Passados 40 anos do dia em que o Brasil chorou a morte de Clara Nunes, o ‘Fantástico’ exibe, no próximo domingo, 2 de abril, uma matéria sobre a cantora que até hoje é considerada um dos maiores nomes da música popular brasileira. Primeira mulher a vender mais de 400 mil cópias de disco, ela se internou no dia 5 de março de 1983 em uma clínica para fazer uma operação de retirada de varizes, e partiu de forma inesperada. O repórter Diego Haidar vai ao encontro do médico que operou a artista, e ele, pela primeira vez, dá detalhes sobre o ocorrido na sala de cirurgia.
“Naquela época, nós não tínhamos a monitorização que nós temos hoje. O anestesista, preocupado com ventilação, verificou que ela estava com taquicardia ventricular no ritmo muito rápido e ela fibrilou, igual a uma parada cardíaca. Cheguei a fazer a injeção de adrenalina. Ela voltou, não demorou muito, não”, relatou o cirurgião vascular Dr. Antônio Viera de Melo, responsável pela operação.
Clara, que teve um choque anafilático, entrou em coma e assim permaneceu por longos 28 dias. A notícia de sua morte provocou uma enorme comoção nacional, e 40 anos, depois o ‘Fantástico’ foi até Caetanópolis, terra natal da cantora, visitou a casa onde ela nasceu, entrevistou familiares, e o memorial onde ficam vestidos que ela usou nas capas de vários de seus discos.
Diego Haidar ainda ouviu Vanessa da Mata e os jornalistas Leonardo Bruno e Vagner Fernandes, biógrafo da cantora, e convidou Alcione para fazer uma homenagem à artista. “Eu sempre fui fã de Clara. Sabia que ela era uma pessoa que podia ser minha amiga porque ela tinha o mesmo feeling, mesmo pensamento. Era uma pessoa família, uma pessoa boa e, cada vez que fui e aprofundando nessa amizade, fiquei mais amiga e fã de clara nunes”, explicou ela, que entoou no palco do ‘Fantástico’ a canção ‘Um Ser de Luz’.