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Viradouro apresenta cinco obras do concurso de samba-enredo nesta terça

A Unidos do Viradouro dá início nesta terça-feira, 20, à primeira etapa do concurso que vai escolher o samba para o desfile do próximo Carnaval. Em uma live, que será exibida às 18h pelas redes sociais da escola (Facebook, Youtube e Instagram), vão se apresentar cinco das 19 obras inscritas. Os sambas que serão apresentados nesta terça reúnem as seguintes parcerias:

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Foto: Reprodução

– Argentina Caetano, Liane Harmonia Marli Jane Professora Tânia, Sol Dias e Tia Lúcia;
– Cláudio Russo, Júlio Alves, Rildo Seixas, Dadinho, Manolo, Anderson Lemos e Carlinhos Fionda;
– Maia, GBB, João Paulo, Júlio, Waldeck, Niko, Anselmo, Chicão e Dudu;
– Dominguinhos do Estácio, PC Portugal, Márcio André, Lucas Macedo, Matheus Gaúcho, Lico Monteiro, Mocotó Neves, M. Valença Lepiane, Julio César Rocco e João Perigo;
– Maria Preta, André Freitas, Gilson Silva, Cinthia Ribeiro e Augusto Santana.

As apresentações dos demais sambas vão acontecer nos próximos sábados, 24 e 31 de julho, e 7 de agosto, sem presença de público. Somente no final desta primeira etapa do concurso serão anunciadas as obras que prosseguirão na disputa.

A exibição desta primeira fase do concurso que vai definir o samba para o enredo “Não há tristeza que possa suportar tanta alegria” tem o patrocínio do Governo Federal, via Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc.

Filha presta homenagem para Laíla

Laísa, filha de Luiz Fernando Ribeiro do Carmo, o Laíla, prestou uma homenagem para o pai, que faleceu recentemente. Além de um texto, ela cantou a música “Linda Voz”. Veja abaixo:

“Linda Voz (Olá)” é uma musica do Lucas Morato, filho do Péricles e dedicada ao pai por motivos óbvios. Não é minha, mas facilmente eu consigo redirecionar todo o sentimento pra você, meu pai.

Péricles é cantor, famoso… seu filho cresceu vendo o pai chegando tarde ou sempre muito ocupado com o trabalho.

A primeira vez que eu escutei essa música foi no programa “Esquenta”, lá em 2012. Sempre gostei muito de assistir ao programa e neste dia eu estava simplesmente ali, dentro de casa assistindo ao vivo, e me emocionei quando ele começou a cantar essa música.

Assim como as pessoas que estavam na plateia,
eu chorava… chorava porquê me via um pouco nessa música.

Não só porque era o sentimento de pai e filho, mas porque ele conseguia expressar tudo o que eu sentia quando eu via o meu pai sendo o “Laíla”

Tudo bem que meu pai já foi cantor, já foi intérprete (de tudo um pouco), mesmo que não um Péricles, mas eu senti que algumas partes dessa música era um pouco sobre a nossa história, sabe?

Eu já cantei para o meu pai diversas vezes, e inclusive ele já me viu cantar em aniversários, aqui em casa de bobeira… SEMPRE perguntei para ele o que ele achava do meus vocais, e inclusive já me apresentei na Beija-Flor sob a produção dele.
Mas essa música eu sempre dediquei a ele mas nunca cheguei a cantar, ele nunca chegou a ouvi-la de mim. E eu nunca soube o por quê. Talvez eu tenha reservado para esse momento mesmo. Essa música sempre foi um pouco de nós, agora faz ainda mais sentido.

Pai, você me ensinou a viver o samba, agora eu entendo o pq desse seu apego ao trabalho. Você me ensinou o que é o carnaval.

No dia que aconteceu tudo, eu pude ver o quanto as pessoas que me conhecem de verdade já estavam preparadas pra esse dia, por que sabiam o quanto o senhor era importante pra mim. Sabiam que quando qualquer coisa acontecesse, eu desabaria. Essas pessoas foram as que deram um jeito de ir lá em casa e sentar numa cadeira no meu quarto e começaram a contar as melhores histórias que você fez parte. Entende que a maioria dos meus amigos tinha um pedacinho de você na vida? Você foi importante não só pra mim, mas foi importante pra todos eles. E isso me confortou muito, pois eu via o quanto você era e é querido por todos eles, e as marcas que você deixou na vida de cada um, se tornando memorável.

