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Plenária na Liesa debate redução de cabines de jurados e tempo dos desfiles para o Carnaval de 2020

    plenaria liesa

    Em reunião plenária na noite desta quarta-feira, na sede da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), os presidentes das escolas de samba do Grupo Especial debateram a redução da cabine de jurados e do tempo dos desfiles das escolas de samba. Após o encontro, o presidente da Liga, Jorge Castanheira, falou sobre o teor da reunião.

    “A Liga não recebeu pedido de redução de alegorias. A Globo pediu (há três anos) a redução de tempo de desfile. Mas não tem nada descartado. Poderia ter o mínimo de quatro e o máximo de seis alegorias e não de cinco a seis alegorias. Embora, o impacto seja mínimo em relação a isso. As escolas estão conscientes que precisam adaptar os desfiles para quem está vendo ao vivo e pela televisão. Empresários da área de eventos também já falaram isso. Estamos vendo a redução do tempo de desfile e de cabines de jurados como já fizemos em 2017 para atender a fluidez dos desfiles. Uma coisa é certa que não podemos ter sete escolas por dia. Para 2021, a gente voltará a ter doze escolas no Grupo Especial”.

    Jorge Castanheira revelou que as escolas do Grupo Especial já encaminharam a procuração para que seja o contrato assinado pela Liesa com a Riotur para cessão do Sambódromo. O presidente da Liesa falou também sobre a renovação com a TV Globo.

    “Já recebemos a minuta do termo de cessão do Sambódromo por parte da Riotur. Nós vamos renovar em conjunto com a Riotur e a TV Globo. Estamos discutindo. A proposta deles (TV Globo) chegou para gente hoje e pretendemos definir nos próximos dias”.

    Antes da plenária na Liesa, Jorge Castanheira esteve reunido com o secretário de Cultura do Estado, Ruan Lira, e contou o que foi falado no encontro.

    “O secretário de Cultura trouxe mensagem do governador dizendo que vai apoiar o desfile das escolas e que pretende fazer o entrosamento com o município para aprimorar os desfiles das escolas. Através da lei de incentivo, por meio do ICMS, ele vai buscar apoio para as escolas”.

    Gabriel David se posiciona sobre possível corte nos desfiles: ‘Carnaval não pode e não vai diminuir’

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    Conselheiro da Beija-Flor e filho do patrono Anísio Abraão David, Gabriel David, se posicionou na tarde desta quarta-feira sobre o possível corte nos desfiles das escolas de samba. O primeiro motivo para mudança seria um pedido da TV Globo de redução do tempo de apresentação e o segundo está ligado a decisão da Prefeitura de não dar subvenção para o Grupo Especial em 2020.

    “O carnaval não pode e não vai diminuir. A necessidade de diminuição do tempo é uma questão técnica de adaptação ao mundo atual. Os desfiles das escolas de samba também deve passar por essa adptação e isso não quer dizer que os desfiles vão diminuir de tamanho e/ou qualidade. Será apenas uma diminuição de tempo”, frisou Gabriel David.

    O jovem afirmou que os desfiles precisam de verba pública e se não tiverem vão ser impactados. “Estaremos deteriorando um patrimônio cultural. O carnaval começa a se modernizar, mesmo que tardiamente, mas ainda há tempo. O apoio público é fundamental. Não desistam do carnaval, porque o carnaval nunca desistiu de vocês”, finalizou.

    Renata Santos abre o coração, fala da decisão de seguir no carnaval e o sim para desfilar no Salgueiro

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    ‘Estou muito feliz. Decidi seguir porque estou em uma escola que me recebeu com todo o carinho e me fez sentir vontade de continuar desfilando’. Essa foi a justificativa dada pela atriz Renata Santos após ter voltado atrás na decisão de se despedir da Sapucaí. A beldade, que acumula no currículo 20 carnavais, anunciou em 2019, que este seria seu último ano na Mangueira e na Avenida. Mas, a Academia do Samba tocou seu coração e agora a musa já faz planos, para quem sabe, interpretar um personagem em “O Rei Negro do Picadeiro”, enredo escolhido pela Vermelha e Branca para o carnaval 2020.

