O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o governador Cláudio na manhã desta segunda-feira, confirmaram que os desfiles das escolas de samba estão autorizados para acontecerem no fim de fevereiro.

“Não dá para ficar tratando do vírus com uma coisa que vai acontecer daqui a 50 dias. Se hoje nós permitimos, em ambientes restritos, que as pessoas se reúnam, celebrem, com passaporte de vacinação, temos que pensar como ficará hoje, esta semana. Esse deve ser o foco. Não quero mais ficar debatendo um evento daqui a 50 dias, quando eu tenho que tratar desta semana. A gente entende, pelas regras atuais, que eventos em que podemos ter controle, passaporte vacinal e eventualmente testagem, não têm problema nenhum de acontecer. Os números mostram que, à medida que a pessoa está vacinada, a chance de a doença se agravar é muito menor”, disse Paes.

O governador também possui a mesma opinião do prefeito. “Algumas pessoas do conselho, que é consultivo, opinaram. Não foi uma opinião oficial, não tem nem ata publicada. Nós entendemos que, por ser um conselho plural, alguns vão concordar e outros vão discordar. A posição oficial do governo estadual, hoje, é de que o carnaval de rua não vai acontecer e todos os outros carnavais, em que a gente consiga fazer o controle, inclusive o da Marquês de Sapucaí, vão acontecer. Os números da Covid-19 mostram uma infecção grande, mas uma internação mínima. A Ômicron é a mais leve de todas as variantes, sem impactos em internações. Ela é mais similar a uma gripe do que a uma pneumonia, como foram as outras cepas. A Secretaria de Saúde não vê motivos para cancelar o carnaval, então ele está sim mantido”, garantiu Cláudio Castro.

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, falou também sobre o momento da Covid-19 na cidade do Rio.

“A estratégia, agora, é aumentar a nossa capacidade de testagem e a cobertura vacinal para fazer um bloqueio da variante Ômicron. A maior parte das pessoas que internam não tem o esquema vacinal completo. São poucas pessoas que ainda não se vacinaram, mas elas podem sobrecarregar a nossa rede assistencial e demandar mais cuidados hospitalares e mais leitos”, afirmou o secretário Daniel Soranz.

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