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Carnavalesco da Mancha Verde conta suas inspirações para fantasias e promete grande desfile em 2024

André Machado irá fazer o seu segundo desfile na agremiação

Por Fábio Martins e Gustavo Lima

A Mancha Verde realizou na noite do último sábado, em sua quadra, a ‘Festa dos Pilotos’ e apresentou as fantasias que os componentes irão usar no desfile de 2024. Em live, o evento teve como atração o espetáculo “Um Reencontro com o Brasil”, que foi idealizado pela “Fundação Brasil Meu Amor”. Após o show, a ala musical comandada pelo intérprete Freddy Vianna cantou alguns sambas históricos e deu-se início ao lançamento dos protótipos.

André Machado, carnavalesco da agremiação, explicou todos os significados das fantasias enquanto os componentes de cada ala entravam para se apresentar. Vale destacar a vestimenta da ala das baianas, que foi bastante aclamada pela comunidade presente. O CARNAVALESCO conversou com André e o artista detalhou o modelo de pesquisa para a concepção das fantasias.

“Quando o Serdan passou para mim a ideia do enredo, a primeira coisa que eu fiz foi fazer uma pesquisa a fundo de como eu poderia encantar as pessoas, principalmente na questão das cores. Depois veio o sorteio, calhou de a escola ficar na sexta posição do primeiro, o que eu acho maravilhoso. Vamos pegar a noite e o amanhecer. A gente começa o nosso desfile com muito dourado e branco, partimos para o colorido e fechamos o desfile com muito verde, até para respeitar as cores da escola. Nosso enredo para quem achava que iria falar de agronegócio, na verdade vamos falar do amor do homem pelo campo. Pela terra é de onde a gente tira o nosso sustento. Através da lenda de Ocô, que era uma pessoa comum e Olorum pediu para ele plantar e criar agricultores junto com Ogum que forjou a ferramenta do homem do campo. A gente faz essa viagem por essa lenda. Vamos fechar falando da sustentabilidade e o quanto o homem do campo pensa nisso na sua observação diária. Quem planta tem fé e a gente vai passar essa mensagem”, contou.

Horário distinto

A Mancha Verde pegou um horário que não é o habitual para a escola nos últimos anos. Desfilar na sexta posição, certamente irá pegar um pouco da luz do dia. É sabido que muda algumas coisas, mas o artista disse que não vê problemas e acha bastante romântico o fato de pegar o dia clareando. “Talvez eu seja o carnavalesco que mais fechou desfiles na luz do dia. Alguns dos maiores desfiles de São Paulo e Rio de Janeiro aconteceram no amanhecer. Eu gosto muito desse negócio de começar a noite e terminar amanhecendo. Acho isso bem romântico. Eu trabalhei as cores da escola em cima disso. A Mancha Verde tem tudo para fazer um grande Carnaval, temos uma equipe muito boa, tudo que eu sonhei conseguiram fazer da melhor forma e a gente teve tudo para fazer um grande desfile”, disse.

Relação com o samba

Durante a apresentação das fantasias, dentro da leitura, André Machado lia o texto das fantasias já com o samba de 2024 inserido no contexto. De acordo com o carnavalesco, isso ocorreu devido ao fato de colocar o componente por dentro do enredo. A ideia é saber o que eles estão cantando. “Essa semana eu escrevi esse e aproveitando o samba, até para as pessoas que vão desfilar e estariam na quadra hoje, saber que trechos daqueles sambas já contam aquela fantasia, até para identificação imediata. A pessoa saber o que está cantando e representando. Todos os serão repassados aos chefes de ala, que irão encaminhar aos componentes. Eu acho muito interessante isso, onde quando o componente for perguntado do significado daquela fantasia ele já vai saber responder”, declarou.

A vestimenta preferida

Às vezes um carnavalesco tem aquela fantasia ‘xodó’, que é a que mais representa o enredo, estética ou a sua própria característica de desfile. Segundo André, ele tem três preferidas, sempre incluindo a gigante vestimenta da ala das baianas. “Tenho a fantasia das baianas, mas eu também gosto bastante dos ‘Barões do Café’. É um figurino mesmo. Eu sou formado em desenho de modas e figurino e então tenho livros e pesquisei para tentar passar o mais real possível do que foi a época. A fantasia roxa do ‘Ciclo da Borracha’ é uma das que eu mais gosto”, completou.

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