A surpreendente demissão do casal Cris Caldas e Marcinho Siqueira da Mocidade caiu como uma bomba no mundo do samba. Depois de dois grandes desfiles realizados pela dupla, a comunidade da escola reagiu com insatisfação à saída e a escola já anunciou a volta de Diogo Jesus e a promoção de Bruna Santos ao posto. Cristine Caldas decidiu romper o silêncio e revelou sua surpresa e mágoa com a escola com a demissão, que segundo ela não foi justificada.

“Fui pega de surpresa assim como vocês com esse desligamento. Confesso estar triste, chateada e sem palavras para tudo que aconteceu. Estou tentando entender o porquê pra tentar passar pra vocês. Acho que o que mais dói nesse momento não é (só) o fato de ser desligada mas sim a falta de respeito e de empatia conosco. Estou aqui escrevendo e expondo tudo isso em respeito a vocês que estão perdidos também. Vocês merecem uma justificativa pra tudo isso e eu volto a repetir, não tem. Fui chamada ao barracão junto ao meu mestre-sala e fomos comunicados pelo diretor Marco Marino que estaríamos fora do quadro de funcionários para o carnaval de 2020. Foi assim sem mais nem menos”, disse Cris em uma postagem na sua rede social.

Os rumores de que a Mocidade devia pagamentos de salários a eles foi confirmado pela porta-bandeira, que ainda fez mistério com relação a outras situações que poderiam ter causado a saída da dupla.

“E entre outras situações que não convém ao momento falar e acho que não seria de surpresa pra ninguém a real situação. Cabe lembrar e deixar claro que sim, existe o fato de pagamentos atrasados assim como existe a crise mas em momento algum do nosso desligamento usaram tais motivos como justificativa, a verdade é que não houve nenhuma justificativa. Fomos simplesmente desligados, sem mais porquês”, disparou.

O site CARNAVALESCO procurou a direção da Mocidade Independente de Padre Miguel, mas a escola não quis se pronunciar sobre as declarações da porta-bandeira.

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