Atração confirmada para o palco em frente ao Copacabana Palace no Réveillon 2024, a Imperatriz Leopoldinense fará uma apresentação recheada de samba-enredo, partido alto e clássicos da MPB. Logo na abertura do show, a escola fará uma interação entre dançarinos do Complexo do Alemão e as baianas da agremiação ao som de “Reza”, de Maria Rita, e “Andar Com Fé”, de Gilberto Gil.

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Fotos: Lucas Santos/CARNAVALESCO

Pitty de Menezes, intérprete oficial da Imperatriz, fala da emoção de cantar pela primeira vez em Copacabana e de homenagear gigantes nomes da música brasileira.

“Sem dúvidas será um dos momentos mais especiais da minha carreira. Cantar Gil, Tim, Rita Lee, Jorge Ben, Maria Rita e Cacique é muita responsabilidade, mas tenho certeza que será uma linda homenagem. O Brasil é essa mistura que deu certo”, diz o cantor.

O repertório da Imperatriz também conta com outros clássicos da MPB, como “Descobridor dos Sete Mares”, de Tim Maia; “País Tropical”, de Jorge Ben; e sucessos do bloco Cacique de Ramos.

Parte da queima de fogos mais famosa do mundo será dedicada à rainha do rock, Rita Lee — ou padroeira da Liberdade, como preferia ser chamada —, que morreu de câncer em maio, aos 75 anos. A Imperatriz também homenageará a cantora.

“Rita é um ícone da nossa música. É muito representativa. Vamos fazer uma mistura de samba-enredo e rock com ‘Baila Comigo’”, conta o mestre de bateria da Imperatriz, Mestre Lollo.

O show da “Rainha de Ramos”, como é conhecida a Imperatriz Leopoldinense no Carnaval, foi construído com participação dos diretores artísticos da escola, Marcinho Dellawegah e Sabrina Sant’Anna e do diretor musical Pedro Miguel. A apresentação está prevista para iniciar após a virada.

Há 13 anos como primeira porta-bandeira da Imperatriz, Rafaela Theodoro também fala da emoção de estrear no réveillon de Copacabana.

“A Imperatriz já me proporcionou experiências incríveis além da Sapucaí. Fizemos a Copa do Mundo do Brasil, as Olimpíadas, o show do Alok, também em Copa, e agora a gente zera o game com o réveillon mais bonito do mundo. Estou muito ansiosa”, declara a dançarina.

Já o mestre-sala Phelipe Lemos destaca o encontro entre “Rainhas” para começar o ano com muita alegria e energia positiva.

“O Rio não poderia ter um encontro melhor para abrir 2024. Estarão três rainhas juntas. A do samba, que é a Imperatriz, a do rock, com a nossa Rita Lee, e a do mar, a nossa Copacabana. É programação para qualquer um se deliciar”, brinca.

Para fechar com chave de ouro, a Rainha de Ramos apresentará ao público seu samba-enredo para o Carnaval que virá. A faixa é a mais ouvida entre todas as agremiações do Grupo Especial no Spotify, com 250 mil players. Neste mês, a composição entrou para o álbum “Virais RJ”, que seleciona as músicas mais ouvidas da plataforma de streaming, no Rio, ao lado de hits de Anitta, Glória Groove, Oruam, MC Cabelinho, entre outros.

Em 2024, a Imperatriz Leopoldinense será a última escola a desfilar no domingo de Carnaval (11 de fevereiro) com o enredo “Com a sorte virada pra lua segundo o testamento da cigana Esmeralda”, do carnavalesco Leandro Vieira.