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Diretoria e segmentos da Mangueira avaliam o que não pode faltar no samba que vai embalar o desfile da Verde e Rosa em 2023

Com a final de samba da Estação Primeira de Mangueira batendo na porta do mundo do samba, o site CARNAVALESCO perguntou a alguns integrantes da diretoria mangueirense e para alguns segmentos do que precisa ter o samba que será escolhido para ser a trilha sonora do desfile da Verde e Rosa em 2023 que vai apresentar o enredo “As Áfricas que a Bahia canta”. Para a presidenta Guanayra Firmino, a obra tem que ter o jeito único da escola, representar o modo de ser Mangueira. * OUÇA AQUI OS SAMBAS FINALISTAS

Fotos: Lucas Santos/CARNAVALESCO

“O que não pode faltar é um samba com a cara da Mangueira. E o que o mangueirense pode esperar é muita garra, muita emoção, muita surpresa também”.

Já para o diretor de carnaval, Amauri Wanzeler, a palavra de ordem é a garra que todo o mangueirense tem quando desfila pela agremiação.

“O que não pode faltar no samba da Mangueira é a garra do mangueirense, a garra da sua comunidade e a gente vai ter uma final de samba muito bonita, com muita festa, muita alegria, após a pandemia a gente vai voltar a ter alegria nesta quadra, o calor humano de sua comunidade, uma expectativa muito grande com relação ao desfile da Mangueira 2023, esse enredo é maravilhoso e nossos carnavalescos estão desenvolvendo”.

O carnavalesco Gui Estevão acredita que a obra deve sintetizar a alegria do enredo focando na mensagem dos cortejos negros, trazendo também o forte enfoque no feminino.

“O que não pode faltar é animação, porque isso é o termometro principal do enredo da Mangueira, e acima disso tudo, amensagem forte dos cortejos negros, a importância da formação social e como isso tudo é consolidadado pela mão das mulheres, mas eu tenho a felicaidade de dizer que osa sambas que estão na Mangueira, contemplam isso muito bem, a safra realmente incorporou o espírito do enredo, que vença o melhor”, avalia Guilherme.

A carnavalesca Annik Salmon elogiou a safra e acredita que o samba escolhido vai retratar bem o enredo e será elogiado pelo mundo do samba.

“Os compositores esse ano arrebentaram, são muitas obras boas, todos estão perfeitos, com letras que conseguiram abordar o que a gente colocou na sinopse, com melodias bacanas, e assim já tem o samba campeão e perfeito”, entende a carnavalesca.

Bateria preparada para o desafio do desfile de 2023

De volta ao comando da bateria “Tem Que Respeitar Meu Tamborim”, agora ao lado de Taranta Neto, mestre Rodrigo Explosão, campeão com a escola em 2016, revela que houve uma grande reformulação na bateria durante esse início de preparação para o próximo carnaval, visando selecionar os melhores para representar o grupo tão tradicional de ritmistas do Grupo Especial.

“Estamos começando a fazer um processo, ano passado ficamos bastante tempo sem tocar, e foi um ano bem complicado até na nossa volta. Agora começamos a ensaiar mais cedo, era muita gente voltando a bateria, que estava querendo desfilar, abrimos um processo com a bateria praticamente nova, quem estava dentro não tinha cadeira cativa, abrimos seleção para todo mundo e enxugamos, e colocamos o que tínhamos de melhor. Hoje nós achamos que o que de melhor nós temos, está dentro da bateria. E nós começamos a fazer um processo de evolução, daqui a pouco vamos ter escolha do samba, e aí que a gente continua esse processo todo”, explica Rodrigo.

Fotos: Lucas Santos/Site CARNAVALESCO

Outro fato que o mestre considera importante, é o entrosamento com o carro de som, Marquinhos Art’Samba segue na escola agora dividindo o microfone oficial com Dowglas Diniz, cria do morro da Mangueira e com passagem até mesmo na bateria da Verde e Rosa.

“Não poderia estar melhor (o entrosamento). O Marquinhos e o Dowglas, que também é oriundo da bateria da Mangueira, então fica tudo mais fácil, Marquinho é nosso amigo para caramba, e no carro de som tem o Digão também e o Vitor Arte, que é da casa, então não poderia ter aliança melhor esse ano”.

Já Marquinhos Art’Samba falou sobre sua relação com o agora também intérprete oficial da Mangueira. “A minha relação com o Dowglas já dura quase cinco anos, não tem nenhum problema, o Dowglas me chama de pai, daí eu acho que eu não preciso dizer mais nada. É uma coisa bem natural, ele é mais jovem, tem um ímpeto um pouco lá na frente, mas isso não atrapalha em nada, e eu não vejo pra ele nenhum motivo para mudança do estilo, porque eu já tenho esse estilo, já é o meu estilo, e ele tem o estilo dele e isso não atrapalha”.

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