Minha última história contigo dentro do carnaval, foi vendo a escola que você defendia em 2020, terminar o desfile de uma forma “desastrosa” e o tanto que eu chorei nem eu entendi, era como se estivessem me batendo, como se fosse a minha escola do coração sendo rebaixada. Mas agora eu entendo, eu chorei feito criança pq ali eu estava me despedindo do Laíla e sua última aparição e trabalho na Marquês de Sapucaí.

Então agora de alguma forma você vai me escutar, pai. Da mesma forma que sua voz ainda ecoa em mim e eu quero passar a minha voz pra você, onde estiver. E as pessoas que ficam vão entender a dor que é sentir que você não está mais aqui entre nós.

No dia da sua morte eu vi todas as homenagens a ti, vi a história que você  escreveu, ao longo da sua vida. A ponto de estar em casa aos prantos, mas te ver sendo exaltado pelo seus feito na televisão. Dessa vez seu nome não estava sendo usado para anunciar algum prêmio que ganhou, nem nada do tipo. Mas eram pessoas mostrando quem você era, e a sua importância, sabe?

Eu agora realmente te perdi de vista, e me ameniza sim todo esse legado que nos deixou, todas as histórias sobre sua trajetória que eu amo ouvir. O seu canto também me deixou cantando. E se existe um legado, saiba que estarei logo atrás buscando mais, sempre por você.

Te amo infinitamente e para sempre. Com amor e como você costumava me chamar, Lá”.

Viradouro: cadastramento da comunidade será online e começa nesta terça

Atual campeã no Carnaval carioca, a Unidos do Viradouro dá início nesta terça-feira, ao cadastramento de componentes das alas de comunidade. As inscrições, gratuitas, serão feitas através de um formulário que estará disponível no site da escola (www.unidosdoviradouro.com.br).

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Foto: Carlos Papacena/Divulgação

Quem desfilou em alas de comunidade em 2020 também terá que preencher o formulário para efetuar o recadastramento. É importante que os interessados informem um número de telefone válido para que a direção de harmonia possa entrar em contato e validar a inscrição.

Numa segunda etapa, serão solicitados RG, CPF e comprovante de residência. A diretoria ressalta que, quando forem iniciados os ensaios, será exigida presença, o que garantirá a participação no desfile.

A Viradouro será a quinta escola a desfilar no Domingo de Carnaval com o enredo: “Não há tristeza que possa suportar tanta alegria”, dos carnavalescos Marcus Ferreira e Tarcísio Zanon.

Flávio Mello é aclamado como presidente da Lins Imperial

A Sociedade Recreativa Escola de Samba Lins Imperial aclamou no domingo Flávio Mello e Jorge Torresmo como presidente e vice-presidente, respectivamente, pelos próximos três anos.

Jorge Torresmo e Flavio Mello
Foto: Marcio Fabian/Divulgação

O Conselho Fiscal iniciou a Assembleia aprovando as contas do último triênio 2019/2021. Apenas uma chapa se inscreveu no pleito e assim foi aclamado como presidente da agremiação, Flavio Mello.

Em 2022 a Lins Imperial retornará à Série A desfilando pela Liga RJ na Marquês de Sapucaí homenageando Antônio Carlos Bernardes Gomes: ator, humorista, músico, cantor e compositor brasileiro, mais conhecido pelo nome artístico, Mussum.

Volta da feijoada da Tijuca mexe com mestre Casagrande e Wantuir: ‘Estamos sobrevivendo’, diz o cantor

A Unidos da Tijuca voltou no domingo a sua feijoada com a presença de público, em sua quadra, localizada na Zona Portuária do Rio de Janeiro. Ao site CARNAVALESCO, mestre Casagrande, idealizador do evento, citou a emoção de poder retornar.

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“A alegria é muito grande. O povo do samba voltando depois de tanto tempo. Estava com uma saudade dos amigos, ritmistas, pode nos vermos novamente. O Wantuir falando que estava com saudade de cantar samba. As pessoas estavam muito emocionadas. Você via no semblante das pessoas a importância de voltar a curtir o momento. Cumprimos a missão de fazer o evento com todas normas seguidas. Não é o valor financeiro para ganhar algum dinheiro, para tentarmos sobreviver, mas é muito o valor sentimental de que pode estar presente para curtir. Muito gratificante. Fomos pioneiros no retorno da feijoada”.

