O presidente Fernando Horta não gosta nem de lembrar do Carnaval de 1996, quando a Unidos da Tijuca apresentou o enredo “Ganga-Zumbi, a expressão de uma raça”. Foram tantos problemas que a Escola despencou para o 14º lugar.
Horta recorda o festival de acidentes ocorridos na Avenida:
– Um dos carros quebrou na concentração e tivemos que serrá-lo ao meio, para que as alas de trás pudessem passar. Já no meio do desfile, o raio do quilombo pegou fogo. E minha filha era o destaque desse carro.
Os bombeiros tiveram que subir na escada para tirá-la lá de cima, coitada. Foram tantos os problemas que o nosso tempo estava quase a estourar. Os componentes das últimas alas tiveram que sair correndo, praticamente…
Os olhos do Português se perdiam no passado. Prosseguiu:
– Eu estava debruçado na grade lá do final da pista a ver aquilo tudo, a pensar nos prejuízos, no risco do rebaixamento… E o cantor no carro de som, a se esgoelar ao microfone: “Tá bonito, presidente! Tá bonito, presidente!”
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