A porta-bandeira Giovanna foge do lugar comum ao avaliar o período em que esteve ausente do carnaval, depois que desfez a parceria com Marquinhos, ao final do Carnaval 2017. De volta ao carnaval, agora ao lado de Fabrício Pires, na São Clemente, a dançarina relata à reportagem do CARNAVALESCO que se sentiu muito mal em não estar na sagrada avenida de desfiles.
– Ficar de fora é sempre ruim para quem vive e respira o carnaval. Amo dançar e costumo dizer que quando entramos na Sapucaí sentimos um frio na barriga. Depois que eu parar de sentir isso eu me aposento. Fiquei pensando muito em minha vida nesse ano. Tomar uma decisão como a que tomei com Marquinhos é sempre difícil. O fim de uma parceria é bastante complicado. Estou começando um novo projeto e espero que seja bastante duradouro como foi com ele – analisa a experiente porta-bandeira.
Consagrada e muito premiada no carnaval, Giovanna relata ainda que viajou durante os desfiles de 2018, mas que não deixou de acompanhar a atuação dos colegas de dança nos desfiles deste ano.
– Eu vi os casais muito bem preparados. Hoje se faz de tudo para que os jurados apliquem a nota 10. É uma preparação árdua. Eu parabenizo o incansável trabalho de cada um deles. Viajei no carnaval e não queria ver desfiles. Mas quando vi na TV ficava arrasada. Acho que todos deram um show – elogia a nova porta-bandeira da São Clemente.
Giovanna marcou época no carnaval ao dançar com o parceiro Marquinhos. Ao seu lado defendeu os pavilhões da Mangueira, onde começaram, Unidos da Tijuca, Vila Isabel, Viradouro e Paraíso do Tuiuti. Pela primeira vez, ela vai dançar com um novo companheiro, Fabrício, a quem elogia pela postura cordial.
– É muito bom trabalhar ao lado do Fabrício. Cheguei a pensar que não seria mais capaz. E a cada ensaio eu sinto algo diferente. Tudo muito novo. Está muito gostoso. Eu já era amiga dele, fizemos trabalhos juntos. Foram 15 dias na ocasião em uma viagem juntos. Sempre houve uma admiração mútua. A vida me deu esse presente. O Fabrício não deixou que eu reduzisse o mastro da minha bandeira, disse que era minha marca. É um cavalheiro – destacou.
A nova porta-bandeira clementiana avalia que embora a coreógrafa só passe a atuar com o novo casal a partir de outubro, o fato de já conhecerem a obra que será apresentada na avenida (a reedição do Carnaval 1990) é um fator positivo ao trabalho do casal.
– A gente está podendo ter uma calma maior para preparar a coreografia. Obviamente que não iremos fazer nada que o casal de 1990 fez, será tudo diferente. A nossa roupa está belíssima. A grande vantagem é o tempo para podermos nos conhecer melhor na questão corporal. Sem aquela correria que ocorre quando nós temos a escolha de samba normal. A coreógrafa entrará em outubro – informa.