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Componentes da Em Cima da Hora falam sobre a falta de valorização dos trabalhadores no Brasil e no mundo

Agremiação de Cavalcanti trouxe as chagas dos trabalhadores para a Sapucaí

A Em Cima da hora prestou uma homenagem aos trabalhadores brasileiros, criticando novas e velhas relações trabalhistas do Brasil e do mundo, a agremiação trouxe acontecimentos históricos que envolvem os trabalhadores do mundo todo.

Passando por revoluções industriais, obras literárias, como “Manifesta Comunistas” de Karl Marx, greves e revoluções populares históricas, relações de gênero no trabalho, a Em Cima da Hora, trouxe as chagas dos trabalhadores para a Sapucaí

Logo no primeiro setor, um velho e conhecido paradoxo é trazido, chamado “A luta entre o homem, o tempo e a máquina”, o carro abre-alas, chamado “Revoluções Industriais – O Capitalismo X O Proletariado”, trazia na sua frente crânios dourados que, no lugar dos olhos, tinham ferragens. Além de esculturas douradas de operários que se assemelhavam a robôs, havia um grande pêndulo, girando por 360º, que parecia uma ferramenta chave fixa que em cada ponta tinha uma pessoa vestida de trabalhador.

A primeira ala atrás do carro, chamada “O Homem-robô”, representava o homem-máquina, simbolizando a competição do humano com a tecnologia para sobreviver. Na parte da frente da fantasia, era o trabalhador, a traseira era um robô. Participantes desta ala falaram ao site CARNAVALESCO as suas concepções sobre a situação do trabalhador no Brasil e sobre a substituição da mão-de-obra humana, pela tecnologia.

Taiana Fernandes, de 32 anos, apresentou a sua fantasia e o que ela representava.

“A nossa fantasia está representando o trabalhador e o robô, já que a escola vai falar sobre o trabalhador e estão substituindo o trabalhador por robô, a nossa fantasia representa o homem-robô, ou seja, criticando essa substituição da mão-de-obra do homem, pela tecnologia. Os trabalhadores são desvalorizados porque os patrões querem tirar o trabalho da mão do povo para botar robô. Querem substituir o homem pelo robô, eles acham que é melhor você ter robôs fazendo o trabalho de cem homens do que ter cem trabalhadores para ganhar o dinheiro e alimentar as suas famílias”, contou a auxiliar de creche.

Para a atriz Ana Cleide Cardoso, de 55 anos, o carnaval é um nítido exemplo do quanto o trabalhador é invisibilizado:

“Eu adoro carnaval, eu amo carnaval, me realizo quando eu estou no carnaval, é uma emoção única. E no carnaval a gente vê muito a força dos trabalhadores, que são quem fazem os carros, produzem as roupas, esses são os artistas que não aparecem, mas são os trabalhadores que fazem essa beleza toda do carnaval. E estão bem representadas por nós aqui nesta ala. Já que no Brasil, as pessoas não respeitam e não abraçam o trabalhador, quem se dá bem como trabalhador são os políticos. Porque a gente que rala, como um professor, uma empregada, não são valorizados. E eu acredito que o trabalhador deveria ser mais respeitado, sim. Eu acho que está na hora de mudar essa visão da classe trabalhadora. E o trabalhador é quem mais ajuda esse país a crescer em tudo. Mas o trabalhador sofre para pegar o ônibus, metrô, acorda cedo e não tem valor, pois ninguém valoriza o trabalhador”, pontuou Ana Cleide.

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