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Carnavalescos campeões do Rio de Janeiro analisam a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio

Marcus Ferreira e Tarcísio Zanon apontaram como o ponto alto a escolha da tenista Naomi Osaka para acender a pira olímpica

Atuais carnavalescos campeões do carnaval do Grupo Especial do Rio de Janeiro, os artistas Marcus Ferreira e Tarcísio Zanon, da Viradouro, analisaram a pedido do site CARNAVALESCO a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que aconteceu na manhã desta sexta-feira. O ponto alto para a dupla foi a escolha da tenista Naomi Osaka para acender a pira olímpica.

Fotos: Divulgação/COI

“A tenista Naomi Osaka, que é uma grande esportista e miscigenada, acendendo a pira olímpica, como representatividade achamos muito bacana”, disse Marcus Ferreira.

Ainda sobre a pira olímpica, os artistas contaram que esperavam mais da japonesa e enaltecerem a feita nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

“A gente esperava um movimento maior. Com certeza, a nossa pira, independente de pandemia, que representava o sol, teve mais calor, movimento e beleza. Eles poderiam ter feito uma pira mais bonita e com mais movimento”, explica Tarcísio Zanon.

Os carnavalescos da Viradouro ressaltaram que o comitê organizador dos Jogos de Tóquio teve diversas limitações pela pandemia da Covid-19. Segundo eles, alguns pontos que acrescentariam no espetáculo não puderem ser utilizados.

“Assistimos juntos e a sensação que tivemos que esse período pandêmico atrapalhou e muito a questão do espetáculo. Fica difícil de comparar a nossa abertura no Rio pelo período diferente. A gente esperava mais pelo sentimento do Japão que tem grande representatividade. O ponto fraco foi a falta de interação cênica, bailarinos, mas que observamos que foi de fato pela a pandemia. Eles tiveram que minimizar a questão do espetáculo”, comentou Marcus Ferreira.

Tarcísio e Marcus contaram que sentiram mais referências ao teatro Kabuki (a arte de cantar e dançar), que é conhecido pela estilização do drama e pela elaborada maquiagem utilizada pelos seus atores.

Foto: Divulgação/COI

“A presença do teatro Kabuki, que é muito representativo da cultura japonesa, ficou bem tímida. Poderia ser melhor explorado. O efeito do mapa-múndi com os drones não foi mirabolante, em se tratando de Japão e a tecnologia que possuem. Esperava mais do simbolismo dos origamis caindo do céu. Achamos um pouco simplório. Faltou também o calor, acho que poderia ter o sentimento maior pelo que o mundo está vivendo”, disse Marcus Ferreira.

Foto: Divulgação/COI
Foto: Divulgação/COI
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