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Fotos: alegorias da União da Ilha na concentração

Pede passagem da Unidos de Padre Miguel carregava grande boi vermelho

A “Ginga” da Unidos de Padre Miguel se estendeu para além do nome do enredo. O tripé que abriu o desfile, levava o mesmo nome do tema, e fazia uma alusão aos bois africanos da tribo Mocupe. E consequentemente relembrava o boi vermelho, símbolo inicial da agremiação. Com uma enorme cabeça e com grandes chifres, o animal realizava movimentos e soltava fumaça pelas narinas.

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Nas laterais, os dois bois vermelhos representavam o culto aos bois africanos. Ao fundo, duas esculturas representavam os guerreiros angolanos que estavam também inseridos ao culto da tripo Mocupe. O elemento alegórico estava inteiramente revestido por uma cor amarela que lembrava ouro.

Além do vermelho que também foi uma cor predominante. Na parte inferior, haviam materiais que davam a impressão de palhas, além de pérolas e búzios que finalizaram a decoração.

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Apesar das cores fortes utilizadas, a chuva mais uma vez levou problemas para a vermelha e branca da Zona Oeste. Os guerreiros apresentavam visíveis falhas no acabamento, incluindo também os chifres do boi na lateral.

Baianas da Unidos de Padre Miguel representaram Nossa Senhora da Boa Morte

A Unidos de Padre Miguel levou o enredo Ginga para a Avenida, e apresentou a trajetória histórica da Capoeira, uma dança de matriz africana, conhecida e praticada em diversos países.

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A ala das baianas da Unidos de Padre Miguel foi dividida em dois grupos. A primeira parte, as baianas com fantasias pretas, representavam Nossa Senhora da Boa Morte. Já o segundo grupo, as baianas de branco, eram os toucheiros. Em ambas, elas carregavam crucifixos em suas fantasias.

As fantasias escuras reproduziam a festa para a padroeira, que já completou mais de 200 edições no município do recôncavo baiano. Onde é comemorado a luta do povo negro contra a escravidão. A roupa remetia à uma celebração dedicada às irmãs falecidas e elas levavam buquês de flores em forma de homenagem.

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Renata Mota, uma das matriarcas, explicou ao site o significado das indumentárias.

“Nós de preto e vermelho somos Nossa Senhora da Boa Morte, que é uma santa muito tradicional em Salvador que é o berço da capoeira e no meio da nossa ala formará uma cruz em branco, que são as baianas de branco, elas vem representando o Espírito Santo que é o guardião de Nossa Senhora da Boa Morte”,

Para Renata que é professora de história e baiana da vermelho e branco por mais de 10 anos, o enredo foi uma escolha muito importante para manter viva a tradição e cultura da capoeira.

“Eu não poderia estar mais feliz, mais apaixonada por esse enredo. É conseguir resgatar um pouco da nossa cultura, exaltar a cultura brasileira, exaltar a capoeira que é uma arte maravilhosa. A gente tem que continuar cultivando e cultuando nossa história”, concluiu.

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Camarote do King aposta em sustentabilidade

Por Rennan Laurente e Philipe Rabelo

Um dos novos parceiros do King para o carnaval de 2020 é o Restaurante Japonês Hachiko. A marca já existe há mais de 20 anos e foi eleita em 2007 como o quarto melhor restaurante da América do Sul. Para o camarote, além da comida de qualidade, o restaurante também se preocupou com a sustentabilidade e criou, uma embalagem feita de papéis biodegradáveis. Também teve novidade na forma de servir os clientes do King. Este ano os combos já eram distribuídos montados, o que diminuiu a fila para comida japonesa. O proprietário Maurício Eskinasi, torcedor da Portela, afirmou que a culinária tem que ser divertida. Fotos de Paulo Rodrigues.

FOTO 2 HACHIKO

“Gostamos muito de brincar com a culinária, não somos um restaurante tradicional, servimos arraias, patos, cordeiros, coelhos. Mesclando sempre a comida brasileira com a japonesa. O nosso cliente é tratado como rei”.

FOTO 1 ABERTURA CAMAROTE

Não foi apenas a comida japonesa que apostou em sustentabilidade.O Camarote do King apostou na questão ambiental e por esse motivo, substituiu o tradicional copo de plástico, por copos de papel. Com o objetivo de diminuir o volume de lixo e produzir resíduos que causem menos impacto ao meio ambiente.

Outra marca que segue esta filosofia e também se alinhou ao Camarote do King em 2020 foi OH A ÁGUA, que traz uma proposta totalmente diferenciada. Ela é distribuída em “garrafinhas” plásticas, que são como um sacolé e é composta por apenas um modelo de plástico flexível. Comparada com uma garrafa de água comum, o resíduo é 75% menor. O inventor da marca, Márcio Gonzales, explicou que esta água é alcalina, isotônica e ozonizada, isso quer dizer que é uma água de PH mais elevado e que hidrata mais rapidamente o consumido. A ideia de criar uma água mais ionizada surgiu a partir de uma perda. A mãe de Márcio faleceu vítima do Câncer.

FOTO 4 OH A ÁGUA

“Quando minha mãe estava em tratamento, eu estudava tanto sobre a doença e eu descobri que as células cancerígenas não se multiplicam com tanta facilidade em ambientes alcalinos, por isso uma água mais iônica é ideal para a saúde”, relatou.

FOTO 3 COPOS

Outros parceiros do camarote são Suelane Almeida e sua família, que há dois anos frequentam o King. Eles são moradores da Vila Vintém, Zona Oeste do Rio de Janeiro, torcedores da Unidos do Padre Miguel e desfilantes na Mocidade.

FOTO 5 FAMÍLIA UPM

A família já frequentou outros camarotes na Sapucaí, e viram no King, um espaço de primeira, começando por ter uma visão privilegiada, com serviços qualificados, ótimo atendimento e presteza, pessoas bonitas e com a oportunidade de todos ficarem juntos no mesmo espaço, que completou: “Aqui todos ficamos juntinhos”.

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