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Entrevistão com Selminha Sorriso e Claudinho para celebrar 30 anos de parceria: ‘o samba tem que reverenciar as pessoas’

Casal recebeu a equipe do site CARNAVALESCO no barracão da azul e branco de Nilópolis e não escondeu a emoção por fazerem história no carnaval carioca

Amor, respeito, união e aprendizado. A relação do casal que é a cara do carnaval do Rio continua forte, mesmo após três décadas dedicadas ao samba. Desde o começo, na Estácio de Sá, o que move a união e química de Claudinho e Selminha Sorriso é o amadurecimento em cada etapa que atingiram. E que sem o amor, um pelo outro, e pela avenida, o objetivo de trazer a nota 10 para a Beija-Flor fica impossível.

Após uma série de treinos, o casal recebeu a equipe do site CARNAVALESCO em uma tarde agitadíssima no barracão da escola, na Cidade do Samba. Mesmo cansados, Selminha e Claudinho se produziram e bateram um papo, dentro de um agradável estúdio decorado pelas cores da bandeira, sobre a cumplicidade e o profissionalismo que se confundem com a história da ‘Azul de Branco de Nilópolis’.

Após 30 anos de parceria, qual o sentimento mais presente na relação entre vocês?

Selminha: “Respeito, porque tudo começa pelo respeito. Somos pessoas diferentes, pensamos diferente, agimos diferente, nos encontramos na arte da dança, na amizade e nossas diferenças são superadas pelo respeito que temos um pelo outro. Aí, além do respeito, tem o amor, né? Quase 31 anos juntos e o que nos move realmente é o amor. E para fazer essa manutenção é um respeitando o outro, o jeito um do outro, o pensamento, e se admirando. A gente se admira muito”.

Claudinho: “A base do respeito mesmo, porque só assim a gente tem o caminho para chegar no nosso objetivo, que é trazer a nota 10 pra escola. Através do respeito, através do querer, da garra, da energia. E trabalhar para que a gente consiga nosso objetivo. Então o respeito é acima de tudo, para que a gente consiga encaixar essa nota 10 dentro do desfile para podermos ajudar a escola a ser campeã”.

Selminha: “Esse tempo todo a gente vem amadurecendo muito, entendendo quando um precisava que o outro puxasse um pouco mais. É essa coisa do remar, você tem o remo, mas quando você precisar que o outro reme um pouco mais. É um exemplo pra falar que um precisa um fortalecer o outro nessa trajetória de mais de 30 anos de parceria, da vida pessoal. Ninguém solta a mão de ninguém. Vamos juntos na fraqueza, na vitória, no aprendizado, no querer aprender. Uma das coisas que move a Selminha e o Claudinho é não se sentar na história. A gente não se acomoda, a gente sempre entende que precisa melhorar. E uma cobrança tão grande um do outro. Eu me cobro pessoalmente, minha licença poética é que eu me cobro muito. Mas tem uma cobrança de nós dois juntos. Claudinho tem a cobrança dele e também tem a cobrança do par. O tempo todo a gente entende que precisa melhorar, que é preciso crescer, que a história só se mantém quando você entende que você precisa aprender”.

Lá, no início, na Estácio, qual foi a maior dificuldade e quando veio o título em 1992, ele foi o responsável por todo o sucesso futuro de vocês?

Claudinho: Eu acho que sim, porque ali foi o pontapé de uma parceria. A gente veio de 1991 para 1992. Foi o grande boom da parceria, onde teve o encontro, onde a gente teve que ensaiar, porque a gente nunca tinha dançado juntos, Ela tinha outros parceiros, outros mestre-salas, eu tive outras parceiras. Era uma coisa onde a gente tinha que encaixar a conexão ali pra poder fazer um bom trabalho. E graças a Deus, a gente conseguiu ali em 1992 fazer bom trabalho, e conseguimos sair campeões juntos com escola”.