    Deixar a Verde e Rosa e dar adeus aos desfiles na Marquês de Sapucaí não é tarefa fácil. Há dois anos Renata amadurecia a ideia de se aposentar. O ano escolhido foi 2019, ocasião em que completaria 20 carnavais. O plano parecia perfeito; desfilar na Mangueira, com a fantasia mais ousada dos últimos 10 carnavais que passou na escola e, ainda uma participação especial na Acadêmicos de Santa Cruz, agremiação da Série A, a convite do carnavalesco e seu amigo Cahê Rodrigues. Mas, a ideia da aposentadoria foi deixada de escanteio após apelo de fãs, familiares e de um convite improvável durante uma festa de aniversário.

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    “Fui no aniversário da Viviane (Araújo rainha de bateria do Salgueiro) um mês depois do carnaval e lá o presidente do Salgueiro (André Vaz) me chamou para ser musa da escola. Na hora falei que não queria, já tinha parado… Mas ele questionou… ‘Vai parar por quê?’ Ainda na festa a assessora de imprensa da escola veio falar comigo também, que deveria aceitar. Fiquei o aniversário inteiro pensando e as pessoas vindo falar comigo, até que no final da festa, aceitei!, lembra Renata, que fez questão de contar primeiro para a amiga Vivi.

    “No final falei com a Vivi, ela ficou muito feliz, me mandou uma mensagem linda, que chorei tanto. Ela gosta muito de carnaval como eu e a gente não pode deixar algumas coisas fazerem você desistir de algo que gosta”, aponta a triz que não revela o motivo real de ter deixado a Estação Primeira.

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    “Parei porque via algumas coisas que não concordo, acho que as pessoas têm que ser respeitadas no samba. As pessoas se dedicam muito, gastam dinheiro. Eu, por exemplo, sempre paguei minha roupa. A Santa Cruz até me ajudava, na época. As escolas têm que respeitar o sambista, você se doa, então tem uma coisa que ninguém pode tolerar que é o desrespeito, como sambista, como pessoa, como apaixonada pelo carnaval… Então foi por isso que eu segui. Porque estou numa escola que me recebeu com todo carinho e me fez querer seguir”, revelou a musa que já foi rainha de bateria da Santa Cruz, Mangueira e coleciona passagens pela Caprichosos de Pilares, Porto da Pedra e Império Serrano.

    Foco em 2020

    Passada a euforia do convite para ser musa do Salgueiro, a atriz já faz planos para a segunda-feira de carnaval do ano que vem, data em que pisará na Avenida com a agremiação.

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    “O enredo é lindo! No lançamento foi a primeira vez que vim ao Salgueiro. Mesmo sabendo há um mês que seria musa, não vinha. Vim nesse dia e foi tudo lindo, me emocionei muito, não conhecia essa história. Apesar de ter feito curso de teatro e faculdade não lembro de terem citado ele. Quando saí da quadra fui fazer uma pesquisa e descobri que é uma história linda, acho que vai dar um caldo maravilhoso, na Sapucaí”, acredita Renata que comemorou como um gol em Copa do Mundo a posição de desfile da agremiação para o Carnaval 2020.

    “Estou muito feliz em desfilar na segunda-feira de carnaval, que é geralmente o dia que sai a campeã. Estava torcendo para ser a terceira ou quarta de segunda e quase acertei! Acho que desfilando na segunda começamos com um pezinho à frente (risos). Vamos curtir vamos ser feliz, eu estou muito feliz aqui”.

    Leia a sinopse do enredo da Rocinha para o Carnaval 2020

    B8AFF648 4CD4 45E1 961D C7011F44498CIntrodução

    A GUERREIRA NEGRA QUE DOMINOU OS DOIS MUNDOS

    O presente enredo busca evidenciar a cultura negra em um espaço de resistência, a história dos valentes heróis do Brasil Negro, dos quais muitos desconhecem, ou insistem em não reconhecer. Memoráveis por trajetórias de lutas, do sonho da liberdade e igualdade. Nessa ambiência, Maria da Conceição, a Maria Conga, que teve a vida norteada por tais ideais, apesar de todas as adversidades e sofrimentos, terá a história, baseada em fatos e livremente adaptada, alçada à luz.

