Depois de ficar de fora do desfile das campeãs pela primeira vez desde 2013, a Portela teve apontadas diversas falhas em sua comissão de frente apontadas pelos jurados nos cinco módulos de julgamento.
Raphael David – 9,9
“Faltou apuro e detalhe de concepção da composição para o elemento cenográfico de apoio, em especial na concepção da fogueira (prisma retangular com led), o que contrastou desfavoravelmente no conjunto plástico do grupo que buscou claramente a representação dos principais referências estéticas da cultura tupinambá”.
Paulo Cesar Morato – 9,8
“É apresentada uma coreografia simples e linear, e uma sequência cênica composta de poucas partes e que não trazem nenhum impacto/emoção, mostrando que a qualidade da ideia não foi a mais adequada em termos de concepção. O resultado final não ganha o ritmo e clímax esperados, mesmo com a encenação final do ritual antropofágico. O tripé representando o altar de imolação do prisioneiro, dada a sua importância no processo, merecia melhor acabamento plástico e realce”.
Gleice Ribeiro – 9,8
“Primeiramente o meu respeito à tradicional Portela cuja concepção apresentada não empolgou ou impactou a avenida. A indumentária dos componentes explorou cores que não colaboraram na beleza ou bom gosto. A cena da decapitação, assim como o elemento cenográfico, se revelaram muito primários e não muito bem elaborados para um espetáculo deste nível. Teria sido mais empolgante se os movimentos coreográficos não tivessem sido postos no mesmo lugar por muito tempo e tivessem utilizado diferentes possibilidades”.
Rafaela Riveiro Ribeiro – 9,9
“Concepção coreográfica com desenhos simples simétricos, também com elemento cenográfico simples não transmitindo seu conceito tão importante dentro do enredo, o ritual antropofágico”.
Raffael Araújo – 9,9
“A finalidade da representação artística visual do elemento cênico e sua idealização comprometeram a proposta pois o mesmo não dialogou com o tema, distanciando-se das fantasias dos componentes e do cenário proposto”.