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O azul mais bonito no Hipódromo da Gávea! Portela é homenageada pelo centenário no Jockey Clube Brasileiro

Todos os páreos da noite da última segunda-feira receberam nomes de personalidades, desfiles e alas da Majestade do Samba

O Jockey Clube Brasileiro, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro, abriu sua casa para homenagear o centenário da Portela. Todos os páreos do dia receberam nomes de personalidades, desfiles e alas da Majestade do Samba. O evento contou com a presença da diretoria e dos segmentos da escola. Em entrevista ao site CARNAVALESCO, o presidente da comissão de corridas do Jockey, Luiz Eduardo Frias, explicou como aconteceu a parceria com a Portela. Segundo ele, essa união é positiva, pois pode trazer um público maior para as corridas de cavalo.

Dylan Machado, campeão dos prêmios “Contos de areia”, “Centenário da Portela” e “Clara Nunes”. Fotos: Augusto Werneck/Site CARNAVALESCO

“A parceria se deu de uma maneira muito simples: Elias Monteiro, um grande proprietário de cavalos, amigo nosso e portelense de raiz, pediu para nós fazermos uma homenagem aos 100 anos da Portela. Isso para nós é uma alegria imensa. O Jockey tem um interesse enorme em ter novos apostadores e frequentadores. Nós entendemos que isso aproxima o Jockey dos cidadãos”, explicou Luiz Eduardo.

Presidente da comissão de corridas do Jockey, Luiz Eduardo Frias

Júnior Escafura, vice-presidente da Portela, também teve um papel decisivo para a realização do evento. Turfista, admirador de corridas de cavalo, desde cedo, o dirigente exaltou a junção das duas instituições.

“O Jockey é um patrimônio do Rio de Janeiro. Têm muitos portelenses aqui no Jockey e turfistas, assim como eu. Desde a minha infância eu frequento o Jockey”, disse Escafura.

Júnior Escafura, vice-presidente da Portela

A noite iniciou com o prêmio “Lendas e Mistérios da Amazônia”, vencido pelo jóquei Matheus Aguiar, que estava montado no cavalo Laredo´s Gold. Logo em seguida, houve os prêmios “Contos de Areia” e “Centenário da Portela”, ambos vencidos por Dylan Machado, porém, com cavalos diferentes: Cape Good Hope e Kiki Especiale.

Matheus Aguiar, campeão do prêmio “Lendas e mistérios da Amazônia”

As corridas seguiram com o prêmio “Velha-Guarda da Portela”, conquistado por Wesley Xavier com a égua Princesa Heloísa. Depois, Dylan Machado voltou a vencer com o cavalo Dolarizado, no prêmio “Clara Nunes”. Por fim, Matheus Aguiar ganhou o prêmio “Paulinho da Viola” com o cavalo Taxlife. Ainda houve os páreos: “Marisa Monte”, “Diogo Nogueira” e “Um Defeito de Cor”.

Wesley Xavier, campeão do prêmio “Velha-guarda da Portela”

Décima colocada no último carnaval, a Portela está a todo vapor se preparando para 2024. A sinopse do enredo “Um Defeito de Cor”, baseado no livro homônimo de Ana Maria Gonçalves, já foi divulgada. Com isso, os compositores estão liberados para fazerem os sambas-enredo.

Segundo Fábio Pavão, presidente, e Júnior Escafura, vice-presidente, o método de disputa não mudou. Em entrevista ao site CARNAVALESCO, os dirigentes deram detalhes do processo de escolha do samba.

Fábio Pavão, presidente da Portela

“A gente vai seguir o mesmo calendário do ano passado, com as mesmas regras. Qualquer ajuste que possa ser feito, vai depender do número de inscrições”, disse Escafura. “Os compositores já estão fazendo os sambas. Já tivemos a conversa com eles. Na semana que vem vai ter o primeiro ‘tira dúvidas’. Nós vamos dar três meses, que é tempo suficiente para sair bons sambas”, completou Fábio.

As atividades na quadra da Portela estão sempre cheias. Nesse fim de semana, terá a Fliportela, com foco na literatura. A feira terá a presença da própria Ana Maria Gonçalves. Além disso, uma biblioteca será inaugurada no próximo domingo, 30 de abril.

“Teremos mais uma edição da Fliportela, onde vamos discutir o nosso enredo. O departamento de cidadania teve a ideia de fazer a biblioteca, estamos inaugurando agora. Vai ser importante para atender os componentes da escola, a comunidade, as crianças do Filhos da Águia e adultos que queiram ler o livro ‘Defeito de Cor’”, comentou Fábio Pavão.

Luiz Antônio da Silva, membro da velha-guarda

Sempre presente onde a Majestade do Samba estiver, Luiz Antônio da Silva, membro da velha-guarda, exaltou a iniciativa da criação da biblioteca. “É uma iniciativa altamente positiva. Cultura ligada à literatura. Tudo isso é espetacular”, afirmou Luiz.

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