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Integrantes da Mancha Verde são contidos, mas elogiam desempenho da escola após desfile

Em entrevistas após a exibição, integrantes-chave da escola não cravaram favoritismo apesar das palavras positivas

Defendendo o título do carnaval paulistano, a Mancha Verde foi a terceira
escola a desfilar no sábado (18) de carnaval no Anhembi. Fazendo uma
homenagem ao Nordeste, em especial a um ritmo musical específico da região,
a bicampeã da folia na cidade de São Paulo, em 2023, trouxe o enredo “Oxente
– Sou xaxado, sou Nordeste, sou Brasil”. Ainda que com moderação,
integrantes-chave da instituição mostraram confiança no bicampeonato em
entrevistas ao CARNAVALESCO após o desfile.

Freddy Viana (intérprete)

“Foi mais que perfeito. A ala musical deu um show à parte, e eu não estou falando de mim, falo da ala musical inteira. Estamos trabalhando desde setembro. Temos grandes profissionais de Harmonia e cantores, de índole e caráter ricos. É muito fácil trabalhar com pessoas de qualidade e de caráter. O meu cavaquinista, Vladimir Nascimento, está comigo há vinte anos. Nós nunca nem discutimos, porque a gente não precisa. A gente se fala pelo olhar. Sempre vai dar certo quando você tem boas pessoas, bons profissionais e de índole ao seu lado”

“Essa fantasia, na verdade, é só um adereço. Não atrapalha, não. O jegue é o Pé de Pano, nordestinos andam muito de jegue e ele veio para me dar sorte. Ele veio para coroar esse grande desfile da Mancha. A roupa não mudou em nada, até ajuda: ela traz descontração, é uma fantasia. Quando você vem de terno, você vem com mais seriedade. Quando você coloca uma fantasia, você veste o personagem. Isso ajuda muito, foi o que aconteceu comigo. É a terceira vez que eu venho de fantasia e, nas três interpretações, foram as três melhores que eu já tive na vida”

Paulo Serdan (presidente)

“Foi perfeito. Foi dentro do que a gente esperava, com os problemas que podem acontecer sempre e a gente teve, mas consertamos antes de entraram pista. Na pista, tínhamos um projeto de desfile para poder fazer nota no primeiro setor (comissão de frente, casal de mestre-sala e porta-bandeira, bateria), mas sabíamos que, no final, poderia acontecer alguma coisinha. Ficamos o tempo todo no relógio, pilotando, e tiramos com maestria”.

“A agonia que deu, eu fiquei pedindo para Oxumaré tirar a chuva, porque a gente tinha muita pluma. Nossa plástica estava muito legal, com penas. Fizemos um trabalho muito legal, alugamos o salão do Anhembi, estava todo mundo lá embaixo até o limite, todos secos. Tanto que a gente não passou tão molhado. A gente tinha plástico nas nossas fantasias. A gente se preparou para isso, mas poderia ter sido um pouco melhor. Mas passamos do mesmo jeito”

Mestre Guma Sena (diretor de bateria)

“Na nossa avaliação de pista, foi perfeito. Mas, como um todo, é difícil de falar. Questão de andamento, para a gente, também foi tranquilo. Não vi nenhuma dificuldade no nosso carro de som, que é uma das nossas preocupações por conta do som da avenida, que sempre tem algum tipo de problema. Foi tranquilo, não tenho questionamentos. Desde o começo, com o jogo valendo, sempre tentando acertar, acho que fizemos a nossa lição de casa. Agora, vamos assistir”.

“A chuva é um fator que atrapalha muito todas as baterias, tem a preocupação de molhar o surdo e o instrumento, que muda a sonoridade. A baqueta molhada também reproduz o som diferente. São fatores da natureza que não tem como a gente fugir. A gente tenta se precaver, mas, quando chove, não tem como fugir disso. Tem que colocar plástico do surdo, tem alguns tipos de plástico que a gente prefere e outros que funcionam mais, mas tem que tomar um tipo de cuidado por conta da durabilidade e tempo de pista. Acho que hoje, dentro da nossa proposta de trabalho, foi tudo bem e vamos assistir pra conferir e ver se deu tudo certo”

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