A prefeitura do Rio de Janeiro não vai dar nenhum subsídio financeiros para as escolas que desfilam no Sambódromo. A informação partiu do próprio prefeito, Marcelo Crivella. O político justificou que essa é uma política de sua administração. Eventos que cobrem ingresso não receberão verba pública. As escolas que desfilam na Intendente Magalhães receberão verba, de acordo com Crivella.

“As escolas do Grupo Especial não vão mais receber subvenção da prefeitura, que decidiu que não vai dar mais subvenção para nenhum evento que cobre ingresso. Então permanece o réveillon, permanece o carnaval de rua da Intendente Magalhães, permanecem outros eventos da cidade. Mas os que cobram ingresso, como o Rock in Rio, o carnaval da Sapucaí e outros que têm renda, esses não vão receber mais subsídios da prefeitura”, diz o prefeito.

O presidente da Riotur, Marcelo Alves, disse deve manter para 2020 o apoio dado às escolas das Séries B, C, D e E, que desfilam na Intendente Magalhães, em Campinho, na Zona Norte, e para as escolas de samba mirins, que se apresentam na terça-feira de carnaval no Sambódromo.

“Para essas escolas vamos manter os valores das subvenções repassadas para o carnaval deste ano. Para as escolas da Intendente foram cerca de R$ 2 milhões. E já temos garantido R$ 27 milhões para a realização do carnaval de rua. Continuamos em conversas com empresas que querem investir, colocar sua marca no carnaval do Rio, que é um evento que reúne sete milhões de pessoas”, disse Alves.

Crivella destacou ainda que vê com bons olhos que o Governo do Estado assuma a gestão do Sambódromo.

“O governador disse que teria interesse em fazer o carnaval do Sambódromo. Eu acho bom. Porque o carnaval traz para a cidade muitos turistas que vão se hospedar”, destaca.

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