Selminha: É, foi um ano diferente para todo mundo, o casal no seu primeiro ano formando par, a escola vindo de boas colocações, mas ainda não era aquela escola onde as pessoas apostaram que vinha um título, geralmente estavam ficando na mão de algumas escolas que não era a Estácio. A Estácio vinha no quarto, quinto e sexto. E a Mocidade era a grande estrela, era o grande bicho papão da história. E a Estácio veio com um casal iniciando, com um enredo maravilhoso, porque o enredo foi tudo. Ele deu à escola um samba que pegou muito na avenida, porque era uma história muito nossa. Aquele desfile foi inesquecível, imensurável o que eu senti, o que o Claudinho sentiu. Porque você olhar uma arquibancada, eu nunca vi isso em lugar nenhum, nunca tinha presenciado isso esses anos todos como porta-bandeira, em ver de ponta à ponta, o canto e a coreografia, de pessoas que não eram nem torcedores da escola. É isso, é a magia, o samba quando é bom e chega na avenida ele contagia. Quem é sambista, gosta de um bom samba, quer vibrar com aquilo ali”.

Claudinho: “Era um samba que poucos acreditavam, era normal, e na avenida, pra você ver como as coisas que acontecem na avenida são mágicas. Na avenida tudo se transformou. Um dia desses eu tava até passando na avenida, passei pelo Renato Lage, ele tocou nessa tese aí. Ele não esquece até hoje”.

Claudinho, quem é sua referência como mestre-sala? E por qual motivo?

Claudinho: “Cara, eu cresci vendo vários. Eu vim de uma escola de samba que na época se chamava Deixa Falar. Depois se transformou em Estácio de Sá. Cresci vendo Bicho Novo, Nadinho, Cheirosa, rapaziada que era ali do bairro do Estácio mesmo. Depois Chiquinho, Delegado, Lilico, essa rapaziada toda foi referência”.

Selminha, quem é sua referência como porta-bandeira? E por qual motivo?

Selminha: “É muito difícil citar nomes, porque acaba sempre deixando alguém. A minha primeira imagem de porta-bandeira foi da falecida Boneca, foi uma porta-bandeira da Unidos de Lucas, ela foi minha primeira imagem de uma fada, porque porta-bandeira é uma fada. Aquela imagem é muito forte até hoje dentro de mim. Na sequência houve grandes porta-bandeiras que eu admirei. Mas pra não ser injusta e dizer que todas porta-bandeiras estão representadas nela. Porque ela foi uma mulher que venceu todas as barreiras da sua época. Ela conseguiu transcender o preconceito da época, da mulher preta, sambista, da mulher que saía de manhã, de noite, chegava de madrugada. Todo o preconceito que existia, essa deusa, essa rainha, que não está mais entre nós, ela conseguiu vencer e abrir espaço para todas que vieram. Sei quem tem a tia Maria Helena, que eu amo, que me ajudou muito no nosso primeiro ano. Vou deixar assim, minha homenagem à tia Dodo Portela, e deixar um beijo no coração para o casal Maria Helena e Chiquinho, porque alguns dessa geração conseguiram ver eles dançarem. Alguns não viram Dodo, mas nós tivemos esse privilégio. Nesse casal, nessa rainha, homenageamos todos”.

Vocês trabalham como um dos maiores sambistas da história que é o Laíla. Ele mudou vocês de posição e levou o casal para frente do desfile e virou referência. Qual foi o maior aprendizado que vocês tiveram com o Laíla e como era enfrentar os puxões de orelha dele?

Selminha: O maior aprendizado dele era não esmorecer, buscar força mesmo quando você acha que não tinha. Seja na parte física, emocional ou na criativa. Foi um privilégio trabalhar com ele”.

Claudinho: “Dele, muita coisa, porque ele, praticamente, no nosso início, quando a gente fez essa transição do Estácio para a Beija-Flor, foi um pai para gente. Nos ensinou todo o conhecimento que ele tinha, deu oportunidades de a gente fazer várias coisas, ensinou várias coisas pra gente dentro do carnaval. Ele era a referência do que era pra fazer dentro do carnaval. A gente só elaborava e ele dava o caminho de ‘vai embora, vai nessa aí’. Ele só olhava. Só no olhar sabia quando ele tava bravo e sabia quando ele estava tranquilo”.