    Nossa guerreira sofreu perseguições por causa da luta pelos direitos e ideais em nosso mundo. Fundou um Quilombo de resistência e acolhimento que, atualmente, e uma comunidade (Quilombo de Maria Conga) habitada por uma população majoritariamente negra, e foi a primeira comunidade quilombola reconhecida na Baixada Fluminense. Proclamada heroína da cidade de Magé, em 1988, no centenário da abolição da escravatura, Maria Conga, por volta de 1895, após seu falecimento, tornou-se um espírito de luz. Consagrada por Oxalá e coroada por Zambi, ela continua sua missão, seu legado, ao receber os que precisam.

    Por tudo isso, a guerreira negra que dominou os dois mundos, Maria Conga, terá a trajetória de vida, em nosso mundo, e sua importância no mundo espiritual, contada no maior espetáculo a céu aberto da Terra. O palco será a Marquês de Sapucaí, no festejo momesco da cidade do Rio de Janeiro, nossa Cidade Maravilhosa.

    Desenvolvimento

    Festa para a princesa congolesa

    No continente africano, na região do Congo, uma tribo congolesa está em noite de festa. É o nascimento da princesa da tribo. Festa, canto e dança, com muita fartura, para receber a princesa que nascia sob a luz do luar. Festejos que seriam repetidos sete anos depois para o batismo nominal da alteza. Ela seria apresentada sob a luz da grande lua cheia que, em um sopro do vento, traria seu nome, como reza a lenda dos costumes da tribo local.

    Erguida para ser banhada com a luz da grandiosa lua cheia, antes que o vento soprasse seu nome nos ouvidos de seu pai, toda alegria de uma noite farta e feliz foram brutalmente interrompidas, e todos ali foram agressivamente aprisionados e escravizados. Empilhados em centenas, em condições desumanas, e piores que as de outras mercadorias, onde pouco mais da metade das pessoas aprisionadas sobreviviam a bordo de um navio de incertezas, sofrimentos e muita dor, desde a Costa do Congo até o desembarque na Bahia de Todos os Santos.

    O Destino e o batismo, Maria da Conceição

    Em terras brasileiras, por volta de 1804, no Porto de Salvador, na Bahia, o destino da pequena princesa mudaria novamente.

    Separada da família, vendida para um senhor que a batizou de Maria da Conceição, a guerreira negra começa o novo caminho de luta, resistência e proteção aos seus pares. Viveu todas as agruras comuns aos escravos e fez da liberdade a causa da sua vida inteira. Com cerca de 18 anos de idade, chegou a Magé, vendida a um fazendeiro alemão, dono de uma fazenda de café. Ela se destacava pela liderança entre os escravos na senzala, na luta pelo fim da escravidão.

    Alforriada após anos de trabalho escravo, por volta de 1854, Maria não se dá por satisfeita, continua sua luta pela liberdade e também se depara com uma nova realidade: a falta de direitos dos alforriados, que, após serem libertos, eram jogados nas ruas e muitos voltavam ao trabalho escravo por falta de opção.

    O Quilombo de Maria Conga, luta, resistência e acolhimento

    Agora chamada de Maria Conga, como preferia, perseguida por sua luta, apesar de alforriada, fundou um Quilombo que servia de abrigo e dava proteção aos negros refugiados da guerra contra jagunços e capitães do mato.

    Magé/Guapimirim, onde morreu no final do século XIX. A brava lutadora não deixou descendentes e nunca reencontrou sua família novamente.

