O camarote do King já se tornou uma marca conhecida na Sapucaí e também entre os sambistas, mas além da estrutura imponente, o camarote tem um rosto familiar, que cativa e acolhe o público com muito bom humor e irreverência. O bobo da corte tem nome e sobrenome, Jimmy Ieger.

O artista explica que se sente honrado no papel, pois adora levar alegria para o público, mas reforçou que “o bobo da corte, na época antiga, era o principal conselheiro do rei, pois apesar da alegria, ele transitava em todos os níveis da sociedade e via o que era preciso melhorar para levar informação ao rei”, explicou.

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O artista que dá vida ao bordão “Fala pessoa” é tão apaixonado pelo camarote, que neste tatuou o brasão do King no antebraço como gesto de gratidão e admiração.

“Essa tatuagem é gratidão a esse trabalho e também ao carnaval. Eu nunca recebi tanto carinho, quanto eu tenho aqui. Não só da equipe da Parolle, da família King, como das pessoas que frequentam”, explicou.

Jimmy chegou ao King em 2018 para ajudar na produção do camarote, mas acabou se enveredando pela área das redes sociais e produzir conteúdo sobre os patrocinadores. Com a ampla repercussão e o engajamento das redes, o personagem foi ganhando força e se tornando conhecido do público.

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Erica Aguiar foi ao King pela primeira vez, mas disse que segue a página do camarote há 4 anos e que toda a família conhece o “fala pessoa”. “Quando eu fui retirar o kit no credenciamento, ele me recebeu muito bem, um fofo, eu fiquei encantada, porque se no credenciamento estava sendo daquele jeito, eu sabia que no dia do desfile seria igual e hoje ele foi lá no terceiro andar, me beijou, me abraçou. Eu to apaixonada”, brincou.

Outra cliente que é assídua e já faz parte da família e também da casa é Silvana Oliveira, mãe da cantora Ludmilla. A personalidade diz que é apaixonada pelo Jimmy “Eu só chamo esse aqui de ‘pessoa’, porque ele é atencioso demais, um querido. Eu estava em 2017 e não tinha Jimmy, quando ele chegou no ano seguinte mudou muito, porque ele é a cara do projeto”, relatou.

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Por todo o camarote as pessoas pedem ao Jimmy para tirarem fotos juntos, para gravar vídeos e essa interação faz com que o público se sinta acolhido pelo camarote ao longo do ano. “Eu às vezes não lembro dos nomes, porque é muita gente, mas eu reconheço os clientes. Muitos deles vêm todos os anos e fazem questão de voltar nos anos seguintes, porque aqui todo mundo é vip, não tem cercadinho para o vip do vip, tem apenas os reservados da família”, disse.

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