O intérprete Wantuir, da Unidos da Tijuca, ressaltou o momento em que os sambistas estão vivendo durante a pandemia e a volta da feijoada tijucana como uma forma de sobrevivência.

“A volta marca é saber que estamos sobrevivendo. A nossa cultura e samba pode retornar e dentro das normas sanitárias. Esse caos da pandemia influenciou todo mundo. Nós conseguimos sobreviver e estamos retornando. É importante essa volta, mesmo que de forma branda”.

Wantuir foi uma das principais vozes do samba que desabafou sobre o momento dos profissionais do carnaval. Ao site CARNAVALESCO, ele contou que foi ouvido pelo diretor de marketing da Liesa, Gabriel David, e revelou que foi criada uma associação com os cantores das escolas de samba.

“Eu me senti um pouco abandonado (naquele momento do post nas redes sociais). Larguei emprego de 15 anos na rede ferroviária para fazer o que eu gosto que é o samba. Ali, eu falei o que estava dentro do meu coração. Falava de mim, mas com o pensamento em todas pessoas que militam e sobrevivem do carnaval. Conversei com o Gabriel David e ele ouviu o que estamos passando no momento. Ele é um cara muito sútil e se mostrou muito favorável em tudo que estamos sofrendo. Podem esperar que vem aí o maior carnaval de todos os tempos. Formamos uma associação dos intérpretes do carnaval do Rio de Janeiro, temos todos os documentos presentes”.

Presidente da Imperatriz revela segredo da mudança da escola: ‘Conseguimos manter a tradição e trazer a modernidade’

A Imperatriz Leopoldinense retornou neste domingo sua fase de eliminatórias de sambas-enredo para o Carnaval de 2022. O desfile do ano que vem marcará o retorno da verde e branco para o Grupo Especial, além da volta da carnavalesca Rosa Magalhães. Ela vai desenvolver o enredo “Meninos, eu vivi… Onde canta o sabiá, Onde cantam Dalva & Lamartine”. Ao site CARNAVALESCO, a presidente Cátia Drumond respondeu sobre o momento da agremiação, que é a mais atuante durante a pandemia entre todas do Grupo Especial, seja com lives, passando por diversas atividades sociais com a comunidade da zona da Leopoldina, e no resgate do protagonismo no carnaval.

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Cátia Drumond carrega o legado de Luizinho Drumond na Imperatriz. Fotos: Danilo Freitas

“Comecei na Imperatriz em 1979 na ala das crianças. Passei pelas alas de adulto, desfilei no abre-alas por quatro anos e depois fui para chefe de barracão e do setor de compras. São 27 anos. Meu pai era muito tradicional. Conseguimos manter e trazer a modernidade. Estou muito feliz. Ver uma escola de samba, que passou pelo Acesso, ganhou o carnaval, perdeu seu presidente que comandou por 45 anos, e está ressurgindo com a comunidade, só posso estar muito feliz”, comentou Cátia Drumond.

Um dos destaques da nova gestão da Imperatriz é João Drumond, filho de Cátia e neto de Luizinho Drumond. A mãe rasgou elogios ao filho e o trabalho desenvolvido na escola.

“Vejo o João como meu pai me via. Eu não tinha essa ligação tão grande com a quadra, porque sempre estive no barracão, nos bastidores. Ver um jovem, aos 19 anos, se preocupando com o próximo e com a comunidade, é gratificante. O futuro está aí. Desfile com grávida do João. Está no sangue. É verde e branco. Ele falou para gente seguir o legado do meu pai. É difícil substituir e como mãe é gratificante ver que está dando resultado. A comunidade pode esperar uma Imperatriz forte”.

Segmentos falam do outro patamar da Imperatriz

O site CARNAVALESCO também ouviu alguns personagens fundamentais para o sucesso do desfile da Imperatriz no ano que vem. Mestre Lolo, craque no comando da bateria, revelou que os ensaios estão programados para começarem em agosto.