    Guiada por espíritos de luz ao reino das almas

    A guerreira Maria Conga deixa nosso mundo para ser guiada por espíritos de luz ao encontro da consagração feita por Oxalá e sua coroação por Zambi. Ao exemplo de toda sua luta, liderança e acolhimento na terra, recebe em sua consagração e coroação no Reino das Almas, a liderança da linha dos Pretos Velhos de Iemanjá, a mãe de todos. Tudo para dar continuidade a sua missão, ao seu legado, e também, receber os que precisam.

    A negra guerreira, líder, passou a maior parte da vida nas matas de Magé/Guapimirim, onde morreu no final do século XIX. A brava lutadora não deixou descendentes e nunca reencontrou sua família novamente.

    A Preta Velha Maria Conga se eterniza no plano espiritual com sua doçura e proteção nos calorosos abraços de vovó. Nos concede direcionamento através da luz em nossos caminhos, segurança com seus patuás, curas com suas ervas, benzeduras com suas rezas, e também, a força espiritual para continuarmos na batalha por direitos, justiça e igualdade.

    Quando, ainda hoje, na busca por condições mais justas, existem perseguições severas, com tentativas implacáveis de nos calar, ceifando nossas vidas com a moderna chibata de gatilho, pólvora e chumbo, que desfere centenas de chicotadas a bala. Mesmo assim, Maria Conga nos recebe em seu Quilombo de resistência no Reino das Almas e nos acaricia, nos acolhe. E, com um poder inexplicável, faz com que nossas vozes sejam ouvidas, mesmo com a vida ceifada, muito mais alto pelos quatro cantos do mundo, multiplicando a força da nossa resistência, timbrando nossa existência, sempre presente!

    “Capturaram meu corpo, mais minha alma seguirá livre pela eternidade.” Maria Conga

    Sinopse, Pesquisa e texto: Marcus Paulo

    Tarcísio Motta virá de Rei Momo no desfile da Vigário Geral

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    O desfile do Acadêmicos de Vigário Geral terá um convidado especial em 2020. Vereador pelo Rio de Janeiro, Tarcísio Motta (PSOL) virá fantasiado de Rei Momo na última alegoria da escola, com a chave da cidade, numa bem humorada crítica no enredo “O Conto do Vigário”, de autoria do carnavalesco Rodrigo Almeida. Folião declarado, ele não esconde a alegria pelo convite e definiu como “irrecusável”.

    “Eu gosto de carnaval desde a minha adolescência. Por mais que em Petrópolis não fosse tão animado, mesmo assim eu ia para as ruas, assistia os blocos e as escolas de lá e, quando vim para o Rio, não larguei mais o carnaval carioca. Esse é daqueles convites irrecusáveis. Seja na Intendente Magalhães, seja na Sapucaí, como é o caso, as apresentações são lindas. Eu adoro desfilar. O carnaval é uma alegria enorme, é direito do povo e já estou ansioso para entrar na Avenida com as cores da Vigário Geral”, afirma o vereador.

    O carnavalesco Rodrigo Almeida explica o por que Tarcísio Motta virá de Rei Momo na escola, fazendo uma alusão ao momento em que a folia do Rio de Janeiro vem passando há alguns anos.

    “Já que de uns ano para cá não há a entrega da chave da cidade para ninguém, a Vigário decidiu que é a hora dela entregar a chave da cidade a alguém. E esse Rei Momo será o Tarcísio, que representará o guardião da cultura carnavalesca”, explica Rodrigo, que completa:

    “O convite surgiu porque ele é um dos grandes defensores do carnaval, é um verdadeiro bastião da nossa cultura. É um reconhecimento pois ele suplanta a barreira política. No desfile da Vigário, o Tarcísio será mais um folião”, encerra o carnavalesco.

    O Acadêmicos de Vigário Geral será a primeira escola a desfilar pela Série A em 2020, no dia 21 de fevereiro, na Marquês de Sapucaí. A escola apresentará o seu samba-enredo para o próximo carnaval no dia 13 de setembro, a partir das 20h, em sua quadra, localizada na Rua Alvarenga Peixoto, nº 60, em Vigário Geral.

