O Museu do Samba vai promover um ato simbólico em defesa do carnaval e da cultura popular nesta sexta-feira, às 10h, na porta da sede da instituição, na Mangueira. Com a presença de personalidades do samba, o encontro será uma espécie de “abertura” do carnaval na cidade, uma vez que a festa foi cancelada pelas autoridades em decorrência da pandemia.
O compositor Tiãozinho da Mocidade, membro do Conselho Deliberativo do Museu do Samba; as produtoras culturais Selma Candeia e Geisa Ketti, filhas dos compositores portelenses Candeia e Zé Ketti, respectivamente; a gestora cultural Gracy Mary Moreira, bisneta de Tia Ciata; e a fundadora do Museu do Samba, Nilcemar Nogueira, estão entre os participantes. O grupo terá, ainda, uma baiana de escola de samba e um ritmista tocando surdo.
“Nossa ideia é celebrar a cultura do samba e do carnaval na data em que o Rei Momo estaria recebendo as chaves da cidade. Não será uma festa, e sim um ato de sambistas, em que iremos homenagear as vítimas da Covid-19 e exaltar a tradição carnavalesca do Rio de Janeiro, reverenciando nossos valores ancestrais. Chegamos a sugerir para a prefeitura fazer um ato simbólico na Sapucaí, sem público obviamente, mas não foi possível. Então faremos na porta do Museu”, explica Nilcemar.
Vale ressaltar que a cerimônia, que não terá presença de público, vai ser realizada seguindo todos os protocolos sanitários de segurança.
O Museu do Samba fica na Rua Visconde de Niterói, 1296, na Mangueira.
Serviço:
Ato simbólico na porta do Museu do Samba
Data: Sexta-feira, dia 12, a partir das 10h
Local: Museu do Samba
Endereço: Rua Visconde de Niterói, 1296, Mangueira
Restrito aos sambistas convidados.