Selminha: “O não puxão de orelha era um elogio, porque ele pouco elogiava e muito ensinava. Então, sabe aquele pai que não fala nada, está tudo bem? Era ele. Mas quando vinha falar, era alguma coisa que precisava melhorar. E algumas vezes, quando eu achava que ele tinha se excedido, ele ouvia. Muita gente achava que ele era uma pessoa que não ouvia, mas ele ouvia”.

Claudinho: “Ele tinha um ouvido e um olhar de águia. Ele era um cara que enxergava as coisas lá na frente. E ele gostava das coisas muito perfeitas. Era um cara visionário. Hoje, se você for ver lá o ranking dele, as histórias, você vai comparar… ele foi um cara pioneiro. Um cara que fez pelo samba muita coisa bonita”.

O mestre-sala vem sempre muito cobrado em cortejar mais a porta-bandeira do que dançar sozinho. Acha que falta mais esse “olhar” do mestre-sala para porta-bandeira?

Claudinho: “A dança mudou um pouco. Como a gente é um casal tradicional, a gente acompanha a tradicionalidade dos antigos, porque a gente não pode deixar morrer o que os antigos fizeram, os antepassados. O que a rapaziada fez, o que o Delegado fez… Tantas pessoas fizeram pelo samba, pela dança, defendendo o pavilhão, protegendo a porta-bandeira, fazendo o seu riscado na hora certa, no momento certo. Tudo tem começo, meio e fim. Ela tem cada momento de glamour, é a dança dos nobres. É a dança do cortejo, a proteção à sua porta-bandeira, proteção ao pavilhão, que é o símbolo maior da agremiação. A gente que é um casal tradicional, a gente acompanha esse legado que as ancestralidades deixaram para gente”.

Ser uma das maiores mulheres do carnaval é muita responsabilidade, mas é muita pressão também. Como você encara essa missão de ter que entregar nota, ser cobrada e também ser adorada?

Selminha: “O mais legal dessa história é ser adorada. Bom, eu não me sinto assim. Eu acho que ver o carinho das pessoas, o respeito, é o que você entrega e você recebe o que você entregou. Quando eu recebo um elogio, um gesto de carinho, um abraço, eu fico muito agradecida. E tenho pra mim que aumenta a minha responsabilidade de entregar tudo que esperam de mim. A arte da dança com o Claudinho, porque sem ele eu não sou ninguém, não existe a porta-bandeira sem o mestre-sala e vice-versa, ser uma pessoa que as crianças gostam, e eu quero estar perto das crianças, porque é o público alvo, e sempre usar de empatia. A gente teve que entender na pandemia o quanto que precisamos um dos outros, o quanto somos frágeis aqui no plano terrestre, ninguém é forte sozinho, o barco precisa de várias mãos, de vários braços, pra chegar em algum lugar, então foi um grande ensinamento a pandemia pra mim. Eu tentei melhorar, eu já estava em um processo para melhorar como ser humano. Vou errar, vou continuar errando, mas a pandemia me deu essa noção de que eu preciso ser mais simpática, mais cortês, mais solidária, mais humana, mais amiga, mais mãe, mais parceira, e eu tenho gostado da Selminha desse jeito, me dá uma paz interior. Hoje eu quero menos do que antes. Hoje eu quero o suficiente. Esá tudo bem, se hoje não foi tão bem, há dias e dias, amanhã vai ser melhor. Eu também aprendi a agradecer mais do que eu peço”.

Em algum momento nesses 30 anos surgiu o convite para vocês saírem da Beija-Flor ou dançarem separados? Como foi e o que falaram?

Selminha: “Nunca fizeram isso com a gente, nunca ninguém convidou. Só em outras escolas, de outros estados, mas nunca sozinha, sempre juntos. Eu acho que as pessoas entendem essa relação muito forte com a Beija-Flor. Como se fosse sagrado. É uma relação de ancestralidade, de uma escolha dos deuses do samba, costumo brincar assim com as pessoas. Nós não somos estrela. A gente ocupa um papel de dois personagens que estão sempre aprendendo. Estamos construindo uma história, e uma história bem bonita”.

