A Prefeitura do Rio de Janeiro detalhou como será o plano de vacinação contra Covid-19 no município. Neste primeiro momento, a cidade terá 110 mil doses da CoronaVac, da Sinovac (China) com o Instituto Butantan, de São Paulo. Ao falar sobre os primeiros vacinados nesta etapa, o prefeito Eduardo Paes afirmou que adoraria vacinar agora Nelson Sargento e Tia Surica, mas que a campanha seguirá Plano Nacional.
“Eu adoraria, até por gostos pessoais, vacinar o Nelson Sargento, a Tia Surica, o Monarco, enfim, um monte de gente mais idosa que eu conheço. Mas a prioridade está naquilo que está definido no PNI”, disse o prefeito.
O Rio de Janeiro terá 236 salas de vacinação na capital, espalhadas em Clínicas da Família, centros municipais de Saúde e policlínicas. Serão 10,5 mil profissionais envolvidos na operação. A previsão é vacinar em todas quatro fases mais de dois milhões de cariocas.
Os primeiros vacinados serão os trabalhadores de saúde que atendem diretamente pacientes com Covid-19 e aqueles que estarão envolvidos na campanha de vacinação. Também serão priorizados neste primeiro momento idosos e pessoas com deficiência que vivem em instituições de longa permanência, além dos trabalhadores desses estabelecimentos. As demais fases da vacinação, voltadas a outros grupos prioritários definidos pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, serão realizadas conforme novas remessas de vacina forem recebidas na cidade.
De acordo com o número de doses disponíveis da CoronaVac no Brasil neste momento e os planos de distribuição do Ministério da Saúde, caberá à cidade, inicialmente, 231 mil doses da vacina, sendo que 110 mil serão entregues numa primeira remessa. Devido a esse número restrito inicialmente, a SMS decidiu priorizar os profissionais da linha de frente, que somam 102 mil pessoas, e pessoas acima de 60 anos que vivem em abrigos, representando outros 8 mil cidadãos e que serão vacinados nos próprios abrigos e asilos onde vivem.