A Imperatriz gravou as bases de bateria no CD da Série A para o Carnaval 2020 na Companhia dos Técnicos, estúdio localizado em Copacabana. A gravação foi cercada de expectativas pois trata-se de um dos maiores sambas da história da escola, apresentado em 1981. Arthur Franco, intérprete oficial da escola, revela que não criou nada muito diferente da gravação original, realizada por ninguém menos que Dominguinhos do Estácio.

“A preocupação é fazer algo no mesmo nível do que fez o Dominguinhos em 1981. A gravação ficou muito gostosa e colocamos o samba no lugar. Adorei quando recebi de novo a oportunidade de gravar um samba já cantado na avenida. Eu tenho características diferentes do Dominguinhos, mas a ideia foi não inventar nada para não descaracterizar o samba. Ajustei alguns vícios de linguagem como o ‘vou me embora’. O restante é deixar o samba brilhar”, disse.

Em conversa com o site CARNAVALESCO, mídia parceira da Lierj nas gravações da Série A, o diretor de harmonia Jorge Arthur endossa a opinião do intérprete e revel em qual andamento o samba foi gravado.

“O andamento que usamos ficou bem bacana, adequado aos dias de hoje. Nossa gravação está bem cadenciada e o público vai adorar. É um samba de 1981 e o menos é mais. Não inventamos nada, gravamos em 138 bpms. Estamos prezando o canto e evolução do componente, pensando sempre no desfile”, finaliza.

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