Rodolfo Massafera é mais um felizardo que terá a oportunidade de participar do primeiro reality show do carnaval. Ele não fica de fora de um desfile, seja como destaque ou nos bastidores. Nas redes sociais se declara “amante do carnaval”. Massafera ama a folia e pretende mostrar no jogo um lado que poucos conhecem, totalmente diferente das polêmicas das redes sociais. O site CARNAVALESCO conversou com o sambista e futuro publicitário, que ainda não sabe o que fará com o prêmio, caso seja o vencedor. Confira a entrevista na íntegra.
– O que representa participar do primeiro reality show do carnaval?
“A proposta realmente me surpreendeu. Convivemos com algumas pessoas das escolas de samba, mas são poucas as que temos convívio mais íntimo. Esse período será para mim um desafio imenso, afinal conviver com outras pessoas com pensamentos diversos, mas um sentimento comum de amor ao carnaval será contraditório e agregador”.
– O que o público pode esperar da sua participação no programa?
“Conhecer o Rodolfo de verdade! Aquele que a família ama, que os amigos verdadeiros respeitam e não ver somente as declarações polêmicas das redes sociais. Sou sincero, mas busco a lealdade como uma diretriz da minha vida”.
– Sem desfile em fevereiro e os ensaios, o programa pode amenizar essa saudade dos sambistas?
“Acredito que o impacto do Covid-19 nas vidas de todos nós, sambistas ou não, é sem igual. O entretenimento vendo pessoas conhecidas do carnaval pode amenizar, mas de coração para um sambista não ouvir o hino de sua escola e ver seu pavilhão rodando é uma dor sem tamanho”.
– Conte sua história com o carnaval. Seu primeiro desfile e o que já fez.
“Minha trajetória acredito que é diferente da maioria dos participantes do reality. Dediquei minha vida ao carnaval nos bastidores. Integrei as equipes dos principais ateliês de confecção de fantasias do carnaval, vesti musas, rainhas, destaques, casais de mestre-sala e porta-bandeira, além de comissões de frente. Pude em algumas oportunidades desfilar como destaque, mas minha paixão é ajudar o carnaval nos bastidores. Meu primeiro desfile foi em 94 ou 95, não lembro exatamente, pela Leandro De Itaquera, e de lá pra cá vi o carnaval se transformar e se reinventar. Como desfilante passei pela Nenê de Vila Matilde, Águia de Ouro, Mocidade Alegre e Vai Vai. Como profissional de ateliês acredito que a maioria das escolas de samba já tenham recebido algum trabalho feito por mim”.
– O que pretende fazer com o prêmio de R$ 5 mil caso vença o reality?
“Ainda não pensei, mas certamente irá me ajudar em alguns projetos pessoais”.