    Mocidade contrata nova coreógrafa para o casal de mestre-sala e porta-bandeira

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    A Mocidade após promover a formação de um novo casal de mestre-sala e porta-bandeira, Diogo Jesus e Bruna Santos, a escola foi atrás dos serviços de uma profissional bem identificada com a verde e branca. Vânia Reis será a responsável pelos ensaios e a coreografia do jovem casal.

    Vânia começou na Mocidade com apenas 10 anos de idade. Desfilou na ala das crianças em 1976, ano da homenagem a Mãe Menininha do Gantois. Sua mãe foi presidente da ala Oba Oba durante 28 anos e a partir desta relação surgiu o convite para atuar profissionalmente na agremiação. José Roberto Tenório, ex-presidente, foi desfilante da ala e, quando se tornou dirigente, convidou Vânia para ser coordenadora da ala de passistas em 2003. Como sempre teve a vida ligada a dança, possuindo inclusive uma escola de dança bem reconhecida há 30 anos na Zona Oeste, Vânia já tinha até uma ala na Mocidade, a ‘’Samballet’’, e fez um trabalho de coreografia nas alegorias quando Renato Lage era carnavalesco na verde e branca.

    Após uma passagem bem-sucedida como coreógrafa da comissão de frente da Caprichosos de Pilares, voltou a Mocidade no final da década passada, período em que foi responsável pela coordenação dos shows da escola. Vânia conhece Bruna Santos há muito tempo. A porta-bandeira independente foi aluna da sua coreógrafa ainda criança. A profissional explica como desenvolverá o seu trabalho.

    “Essa função vai muito além do que as pessoas podem imaginar. A importância é tão grande quanto a da comissão de frente. Coordeno duas pessoas que sozinhas defenderão 40 pontos. É uma representatividade imensa carregar o pavilhão da escola. Já conversei com o Jack Vasconcelos sobre o que eles representarão na Avenida e iniciei a pesquisa do trabalho que desenvolveremos. É muito importante que o casal tenha a noção exata disso. Faremos ao menos duas horas de aulas de expressão corporal, eixo, equilíbrio, técnica, respiração, postura. Há uma série de coisas importantes para acrescentar ainda mais na dança deles. Faremos Pilates, aulas de ballet contemporâneo e clássico”, explicou ela, lembrando que o casal ensaiará as segundas e quartas em sua escola de dança, e as quintas no barracão.

    “Eu fiquei muito balançada com esse convite. Primeiro por ser a minha escola e segundo pelo reconhecimento da oportunidade de desenvolver algo que eu sempre quis. Vou agarrar com tudo! Tenho muitos anos de casa, mas é um trabalho muito específico. Não podemos fazer uma coreografia muito longa e marcada. Precisamos manter a espontaneidade deles. Trabalharemos com vídeos, assistindo outros casais e pontuando onde os julgadores vêm penalizando. Batalharemos muito para conquistar as notas máximas já no primeiro ano deles. Tenho certeza que as pessoas vão notar esse casal da Mocidade de forma bem especial”, acrescentou.

    A Mocidade Independente de Padre Miguel será a quinta escola a desfilar na segunda-feira de carnaval em 2020. Com o enredo ‘’Elza Deusa Soares’’, desenvolvido pelo carnavalesco Jack Vasconcelos, a verde e branca da Zona Oeste buscará o sétimo título de sua história.

    Vila fará audição para a sua comissão de frente

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    Desfilar em uma comissão de frente é o sonho de muitos foliões e apaixonados por dança. Integrar o grupo é uma oportunidade que a Unidos de Vila Isabel oferece a partir do dia 19 de setembro. Nesta data, a azul e branca do bairro de Noel realizará uma audição em sua quadra para captar novos componentes para o segmento dirigido por Patrick Carvalho. A audição é voltada somente a homens, maiores de idade, e com vasta experiência em dança. A quadra da escola fica no Boulevard 28 de setembro, 382, em Vila Isabel. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (21) 2578-0077.