“A nova diretoria chegou querendo o que o pai fazia e muito mais para não deixar o seu Luizinho no esquecimento. Vieram com muita garra e querem colocar a escola no mesmo patamar que era na década de 1990. A escola está muito organizada e aceita ideias novas. Vamos chegar e fazer um belo. Trazer a comunidade para dentro da escola é essencial. É certeza de um bom desfile. No dia 9 de agosto, vamos começar os ensaios de bateria”.

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O casal de mestre-sala e porta-bandeira, Thiaguinho e Rafaela, citou o processo de resgate da Imperatriz. “Tudo se modificou. Temos um carinho eterno pelo nosso eterno presidente (Luizinho Drumond). Você chegar na quadra e não ter a presença dele bate uma saudade. A família está cumprindo esse papel de maneira tão grande. Fomos rebaixados, permanecemos de cabeça erguida, voltamos e a Imperatriz está se rejuvenescendo. É um momento único que a Imperatriz está vivendo. A sementinha começou a partir do rebaixamento e o abraço da comunidade. A nova diretoria vem dando estrutura para todos os profissionais e sempre botando a Imperatriz em atividades”, citou a porta-bandeira.

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“A integração da Imperatriz com a comunidade está muito grande. Sempre escutei a comunidade falando que faltava algo e hoje estamos de portas abertas. Estamos escutando o oposto. O auge dessa nova gestão é a abertura. Quando você agrada e abraça tem o carinho dobrado da comunidade”, completou o mestre-sala

Na base da raça! Império Serrano luta e consegue empate no fim pela Série C do Carioca

O Império Serrano Esporte Clube enfrentou uma verdadeira batalha, na manhã deste domingo, em Moça Bonita, Bangu, contra o Uni Souza, em jogo válido pela Série C do Carioca. A equipe da Serrinha arrancou o empate por 2 a 2 aos 47 do segundo tempo.

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Foto: Emerson Pereira/Divulgação

“O jogo mais difícil que tivemos neste campeonato. Suamos a camisa para conseguirmos o empate. A equipe deles é organizada, jogou com as linhas baixas, com jogadores altos, fortes e pegadores. Demos bobeada, quando nosso time todo saiu para o ataque, tomamos o segundo gol, e que não poderia acontecer, mas buscamos o empate. O time deles vai brigar para subir”, disse o técnico Mariano, do Império Serrano.

Nos primeiros dez minutos de jogo, o controle foi do Império Serrano. Keven chamou a responsabilidade e deixa o time verde e branco com as melhores oportunidades. Porém, aos 15 minutos, o Uni Souza abriu o placar com Xaropinho.

Aos 20, o Império quase empatou. Após boa jogada de Keven, Richardson tentou, mas a bola foi para fora. Dois minutos depois, o Uni Souza teve um atleta expulso.

Novamente, Keven teve oportunidade de empatar. Aos 32, ele acabou perdendo uma grande oportunidade na frente do goleiro adversário. Ainda no primeiro tempo, mais uma oportunidade imperiana. Maurício chegou com espaço, mas bateu para fora.

O gol de empate chegou antes do intervalo. Walnei lançou e o artilheiro Keven marcou o gol para o Império Serrano Esporte Clube. Presente para o time verde e branco que teve sete chances na primeira etapa de jogo.

No segundo tempo, o goleiro imperiano, Léo Flores, salvou o time em duas oportunidades. O Império arriscava e sofria nos contra-ataques do adversário. Aos 37, Caíque colocou a UniSouza novamente na frente do placar.

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Foto: Emerson Pereira/Divulgação

O jogo ficou ainda mais tenso e com muitas discussões dentro e fora de campo. Aos 47, veio o gol de empate imperiano. Cipiriano encheu a rede do adversário e deixou tudo igual.

A equipe da Serrinha quase virou. Feitosa tentou de cabeça, mas o goleiro defendeu. Fim de papo em Moça Bonita. “Foi um jogo difícil. Os times contra o Império estão dificultando bastante. Vamos buscar a vitória no próximo jogo”, disse Sandro Avelar, presidente do Império Serrano.

Autor do gol do empate no fim, Cipriano ficou bastante emocionado em ser o “salvador” do Império Serrano na partida.

“Esse gol significa muito pra mim. A equipe sabe como tenho trabalho. Hoje, eu fui privilegiado por fazer o empate do nosso empate”, afirmou.

