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Cláudio Vieira: ‘De olho no Malandro Histórico’

Os primeiros sambas que Monarco compôs na Portela foram em parceria com Alcides. Mas ao contrário de tantas outras vezes, agora Alcides caprichara nos versos que enalteciam a musa – o que valeu até um elogio de Dona Guiomar, mulher do “Malandro Histórico”.

monarco

– Até que enfim vocês fizeram um samba decente. Até hoje, o que tenho ouvido são sambas em que a mulher é obrigada a se humilhar, rastejando como uma cadela.

Ainda rapazola, Monarco ficou meio encabulado. Explicou que era sempre o parceiro quem fazia a primeira parte e ele, então, apenas se limitava a dar continuidade ao argumento, na segunda estrofe.

– Eu sigo o estilo dele… – justificava.

Dona Guiomar encolheu os ombros e foi para a cozinha. Alcides, então, comentou com o companheiro:

– Não liga, não. Toda vez que eu faço um samba romântico, depois ela vem me questionar: “Alcides, quem é essa pilantra?”

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