopse para os compositores e abrir as eliminatórias para que a gente possa escolher o melhor samba para levar para a avenida. A princípio serão eliminatórias em quadra. A gente ainda não definiu se já começa pelas quartas de final ou já pegamos alguns pelos CDs. Ainda não definimos por completo, mas vão ser eliminatórias”, concluiu.

Mais fotos do evento

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Júlio Assis é o novo diretor musical da Unidos de Padre Miguel

A Unidos de Padre Miguel anunciou a nova função do músico Júlio Assis na agremiação. Atuando na escola desde 2015 como cavaquinista, Júlio assumirá a direção musical do Boi Vermelho para o Carnaval de 2025.

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Foto: Diego Mendes/Divulgação UPM

Formado em Harmonia Funcional pelo CIGAM e com aperfeiçoamento em Percepção e Harmonia na EMDO, o músico traz uma bagagem impressionante que promete enriquecer ainda mais a parte musical da agremiação.

Com uma trajetória de sucesso e reconhecimento no mundo do samba, Júlio atuou como diretor musical da Beija Flor de Nilópolis de 2012 a 2017, período em que foi o autor dos sambas de enredo campeões da escola nilopolitana nos anos de 2018, 2019, 2020, 2022 e 2023. Recentemente, ele também foi o autor do samba de enredo campeão da União da Ilha do Governador em 2024.

Emoção e determinação! Vinicius e Jéssica vão estrear no Grupo Especial pela Unidos de Padre Miguel

Além de sua atuação nas escolas de samba, Júlio possui uma vasta experiência como músico. Ele participou do reality show Big Brother Brasil, acompanhando a Beija Flor de Nilópolis em 2013, 2014 e 2024. Sua carreira inclui participação no projeto Emoções em Alto Mar do cantor Roberto Carlos em 2012, a gravação do CD do Grupo Dose Certa e performances no evento “Botequim da Cidade do Samba”.

Cícero e Lara comentam enredo da UPM para o Carnaval 2025: ‘Foi amor à primeira vista’

Júlio de Assis também se destacou como cavaquinhista no projeto “Samba do Carlinhos”, liderado pelo coreógrafo Carlinhos de Jesus, sob a regência do Maestro Jorge Cardoso. Sua contribuição às escolas de samba Leão de Nova Iguaçu e Portela em vários anos, incluindo 2010, 2011, 2012, 2018, 2019 e 2020, evidenciam sua rica e diversificada experiência. Desde 2005, ele é cavaquinista da Beija Flor de Nilópolis e, desde 2015, da Unidos de Padre Miguel.

Sinope do enredo da Unidos de Padre Miguel para o Carnaval 2025

Com a página virada, Lucinha Nobre e Matheus André já se preparam para o Carnaval de 2025

Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira da Unidos da Tijuca, Lucinha Nobre e Matheus André se apresentaram para a escola no dia da leitura da sinopse do enredo “Logun-Edé – Santo menino que velho respeita”, que a escola levará à Marquês de Sapucaí em 2025. Após a apresentação e a leitura, eles conversaram com o CARNAVALESCO falando sobre o último carnaval, como já estão se preparando para o próximo ano e o que esperam da parceria com Edson Pereira.

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Foto: Rafael Arantes/Divulgação Unidos da Tijuca

Lucinha Nobre já virou a página para o ano seguinte, acreditando que cada ano é um ano de trabalho: “Uma página virada. E a partir desse dia, desse momento aqui, a gente já começa a trabalhar voltado para o próximo ano. E é isso. Se tivesse dado tudo certo, também seria igual. Porque eu acho que cada ano é um ano e com nota ou sem nota tem que sempre deixar pra trás. E seguir. E é isso que eu estou focada”.

Ambos já estão buscando se aperfeiçoar para o carnaval de 2025, e Lucinha contou o que já vem trabalhando com Matheus para o próximo ano: “Entrosamento. A gente tem ensaiado bastante já, focado na dança de casal mesmo. Acho que a gente acaba fazendo um trabalho mais voltado para o conhecimento. E é isso, eu estou muito feliz com o Matheus, a gente tem uma dança que combina, a gente está satisfeito aonde a gente está chegando”.

Lucinha, por fim, contou o que espera da parceria com Edson Pereira na escola: “Já estou bem empolgada, a gente já está conversando. Eu gosto muito do trabalho dele como desenhista de roupa de Mestre-Sala e Porta-Bandeira. Acho que ele fez roupas lindas. Acho que ele no ano passado fez uma das roupas que eu achei mais bonitas na Sapucaí, no casal do Salgueiro. Fez na Vila roupa incrível pra Cris também, naquele ano do Martinho, que é uma roupa que eu amo, as roupas da UPM. Então assim, é um carnavalesco que sempre tem roupas muito bem cuidadas. É um carnavalesco que tem um cuidado com o casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira. Você vê que ele tem um carinho pela dança, pelo casal e pelo figurino. E a gente já tá conversando, mandando foto um pro outro de referência, a gente já está trabalhando”.