Capitão do time, o goleiro Léo Flores ressaltou sua preocupação com o grupo e o respeito ao adversário. “Você pode ser o Romário ou Maradona, mas não tem que desmerecer ninguém. Tenho história bonita e não desmereço ninguém. Foi um jogo muito difícil, o time deles deu a vida, trocaria qualquer defesa para sair com a vitória. Se olhar pelo lado positivo, nós ganhamos um ponto com esse gol de empate no último minuto. Vamos lutar sempre, como todo imperiano”.

‘Vai além de um desfile, é um movimento’, diz vice-presidente da Beija-Flor sobre o enredo para o desfile de 2022

O novo vice-presidente da Beija-Flor de Nilópolis, o empresário Biel Maciel, conversou com o site CARNAVALESCO sobre a preparação da azul e branco para o carnaval de 2022. Em sua fala, ele exaltou o enredo “Empretecer o pensamento é ouvir a voz da Beija-Flor” e revelou que a proposta é não ficar apenas no desfile e ir além da Marquês de Sapucaí.

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Biel Maciel é o novo vice-presidente da Beija-Flor. Foto: Magaiver Fernandes

“Vai além de um desfile, é um movimento. É empretecer o pensamento e ouvir a voz da Beija-Flor. Muita gente vai aprender e ter respeito como dever ser. O enredo representa muito aprendizado. O principal legado que vai deixar é o respeito. Ele exige e pede o respeito ao negro. É emocionante, que você sente desde o primeiro setor do desfile até o último”, disse. * OUÇA OS SAMBAS QUE SEGUEM NA DISPUTA DA BEIJA-FLOR

Nas últimas duas semanas, a Beija-Flor voltou com suas atividades na quadra e o processo de escolha do samba-enredo para 2022. O vice-presidente nilopolitano contou o que sentiu quando pisou novamente no espaço mítico para o sambista. * VEJA AQUI MAIS NOTÍCIAS DA BEIJA-FLOR

“Senti uma emoção muito grande ao pisar neste solo sagrado. A gente que estava com a quadra fechada, sabe o que o país está passando nesta pandemia, você pode voltar suas atividades, fazer o que ama, trazer a alegria e energia para nossa comunidade, gera uma emoção muito grande. Também muito gratidão de reabrir e construir o belo carnaval que promete para 2022”.

Harmonia do Tuiuti confia na experiência e na união da equipe

A série “Harmonia em jogo” chegou no Paraíso do Tuiuti. Sob o comando de Fernando Honorato e Luiz Carlos Amâncio, que volta para escola, o trabalho é feito em parceira com Tico do Cavaco e Chocolate, que são os responsáveis pelas cordas, além do diretor de carnaval André Gonçalves.

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Foto: Divulgação

“É uma honra estar de volta neste Paraíso, no qual conheço todos. O nosso trabalho de ensaio é insano. Por mim, ensaiaríamos todos os dias, porque na quadra eu posso parar e estruturar a escola, voltar de novo e acertar. Nossos ensaios de rua, me preocupo com a evolução, o conjunto, as fileiras. É como se fosse a Avenida, num trabalho em conjunto, para acertar o melhor andamento”, disse o diretor.

Quando o assunto é o som, Amâncio afirma: “Nós temos um carro de som muito forte, com muita garra, junto ao mestre Marcão. Nós temos harmonia, canto e ritmo, sempre com muita união e em prol da nossa comunidade, que é espetacular”.

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Foto: Ewerton Pereira/Divulgação Tuiuti

Para o time de cordas, existe algo que atrapalha bastante durante o desfile. “Um delay muito grande na Avenida, que nos prejudica muito, inclusive, o mestre de bateria. A divisão harmonia e carro de som é muito interessante, pois, chamaria atenção o para o nosso trabalho específico. Valorizando ainda mais o trabalho do músico”, afirmou Tico do Cavaco.

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Para Luiz Carlos, o maior desafio é na Avenida. “O recuo da bateria e a entrada da escola são sempre desafiadores. Mas, tenho comigo o Beto, o Tarzan, o Márcio, o Rael, o Flávio, o Falcão e todo um grupo de Harmonia, que me ajuda na entrega de um trabalho bem feito. Nós temos três tipos de desfile, o antes da bateria, quando a bateria sai do recuo e as alas que vem em seguida”, completou o diretor.