O novo presidente da Liesa, Jorge Perlingeiro, deu as primeiras declarações como novo presidente da entidade. Assim que seu nome foi referendado pelos presidentes do Grupo Especial, o novo comandante falou à imprensa sobre o período de transição com Jorge Castanheira e já traçou as metas emergenciais para os primeiros dias do novo mandato.
“Vamos deixar uma estrada bem pavimentada para que possamos passar por ela. Nossa diretoria é muito coesa, já temos reuniões na semana que vem. O Jorginho fez comigo uma transição muito legal. Temos alguns problemas: o contrato com a prefeitura, com a Globo, a questão da Cidade do Samba. Eu acho que o prefeito ao ser eleito deveria firmar um contrato de três anos com a Liesa, isso nos daria uma segurança maior”, opinou.
O presidente também comentou sobre o imbróglio envolvendo a Cidade do Samba. Perlingeiro declarou que um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) deve ser firmado entre a Prefeitura, o Corpo de Bombeiros e o Ministério Público pra que o equipamento seja liberado para as escolas.
“Vai ser assinado um TAC com a prefeitura e o Corpo de Bombeiros para que a Cidade do Samba volte a funcionar. Precisamos mexer ali, temos que voltar a fazer eventos quando for possível. Eu tenho algum know-how nessa área. Temos de falar de carnaval o ano inteiro e não só faltando um mês”, disse.
Perlingeiro declarou estar confiante na realização do carnaval em 2022, demonstrou confiança na campanha de vacinação e prevê 80 milhões de vacinados até o meio do ano no país. Ele defendeu ainda a lisura da Liesa enquanto entidade organizadora do carnaval.
“A Liga é uma entidade séria. As contas do Jorginho foram aprovadas com louvor. Estamos passando por um momento difícil. Precisamos estabelecer um contrato para o próximo carnaval o mais rápido possível. Não existe previsão de quando isso irá acabar. Chegou muita vacina. Até julho eu acredito entre 70 e 80 milhões de vacinados. Carnaval 2022 será um sucesso tremendo. Na hora que colocarmos venda de ingressos será uma loucura, o brasileiro não aguenta dois anos sem carnaval”, finalizou.