O maior sonho de Renata Frisson quando pisou pela primeira vez na Marquês de Sapucaí, no carnaval de 2008, em um carro alegórico na Unidos de Vila Isabel, era mostrar seu gingado no chão. Isso ela realizou em anos seguintes, mas faltava algo: uma escola de samba que deixasse a real sensação de “coração saindo pela boca”. E esse momento chegou.
A Mulher Melão recebeu um convite de Cleyton Marques, coordenador das musas da Mangueira para se juntar ao time de beldades. Ela esteve no barracão da agremiação nesta quinta-feira.
“É a realização de um sonho, não tem outra maneira de expressar o que estou sentindo. Mangueira é Mangueira”, diz.
Com passagens pela Grande Rio, Império Serrano, Paraíso do Tuiuti, Inocentes de Belford Roxo, Lins Imperial, entre outras, Melão chega à verde e rosa após um hiato de cinco anos sem desfilar.
A Mangueira levará pra avenida o enredo “As Áfricas que a Bahia canta”, desenvolvido pela dupla de carnavalescos Annik Salmon e Guilherme Estevão. Eles já entregaram o figurino nas mãos de Renata.