Anunciado em novembro como novo presidente da Riotur pelo prefeito Eduardo Paes, Ronnie Aguiar Costa presidiu o corpo de jurados que escolheram Djeferson Mendes como Rei Momo, Mariana Ribeiro, a Mari Mola, como Rainha do Carnaval, e Monalisa Lúcia e Rhuanda Monteiro como primeira e segunda princesas respectivamente. Em conversa exclusiva com a reportagem do site CARNAVALESCO durante o evento, ele falou sobre a escolha da corte, o planejamento para o Carnaval 2023 e o próximo Réveillon, além de atualizar a situação da busca pela construção da Cidade do Samba para escolas da Série Ouro e melhoria em geral para a estrutura dos desfiles e para as agremiações que se apresentam na Estrada Intendente Magalhães. Confira abaixo a entrevista completa.
Qual é o tamanho da sua missão no comando da Riotur?
“Para mim não é uma missão. É um orgulho e uma honra muito grande estar à frente da Riotur da prefeitura do Rio. Agradeço imensamente ao prefeito Eduardo Paes pela confiança. Já fiz outras funções para ele a vida inteira, mas ele sabe do meu carinho e do meu amor pelo samba, pelas festas, pelo Réveillon, para mim é uma honra muito grande fazer parte dessa festa”.
O que o presidente da Riotur pode falar do resultado da Corte do Carnaval 2023?
“O concurso da corte para mim sempre foi muito importante, porque acho que a corte representa o que o carioca mais faz no mundo que é viver, ser feliz, e a gente entrega e não é à toa a chave da cidade para a corte, para o Rei Momo cuidar da cidade no período do carnaval. O evento foi maravilhoso, agradecemos muito as pessoas que participaram, que ajudaram a gente a fazer essa linda festa e a gente entregou para o carnaval carioca, a melhor corte possível para esse ano”.
A subvenção do Grupo Especial foi recorde. O que esperar para Série Ouro e Intendente? Na Intendente, o que é possível melhorar na estrutura da pista e entorno?
“A gente tem uma parceria incrível, eu pessoalmente, independente da instituição Riotur, o Ronnie pessoa física sempre teve uma relação maravilhosa com a Liesa, com as escolas de samba, e a gente não está pensando neste carnaval em melhorar só as escolas do Grupo Especial, a gente vai fazer a mesma coisa com o Grupo de Acesso, Série Ouro e também Intendente Magalhães, lá vamos ver a revolução maior. A gente está cheio de surpresas para poder fazer o carnaval da Intendente Magalhães com dignidade, que as escolas ali merecem, com a população que também vai lá prestigiar as escolas que são bairristas, que levam realmente as comunidades para esse desfile. Nós vamos dar dignidade. E semana passada o prefeito anunciou o compromisso dele de fazer a Cidade do Samba 2, é um compromisso antigo. Tiveram alguns problemas no terreno que havia sido escolhido. A gente está com as negociações bem avançadas para o terreno na Zona Portuária, São Cristóvão, que vai beneficiar e ajudar muita as escolas do Grupo de Acesso”
O Sambódromo terá alguma novidade para 2023? A Iluminação cênica e os telões em cima das arquibancadas estão confirmados?
“Na Sapucaí, o prefeito conseguiu duplicar o tamanho dela, conseguiu fazer a obra que a transformou no projeto original do nosso querido Oscar Niemeyer, e podem ter certeza que terão muitas surpresas, com a luz cênica. A gente fez recentemente uma grande reforma na Sapucaí, atualizando as coisas de segurança pública, os extintores de incêndio, retiramos cabos que passavam pelo meio da Avenida, construímos internamente passagens para esses cabos. A Sapucaí, a gente precisa melhorar muito mais sempre, mas a Sapucaí esse ano vai estar melhor que os outros anos, pode ter certeza”.
Em relação ao Réveillon, o que promete para os cariocas e turistas? Teremos escolas de samba no Réveillon?
“O réveillon é uma das maiores festas abertas do mundo, junto com o carnaval, então o Rio de Janeiro tem as duas maiores festas do mundo a céu aberto. Vamos fazer um réveillon incrível, cheio de novidades, com artistas de renome internacional, com as escolas de samba que vão estar em todos os palcos, e o mais legal é que a gente vai democratizar todas festas da virada. É uma confraternização que a gente vai poder voltar a se abraçar e a gente vai fazer um réveillon espalhado por toda cidade, na Zona Oeste, Zona Norte, Paquetá, Ilha do Governador. A gente democratiza essa festa para todos os cariocas e aqueles que não tem oportunidade de se deslocar para Copacabana”.
O que sonha fazer com as escolas nos próximos anos da sua gestão?
“Apesar do pouco tempo como presidente da Riotur, eu milito no carnaval há muito tempo e todos esses anos que o prefeito Eduardo Paes já é prefeito, eu sempre estive o tempo todo ao lado dele cuidando um pouquinho de cada coisa. E o carnaval, além de ser uma das coisas que ele cuida, eu tenho muito carinho por esse evento. O prefeito Eduardo Paes é o maior incentivador desta festa porque isso não é só um carnaval. Isso movimenta toda a cidade, movimenta a economia do Rio de Janeiro inteiro, bares, restaurantes, hotelaria, indústria. O investimento, na verdade, o apoio cultural, não é mais subvenção, o apoio cultural que a prefeitura dá para esse evento através das escolas de samba que fazem o evento, mas é um investimento que a prefeitura recebe mil vezes mais do que investe por conta dos impostos que arrecada, movimenta a economia, gera empregos. A ajuda que a prefeitura faz para esse evento que é o carnaval é insignificante se comparada com o retorno financeiro e visibilidade que é gerada para a cidade do Rio de Janeiro”.