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Grande Rio grava samba com pegada afro e promessa de momento para o candomblé

Com um enredo bastante elogiado e depois a safra de sambas e o próprio samba escolhido enaltecidos no mundo do samba, a Grande Rio valorizou seu produto trazendo instrumentos adicionais como a conga e a tumba, além de batidas afros para a gravação da faixa da escola para o CD do Carnaval 2020.

O diretor de carnaval Thiago Monteiro ressaltou que a intenção do trabalho da escola para o álbum é valorizar o samba-enredo.

“Nós fizemos uma gravação particular da escola neste mesmo estúdio que serviu de base para essa aqui. Ali foi uma tentativa melhor de enquadrar o samba. A estrela dessa gravação é o nosso samba. A gente aposta muito nele. A gente aposta muito na escolha que a gente fez. E eu, o mestre Fafá e o Evandro concordamos muito nisso, que quem deve sobressair é o nosso samba. O nosso objetivo é divulgar o nosso samba. A gente é meio avesso a firulas excessivas. Estamos em um momento de divulgar o nosso samba. Este CD também é um instrumento de trabalho para as nossas escolas onde a gente divulga para a nossa comunidade, ensaia segmento, então a gente precisa ter muito cuidado com isso e não enfeitar demais o pavão que não precisa ser enfeitado”.

Mestre Fafá contou o que a “Invocada” está preparando para o Carnaval 2020.

“O samba ele fala por si próprio, um samba afro, sobre um cara que é do candomblé, o Joãozinho da Gomeia. Estamos trabalhando em cima da melodia do samba, a gente vai para a Avenida com três paradinhas, uma na cabeça do samba, uma no meio e outra mais no final. E vamos ter esse momento do candomblé. Depois de estudar muito a gente resolveu deixar um pedaço para o candomblé e a gente deve vir com uns 15 ou 20 atabaques para deixar a Sapucaí guiar a Grande Rio neste toque”.

O músico Alceu Maia, responsável pelos arranjos da faixa da Grande Rio, falou da relação de trabalho com estrelas da nova geração do carnaval do Rio como Evandro Mallandro e Fafá.

“A relação de respeito com jovens e os mais velhos é a mesma. É claro que os mais velhos a gente já tem um entrosamento, mas a gente senta, conversa e conhece para que possa fazer o melhor trabalho. Vamos trocando ideias. Ao samba da Grande Rio demos uma pegada mais afro, até pelo enredo, nem sempre esse tipo de enredo é obrigado a pegada de tumba, conga e etc, mas acho que nesse samba da Grande Rio tudo casou muito bem”.

Evandro Mallandro revelou sua admiração pelo samba e contou o trabalho que foi feito após a escolha da obra.

“Eu fiquei apaixonado no samba. Depois do resultado eu fiquei apaixonado por cada pedacinho desse samba. Eu gostei muito da linha melódica desse samba, não é corriqueiro com todo respeito a todo mundo. Ele tem umas coisas muito novas. Houve até um debate sobre isso e os compositores estão de parabéns pela ousadia. Tudo como é novo gera algum incômodo de uma forma ou outra mas graças a Deus isso já foi sábado. E eu mexi em algumas coisas de melodia não para o Evandro Malandro mas para que a coisa fique mais certa e mais direita para que a comunidade possa cantar”.

Em 2020, a Grande Rio vai ser a quinta escola a desfilar no domingo de carnaval.

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