Claudinho: “Não tem como mudar porque a gente veio da comunidade, a gente veio da favela. Chegar hoje, praticamente, mantendo essa história dentro da agremiação, junto da família, é uma coisa maravilhosa”.

Qual é o desfile inesquecível de cada um nessa parceria de 30 anos? E por qual motivo?

Selminha: “Pra mim, 2001, Agotimé. Porque foi meu primeiro ano como mãe. Eu exerci a função que meu coração escolheu e depois do meu sonho, veio o Igor, ele tinha 4 meses. Fora que era o enredo. Era o enredo e o samba, falar da rainha Agotimé. A rainha africana, que chegou no Brasil, foi vendida por um filho, o filho ficou com inveja do outro filho, enfim… É uma história que é nossa, porque ela veio pra cá e morou lá em São Luís do Maranhão, nós fomos até a casa dela, cheguei a visitar a casa. Pra mim foi esse desfile. Inesquecível”.

Claudinho: “Guiné, 2015. Aquela história toda do ‘Canta, Guiné Equatorial. Criança levanta a cabeça, e vai embora’. Esse ano pra mim, de todos eles, foi o que eu mais vi em mim”.

Acreditam que o julgamento do quesito nos próximos anos voltará a ser mais focado na dança ou a coreografia chegou para ficar e ganhar mais protagonismo?

Selminha: “Esse encontro com os julgadores recomeçou ano passado, foi justamente visando isso. Que a dança seja muito mais livre, muito mais evidenciada como a dança do povo preto, do que a dança clássica. Os julgadores se encantam, eles querem ver e julgar a dança preta, a dança da ancestralidade, da superação, a dança do reconhecimento que deu ao povo preto dignidade. Dois dançarinos de uma cultura preta popular de resistência. É legal que essa parte do ballet, do jazz, seja implementada ao casal pra lapidar. Houve uma evolução, muita coisa mudou. Para hoje, o que estamos vivendo, ter um coaching, ter um acabamento na mão, no pescoço, na finalização, é perfeito. Não pode mexer, tirar a originalidade. A criação tem que vir do casal, e a lapidação do casal”.

Claudinho: “Se você mexe muito, você mata a tradição daqueles que deixaram a tradição pra gente”.

Selminha: “As agremiações estão muito equiparadas hoje em dia, elas vêm brigando pra ficar entre as seis, salvo uma outra, por dificuldade financeira ou administrativa mesmo. Nas grandes maiorias ficam em condição de ganhar. Você pega um desfile e fica ‘caramba, meu Deus, tudo lindo’. Carros lindos, roupas lindas. Já foi tempo que as escolas ganhavam de muitos décimos. A Beija-Flor já ganhou de um ponto e três décimos, era muita coisa, sobrou. Hoje é muito difícil, é de um décimo, dois, três. Por conta da grandiosidade do espetáculo, as escolas estão pegando muito dinheiro, investindo mesmo no carnaval, isso é muito importante”.

O que não pode faltar em um mestre-sala perfeito?

Claudinho: “Acho que a proteção do pavilhão, e a proteção da sua dama, eu acho que isso aí é o essencial e coisas que não podem faltar. Duas coisas valiosas, uma é o pavilhão, que representa toda a escola de samba, toda uma nação; e sua porta-bandeira que é a sua dama, sua namorada, sua ‘partner’”.

Você vem falando que vem aprendendo demais com os enredos da Beija-Flor. Qual é a diferença da Selminha de antes e depois desses enredos?

