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Lins Imperial arranca gritos de ‘É campeã’ após sua apresentação na Série Bronze

Por Ana Júlia

Na última sexta-feira, a Lins Imperial levou para a Avenida, pela Série Bronze, a história contada pela ancestralidade e oralidade de Muzinga e seu povo. A comissão de frente encantou e contagiou o público com uma bela performance, repleta de efeitos especiais, que introduziu a viagem que a escola apresentaria sobre a trajetória do rei Galanga e seu povo.

Comissão de Frente

O coreógrafo Carlos Bolacha utilizou um elemento móvel, maquiagem artística, efeitos especiais e uma coreografia sincronizada com o samba-enredo e seus versos, encantando e cativando jurados e público. A teatralização da coreografia da comissão de frente foi uma grata surpresa, introduzindo fielmente o enredo que seria desenvolvido pela comunidade do Lins ao longo do desfile.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

O casal Jackson Senhorinho e Manoela Cardoso apresentou uma dança tradicional e cadenciada, com movimentos marcantes que ressaltavam a força do samba-enredo. As fantasias trouxeram muito brilho, pedrarias e plumas, com acabamento impecável e estética deslumbrante.

A sintonia na dança, o entrosamento e o canto do casal durante todo o desfile reforçaram a representação da resistência e da ancestralidade abordadas no enredo sobre a viagem de Chico Rei.

Harmonia e Samba

A harmonia da escola foi um dos pontos altos, com a comunidade cantando o samba com garra e entusiasmo do início ao fim do desfile. A obra fluiu bem e contagiou tanto os componentes quanto o público presente, que aplaudia e acompanhava a apresentação.

O desfile se encerrou ao som de gritos de “É campeã” ecoando pelas arquibancadas.

Os intérpretes Rafael Santos, Victor Barros e Pedro Vapor conduziram a escola com maestria, estabelecendo um ótimo entrosamento com a bateria comandada pelo mestre Bradoock, que trouxe agogôs ritmados, paradinhas bem executadas e muita cadência, valorizando ainda mais a participação da comunidade que entoava o samba.

Evolução

A escola desfilou sem apresentar problemas evidentes de evolução, buracos visíveis ou correria. A passagem pela Passarela Popular ocorreu de forma fluida e bem organizada. O samba funcionou perfeitamente, e a escola encerrou sua apresentação dentro do tempo regulamentar, mesmo com alegorias grandiosas, finalizando o desfile em 37 minutos e 26 segundos.

Com essa performance, a Lins Imperial se credencia fortemente ao acesso à Série Prata de 2026.

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