    Viradouro apresenta fotos das suas três alas comerciais

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    A Unidos do Viradouro já disponibilizou as fotos das fantasias das três alas comerciais para o desfile de 2020, quando a vermelho e branco tentará o campeonato com o enredo “Viradouro de alma lavada”, inspirado no grupo musical baiano Ganhadeiras de Itapuã. Cada ala terá 90 componentes. Os interessados encontram os nomes e os contatos dos responsáveis pela comercialização.

    As três fantasias que estão à venda, criadas pelos carnavalescos Marcus Ferreira e Tarcisio Zanon, também idealizadores do enredo, são a da ala 6, Caixinheiros de Aviamentos (os negros vendedores de aviamentos de costura, quase no término do período escravo baiano); ala 12, Rancho das Flores – Os Cucumbis, que representa a primeira manifestação cultural de Itapuã; e a ala 18, Missa do Anzol, que simboliza a procissão católica dos pescadores em agradecimento à pesca.

    A Viradouro, atual vice-campeã, será a segunda escola a desfilar no Domingo de Carnaval, primeiro dia de espetáculo do Grupo Especial na Passarela do Samba carioca.

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    Conheça o enredo e o carnavalesco da Rocinha para o Carnaval 2020

    B8AFF648 4CD4 45E1 961D C7011F44498CMarcus Paulo será responsável por desenvolver o enredo do Acadêmicos da Rocinha para o Carnaval 2020. Com uma temática africana a escola levará para a avenida o enredo “A guerreira negra que dominou dois mundos”.

    “Nosso enredo contará a história de Maria da Conceição, uma escrava do Congo que foi trazida ao Brasil e aqui se tornaria a guerreira Maria Conga. Maria é considerada heroína de Magé onde se tem o único quilombo reconhecido na Baixada Fluminense, o Quilombo Maria Conga”, explica o carnavalesco.

    O artista que está no seu sexto ano consecutivo como Carnavalesco da Unidos da Tijuca assinará seu primeiro trabalho solo em 2020. Marcus também é formado em Moda e Design pela Universidade Estácio de Sá e atualmente é mestrando na escola de Belas Artes pela UFRJ.

    O presidente da agremiação, Ronaldo Oliveira, comemorou a contratação e o histórico da escola de lançar carnavalescos em carreira de solo.

    “A escola tem essa característica e em 2020 não poderia ser diferente. Desejo todo sucesso ao Marcus e ele seja bem recebido na nossa escola”.

    O samba-enredo da escola será encomendado e em breve serão divulgados compositores e letra do hino que a escola levará para a Sapucaí em 2020.

    União da Ilha 2020: samba parceria de Lobo Júnior

    Autores: Lobo Júnior, Wagnão, Bebeto Maneiro, Raphael Richaid, Carlinhos Niterói, R. Gêmeo, Ludson Glória, Rodrigo Pereira

    Oh mãe gentil
    Que o sol acorda lá no morro
    Desperta a fé do nosso povo
    E faz a gente acreditar
    Na luta pra ganhar o pão
    Descendo pelos becos e vielas
    Em cada esquina matar um leão
    Domando uma selva de pedras
    Teus filhos pedem proteção
    E força pra quebrar correntes
    Joelhos no chão e Deus na frente

    O pouco que a gente tem
    Foi duro pra conquistar
    Eu não vou ser um refém
    Jamais irei me entregar
    O samba é nossa união, comunidade
    Um grito de liberdade

    No céu brilhou a lua de um guerreiro
    Começa a batucada de verdade
    Crianças que brincam, talentos que nascem
    Em busca de uma oportunidade
    Será meu Pai
    Que é tão difícil ajudar o irmão
    Se quem tem pouco ainda estende a mão
    E assim o bem se multiplica
    Compartilhar o amor que entre nós é soberano
    Não é o ódio de um tirano
    Que vai calar a nossa voz

    Quem sou eu que faço o mundo cantar
    Quem sou eu que não deixei de sonhar
    Nas encruzilhadas dei volta por cima
    Com todo respeito, eu sou a Ilha