Selminha: “Eu sou hoje uma mulher que me encontrei quando eu conheci ‘Empretecer o pensamento é ouvir a voz da Beija-Flor’ e que orgulho de ter me reconhecido e me encontrado mulher preta, moradora de comunidade, sambista, mãe solo… Esse orgulho que tenho hoje, por conhecer um pouco mais da minha história, da história da minha gente, eu devo ao samba, porque as escolas de samba sempre foram protagonistas da voz da nossa gente, que encontrou neste espaço pra contar, pra reivindicar, e para se homenagear também. Quantos enredos africanizados nós tivemos em homenagem a grandes personagens da nossa história, que a sociedade não vai fazer. Talvez hoje, mas antes não. Ocupar esse espaço da Selminha… dentro de mim, da Selminha que foi moradora da comunidade quando criança, dessa mulher que lutou, conseguiu estudar e se formar em direito, dessa mulher que hoje é primeiro-sargento do corpo de bombeiros. Eu tenho um trabalho com as crianças, que quer ser mais… Hoje apresentadora de programa de televisão, em tv aberta, e cheio de coisas acontecendo aí, que depois eu conto… Imagina que orgulho da minha mãe, que lá do plano espiritual sente de mim, que orgulho do meu filho deve sentir de mim, que orgulho de ver a mestra Ione Carmo, ouvindo um pouquinho da nossa história deve se sentir. Porque se eu soubesse o quão bom era estudar, o quão bom era saber, eu tinha estudado mais. Olha que eu aproveitei bastante as minhas oportunidades, mas poderia ter aproveitado muito mais, porque o saber não ocupa
espaço. Quanto mais conhecimento você tem, você pode ajudar a transformar uma história. E o que eu tenho aprendido, eu tenho compartilhado com os alunos do Instituto Beija-Flor modalidade carnaval, porque são várias modalidades neste instituto. Sou uma mulher que estou me encontrando quanto brasileira no enredo ‘Brava gente, o grito dos excluídos do bicentenário da Independência’ quanto brasileira, eu me encontrei. Descobri que as mulheres pretas não tinham protagonismo, elas eram invisibilizadas, que as lutas travadas pelo povo preto, pelos indígenas, para que tivessem realmente liberdade, a história não conta. Houve um apagamento dessa história”.

Passa na cabeça de vocês que um dia vai chegar o momento de parar? E quando acontecer como vocês querem que seja esse momento?

Selminha: “A gente nem se prepara para isso. A gente tem tanto gás, tanto amor, tanta credibilidade para estar onde estamos, que a gente nem pensa nisso. A escola ama a gente, acredita na gente. A cada ensaio, a gente percebe que dá pra continuar. E esse desejo de que dá pra continuar é tão forte que parece que os deuses do samba falam assim:’Deixa os caras, que foram eles que nós escolhemos para mostrar que não tem tempo, que não tem hora’. Que esse paradigma que umas pessoas constroem a vida dos outros tem que ser quebrado, imagina quantas pessoas podem fazer tantas coisas, aí vem o outro e fala ‘ah, mas você não acha isso?’ Eu pratico crossfit, futevôlei. A gente tem uma pegada tão boa de energia, de força física, e fazendo história. Serve para esses jovens que estão começando, porque Claudinho e Selminha fizeram, ‘a gente pode também’. Isso não é lindo? Ouvir o Neguinho cantar, com setenta e poucos anos. O samba tem que entender que o samba tem que reverenciar as pessoas e fazer história, porque elas servem como inspiração. Se eu estivesse começando falaria assim: ‘Cara, eu estou na era, dançando no mesmo patamar, no mesmo espaço que Claudinho e Selminha, eles têm 30 anos juntos, eu não era nem nascido’ Eu ia me orgulhar muito”.

Claudinho: “Eu te dou uma referência no samba, ‘Deixa Nilópolis cantar’.

Qual é a declaração que a Selminha fala olhando para o Claudinho? E qual é a declaração que o Claudinho fala para Selminha?

Selminha: “Eu agradeço por você existir na minha vida. Nós agradecemos muito o tempo todo. Porque ninguém solta a mão de ninguém, estamos juntos”.

Claudinho: “Agradeço também. É um casamento, na alegria, na tristeza, na saúde e na doença. Tem seus percalços? tem. Mas é importante. A gente foi amadurecendo e continuamos amadurecendo juntos”.

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