A Viradouro, última escola de samba a passar pela Sapucaí na segunda-feira de carnaval em 2023, contagiou o público e apresentou um desfile extremamente elogiado. Apenas um décimo separou a agremiação do título recebido pela Imperatriz Leopoldinense. Dudu Falcão, diretor de carnaval da Viradouro, comentou ao CARNAVALESCO, no sábado das campeãs, o motivo do desempenho.

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Foto: Luisa Alves/Site CARNAVALESCO

“Começamos cedo e treinamos muito para obter o resultado alcançado. Não vamos negar, queríamos o título, mas respeitamos o julgamento. A Imperatriz mereceu demais. Sinceramente, não temos o que mudar no nosso processo. Fizemos um grande espetáculo”.

Ele também aproveitou a oportunidade para instigar a todos e provar que a escola já pensa no futuro. “Se alguém ainda duvidava do porte da Viradouro para encerrar o carnaval, provamos que ela pode desfilar em qualquer ordem. Se gostaram do projeto, posso garantir que em 2024 viremos maiores para levar o troféu para casa”, afirmou.

A Harmonia foi um dos quesitos mais polêmicos da apuração. Diversas pessoas não compreenderam as notas recebidas, e as justificativas intensificaram o sentimento. Quando perguntado sobre a reação, Dudu respondeu sobre a questão.

“A gente sempre vai lamentar. Acho que a nossa obrigação é respeitar os julgadores, mas, basicamente, o nosso intérprete foi massacrado nas justificativas. Aí surge a nossa discordância. O Zé e o carro de som cantaram muito, a bateria tocou muito e nós vamos rever isso e não encontraremos o que eles informaram”.

O diretor de carnaval continuou o desabafo. “Não é possível que desde outubro ninguém tenha citado a desafinação, e segunda-feira tenha sido diferente. Aceitamos, respeitamos e vamos reavaliar o nosso trabalho. Ainda assim, repito que eles foram muito duros com o carro de som”, finalizou.