A Beija-Flor vai confirmar nos próximos dias o fim de sua comissão de carnaval. O retorno de Alexandre Louzada não se dará em um trabalho conjunto ao lado dos demais profissionais que compunham a comissão de carnaval. Estes serão desligados da escola e Louzada desenvolverá um trabalho solo na Deus da Passarela para o Carnaval 2020. Fotos: Eduardo Hollanda
O fim da comissão de carnaval da Beija-Flor representa também o encerramento de um ciclo histórico. Criada depois do desfile de 1997, a comissão de carnaval representou o período mais vitorioso da história da escola. Foram 22 carnavais desenvolvidos, com nove títulos e apenas duas vezes terminando fora do desfile das campeãs, em 2014 e agora em 2019.
O idealizador da comissão de carnaval foi Laíla, que estava de volta à Beija-Flor e iniciava um processo de reestruturação da escola. A primeira versão do time era composta além do próprio Laíla, por Cid Carvalho, Amarildo de Mello, Anderson Müller, Fran-Sérgio, Nélson Ricardo, Paulo Führo, Ubiratan Silva e Victor Santos. A estreia foi com o título do carnaval, empatado com a Mangueira, em 1998, através do enredo ‘O mundo místico dos Caruanas nas águas do Patu-Anu’.
Muitos profissionais se criaram dentro da comissão e o próprio Alexandre Louzada, entre 2007 e 2011, desenvolveu carnavais ao lado dos artistas. Ao longo dessas duas décadas foram muitas mudanças e reviravoltas. Cid Carvalho e Fran Sérgio foram os carnavalescos mais destacados da comissão, tendo desenvolvido trabalhos fora da Beija-Flor depois de muitos anos dentro da comissão.
Componente da primeira versão da comissão, Cid Carvalho ficou de 1998 a 2006 na escola, participando de quatro títulos. Depois foi alçar voos particulares e passou por Vil Isabel, Mocidade, Estácio de Sá, Mangueira, Paraíso do Tuiuti, Cubango, Leão de Nova Iguaçu e Unidos de Bangu, até regressar à Beija-Flor para novamente ser campeão em 2018.
Depois que Alexandre Louzada deixou a Beija-Flor em 2011, a escola apostou na figura de Fran Sérgio como seu carnavalesco na comissão. Foram seis carnavais com ele, entre 2012 e 2017. As melhores colocações foram o título de 2015 e o vice-campeonato de 2013. No período pela primeira vez desde 1992 a Beija-Flor ficou fora das campeãs, em 2014, depois de homenagear o empresário Boni. Fran saiu da escola depois de 2017 e de lá pra cá trabalhou no carnaval de São Paulo (na Vila Maria e Águia de Ouro) e este ano participou da comissão de carnaval da Unidos da Tijuca.
Milton Cunha foi o último carnavalesco “solo” da Beija-Flor. O atual comentarista da TV Globo assumiu a escola depois da saída de Maria Augusta, em 1993. A agremiação ainda tentava se reencontrar depois que Joãosinho Trinta havia saído (ele ficou na azul e branca entre 1976 e 1992, ganhando cinco campeonatos).

Nesta quinta-feira, durante o evento “Rumo ao Rio”, organizado pela secretaria de Turismo, o governador Wilson Witzel anunciou que nos próximos dias vai informar ao prefeito Marcelo Crivella que irá assumir o Sambódromo. Segundo ele, a Riotur já está ciente.
O carnavalesco Alexandre Louzada está de volta à Beija-Flor de Nilópolis. As especulações que colocavam o artista na maior campeã do Sambódromo se confirmaram através do anúncio nesta quinta-feira nas redes sociais oficiais da escola. Ainda não há confirmação se a comissão de carnaval será ou não desfeita.