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Matheus André também fez seu balanço de 2024: “Bom, estou bastante feliz. Mais uma temporada com a Unidos da Tijuca. Estou na escola desde o final de 2015, para o Carnaval de 2016. Então, mais um ano renovando. Nossa família é maravilhosa. Acredito que a escola escolheu um bom enredo. Um enredo bem forte. E desejo toda a felicidade, que a gente consiga desenvolver esse enredo com bastante energia, bastante garra, do jeito que a Tijuca vem sempre todo ano lutando, animando o público. É um enredo que a escola abraçou, eu estou bastante feliz de estar mais um ano com a minha porta-bandeira queridíssima e com essa nova oportunidade”.

O mestre-sala falou também sobre as justificativas e notas que o casal recebeu dos jurados no último carnaval, e o que eles tiraram de aprendizado das mesmas: “O jogo é pra ser jogado. Como é um jogo de perder ou ganhar, eu acredito que é um jogo que a gente sempre ganha, a gente sempre vai com alguma informação, alguma coisa pro próximo ano, e tudo das notas, da justificativa, foi de muito proveito. Já reconhecemos o erro, já o encontramos. E vamos buscar melhorar pro próximo desfile. E foi de muito, muito proveito. O carnaval foi bem forte. Teve muito ensaio. A dança teve entrega. Teve o que pediam no regulamento. E o algo a mais, infelizmente, não chegou lá, mas vamos trabalhar esse ano para poder conseguir alcançar a nota”.

Confira a sinopse do enredo da Unidos da Tijuca para o Carnaval 2025

Matheus contou então o que espera do trabalho com Edson Pereira, carnavalesco da escola para 2025, o que ele tem trazido para a comunidade: “Ele está trabalhando em cima de um enredo forte, um enredo bom, um enredo que é a cara da Tijuca, mas que por muito tempo, não teve um enredo tão forte assim dentro da escola. A escola já está com grande expectativa e espero que esse enredo traga bastante nota 10 para a escola e uma colocação à altura da Unidos da Tijuca”.

Por fim, o mestre-sala também falou sobre algumas das justificativas que os jurados colocaram sobre o estilo de dança que os casais apresentaram no último carnaval de forma geral: “Fica um ponto de interrogação na cabeça de todo mundo. Mas acredito que é assim, o carnaval todo ano vem revelando novas figuras, novos atos, tem cena, coisas que acontecem ali no meio da avenida que traz uma surpresa que é o que traz o ‘boom’ do carnaval que todo ano você espera. É bom inovar, mas a tradição do carnaval é uma coisa que a gente não pode seguir muito longe da linha. Eu acho que acredito que tem muita coisa que é tradicional que dá para aproveitar, que dá para estar todo ano se renovando. Então, eu acho que é aquele ponto de não perder o eixo, não sair da tradição, mas estar sempre trazendo alguma coisa diferente”.

Conheça o enredo da Pérola Negra para o Carnaval 2025

A Pérola Negra anunciou em suas redes sociais o enredo que apresentará no Sambódromo em 2025. Intitulado “Exu Mulher”, o enredo é de autoria dos carnavalescos Rodrigo Meiners e Thiago Meiners. Em 2025, a Pérola Negra é a quinta escola a desfilar pelo grupo de acesso 2.

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Confira o texto divulgado pela agremiação:

Em novembro de 2023, a autora Claudia Alexandre traz um debate sobre o estudo das tradições e religiosidades afro-brasileiras através do livro “Exu Mulher e o Matriarcado Nagô”. A obra, inspirada na tese de doutorado da autora, exemplifica que na formação dos candomblés de tradição iorubá-nagô, cujos terreiros cultuam Exu/Legba/Elegbará, o racismo religioso ganha centralidade a partir da figura de Exu e reivindica seu lado feminino, algo pouco explorado na literatura.

A masculinização e a demonização foram as principais transformações que Exu sofreu na travessia atlântica. A ênfase na representação da divindade como símbolo de masculinidade, especialmente destacando o falo, acabou por excluir completamente qualquer traço de feminilidade.

Inicialmente, houve resistência por parte das lideranças mais antigas em iniciar filhos e filhas de Exu e as justificativas fornecidas apenas reforçavam a concepção demoníaca da divindade. Essas restrições podem ter levado ao
ocultamento e silenciamento sobre a existência do aspecto feminino de Exu.

Ele é reconhecido como o senhor do movimento, responsável por manter o equilíbrio vital e distribuir igualmente o essencial para a fertilidade e a perpetuação da vida.

Gostaríamos de parabenizar a jornalista, apresentadora, escritora, mestre e doutora em Ciência da Religião (PUC-SP), Cláudia Alexandre por esta obra maravilhosa, e agradecer publicamente toda atenção, orientação, colaboração e carinho com a nossa Pérola Negra!