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Cláudio Vieira: ‘Não seria por acaso…’

Cláudio Bernardo da Costa, o sócio número 1 da Portela, era uma figura doce, educada e simbolizava com muita dignidade as tradições de sua Escola. Orgulhava-se de ser um fundadores da Agremiação e de ter acompanhado toda a sua trajetória, desde o tempo do Conjunto Oswaldo Cruz, em 1923.

Fiz uma longa entrevista com Seu Cláudio, em dezembro de 1996. Ele completara 91 anos no mês anterior e estava perfeitamente lúcido, elegante e sorridente. Contou toda a sua vida pessoal, que se misturava com a da Portela.

Era filho de um africano, Joaquim Bernardo da Costa, que trabalhara no Cais do Porto identificando diferentes qualidades de café, e de uma carioca, Hortênsia Bernardo da Costa.

Humilde e trabalhador, Seu Cláudio era caldeireiro. Começou na Anglo-Brasileira, passou pela White Martins e foi para a Projetil – uma fábrica de armamentos do Exército, no Andaraí. Por méritos, foi promovido.

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Trocou a caldeira por uma sala equipada com mesa, ventilador, linha telefônica e um cinzeiro.

– Aquele cinzeiro não estava ali por acaso. E se o colocaram na minha mesa era para que eu o usasse. Foi quando comecei a fumar… – recordava o Sócio número 1 nas lonjuras do pensamento. E concluiu: – Mas foi só por seis meses, porque começou a me dar uma tosse danada.

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