A segunda melhor colocação da história da Viradouro vem rendendo os frutos aos profissionais que participaram do desfile. Nesta quarta os diretores de carnaval Alex Fab e Dudu Falcão renovaram o vínculo com a vice-campeã do carnaval para o desfile de 2020. O presidente Marcelinho Calil anunciou a permanência da dupla através das redes sociais e elogiou o desempenho deles no desfile. (Foto: Carlos Papacena)
A Acadêmicos do Tatuapé realizou um grande desfile no Carnaval 2019 onde apresentou no sambódromo o enredo “Bravos Guerreiros”, fazendo a escola ganhar o prêmio Estrela do Carnaval, concedido pelo site CARNAVALESCO, como melhor conjunto de fantasias.
O carnavalesco Alex de Souza vai desenvolver o Carnaval do Acadêmicos do Salgueiro pelo terceiro ano seguido. Contratado após o desfile de 2017, o artista teve seu contrato renovado pela vermelha e branca.
A Viradouro terá a voz de Zé Paulo pelo sétimo carnaval seguido. O cantor teve o contrato renovado pela vermelha e branca e o anúncio foi feito pelo próprio presidente Marcelinho Calil em sua conta oficial em uma rede social.
O Salgueiro anunciou nesta terça-feira a renovação do contrato da sua dupla de intérpretes oficiais para o Carnaval 2020. Quinho e Emerson Dias serão os responsáveis por conduzir o desfile da Academia do Samba no desfile do ano que vem. Emerson estreou na escola este ano e Quinho regressou à agremiação depois de cinco anos afastado.
Responsável por apresentar uma temática indígena através do conto “Ayakamaé” que se diferenciou em 2019, a Mocidade Alegre foi eleita, através do prêmio Estrela do Carnaval, do site CARNAVALESCO, como a melhor ala das baianas a desfilar no Sambódromo do Anhembi. Além disso, a escola ganhou o prêmio de melhor intérprete para Igor Sorriso.
“Foi com muita alegria que recebemos o prêmio de melhor ala das baianas e melhor intérprete. As baianas fazem jus ao nome “Baianas puro fervor da Mocidade Alegre”, elas são danadas, elas pintam e bordam, são super dedicadas, empenhadas, estão sempre maquiadas e produzidas. Merecidamente porque elas são fora de série, eu fiquei muito feliz por elas. As baianas são merecedoras desse prêmio e são mesmo, eu falo de coração”.
Uma reivindicação antiga dos sambistas estará na pauta de negociação do novo contrato entre a Liesa e a TV Globo com relação à transmissão dos desfiles do Grupo Especial. O acordo se encerrou após o desfile de 2019 e na nova tratativa a entidade organizadora dos desfile pretende inserir uma cláusula que exija a transmissão do desfile das campeãs, ao menos em plataformas de streaming na internet, caso não se consiga nenhuma emissora interessada na transmissão do desfile das melhores colocadas do Grupo Especial. Em entrevista concedida ao site CARNAVALESCO o presidente Jorge Castanheira falou sobre o tema.
O presidente da Liesa fez um balanço do desfile de 2019, afirmou que foi um ano de muita superação devido a mais um corte da prefeitura e ponderou que as questões que envolviam o Sambódromo eram conhecidas meses antes do carnaval.
“A festa só tem a ganhar com um equilíbrio cada vez maior entre as escolas. Não temos um bicampeonato desde 2008, já vamos para 12 anos. Recentemente Mangueira, Portela e Mocidade voltaram a ganhar, algo que não conseguiam a muitos anos. Eu acho que o carnaval só tem a ganhar com a disputa cada dia mais acirrada e saudável entre as escolas”, elogia Jorge Castanheira.
“Essa é uma seara do poder público. É uma conversa entre o prefeito Marcello Crivella e o governador Wilson Witzel. A Liesa apenas observa essa questão e sabe o quanto o carnaval gerou esse ano de recursos para a nossa cidade, segundo dados oficiais da própria Riotur, um órgão da Prefeitura do Rio de Janeiro”, finaliza o presidente da Liesa.