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Cabine a cabine: como foi o desfile da Mocidade na avaliação do site CARNAVALESCO

Terceira escola a desfilar no último dia de desfiles do Grupo Especial, a Mocidade Independente de Padre Miguel apresentou o enredo “Batuque ao Caçador”. A reportagem do CARNAVALESCO esteve disposta nos módulos de julgamento do Sambódromo e realizou uma análise da apresentação da agremiação em oito quesitos, exceto bateria.

Comissão de Frente
Terceira escola a entrar na avenida, a Mocidade de Padre Miguel arrebentou na comissão de frente, seguindo uma linha de grandes comissões feitas pela dupla Jorge Teixeira e Saulo Finelon. A escola um dos contos fundadores da história de Oxóssi. Um aproveitamento perfeito do tripe que acompanhava a comissão, tudo muito bem encenado e executado. No segundo módulo, um dos tambores passou apagado na apresentação.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira
Um dos melhores casais da noite veio da Mocidade O mestre-sala Diego Jesus e a porta-bandeira Bruna Santos formaram uma dupla incrível, com um bailado ágil, combinando com a bateria, com o samba, tudo muito bem sincronizado e executado. Um belíssimo trabalho com uma coreografia forte e permeada de elementos afros que coroaram a coreografia.

Harmonia
Um canto muito forte e bonito veio da Mocidade, com uma ou outra oscilação, mas, em geral, um desempenho muito bom e empolgante, com destaque para a ala “As penas de Oxalá”, que cantou muito forte e empolgada. Destaque também para o carro de som porque o bom desempenho dele contribuiu para o canto da escola.

Enredo
A escola teve uma apresentação um pouco confusa em alguns momentos, com falta de maior clareza, mas foi muito feliz na riqueza de pesquisa, na riqueza cultural de tudo que foi apresentado. A escola trouxe as origens do orixá, a relação com outros orixás, a relação com Ogum, as lendas relacionadas a Oxóssi, o sincretismo em terras brasileiras, se transformando em São Sebastião, além do surgimento da umbanda por aqui.

Evolução
Simplesmente mais uma escola que passou aperto nisso. A escola começou com bastante dificuldade para colocar alegorias na avenida, com atrasos ao se colocar os destaques em carros. A escola enfrentou problemas no acoplamento do abre-alas, parando muito ao longo da avenida, um ritmo oscilante com escola hora lenta demais, parada, outras correndo para compensar. Foi bem complicada a evolução da escola. O abre-alas travou no módulo 3 e abriu um grandioso clarão na frente da terceira cabine de jurados. Aos 50 minutos de desfile e a escola ainda passava a ala 6 “Ossain – O Mestre da Cura” em frente ao setor.

Samba
O samba foi um ponto alto da escola, tanto com o desempenho excelente de Wander Pires quanto dos apoios do carro. Tudo muito bom, samba super bem cantado e empolgante, com reflexos na boa desenvoltura da escola e da resposta das arquibancadas. O refrão é o melhor do carnaval, mas a “areretização” ficou devendo por conta da complicada evolução.

Fantasias
Com cores vibrantes, fortes, muito brilho e um grande trabalho estético, Fabio Ricardo fez um belo trabalho com as fantasias. O que se viu foi muito luxo, muita beleza com uma paleta de cores e um trabalho estético que sem dúvidas foi um dos pontos de destaque da escola. Tal beleza podia ser vista em diversas alas, como “Ancestralidade Independente” e “As cartas de Daomé”.

Alegorias
A beleza e o trabalho impecável, inclusive com os acabamentos, nas fantasias não se refletiu da mesma forma nas alegorias. Muitos erros e problemas. O abre-alas entrou com muita dificuldade no seu acoplamento, além de muitos erros de acabamento no carro. O segundo carro, representando o reino de Oxalá, também trazia problemas e acabamento, especialmente nas pernas do elefante do carro, partes mal coladas. O mesmo se repetiu na terceira alegoria, que estava com um acabamento bem ruim na parte traseira.

Participaram da cobertura José Luiz Moreira, Yuri Neri e Dyego Terra

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